quarta-feira, 28 de maio de 2008

Raízes do Credo Social de Wesley até o século XIX - I Parte

Raízes do Credo Social de Wesley até o século XIX
Por José Geraldo Magalhães Júnior

A 57ª Semana Wesleyana começou nesta segunda, 26 de maio, pela manhã com uma pré-palestra ministrada pelos professores da Fateo, José Carlos de Souza e Douglas Nassif Cardoso sobre o tema “Raízes do Credo Social: de Wesley até o séculoXIX”. No primeiro momento da palestra, o prof. José Carlos fez menção às raízes doCredo Social, ou seja, um grupo de clérigos metodistas que fundou, em dezembro de1907, a Federação Metodista para o Serviço Social, que incluía muitas medidas dareforma social. No ano seguinte, duas decisões importantes serviram como marco para oCredo Social: a primeira foi a Conferência Geral da Igreja Metodista Episcopal em1908, que adotou o documento como o Credo Social Oficial. A segunda foi, nestemesmo ano, a formação do Conselho Federal das Igrejas em Cristo, que tambémincorporou o Credo Social como um documento de referência.


Nesse processo duas personalidades são lembradas: John Wesley (1703-1791) eo teólogo batista, expoente do Evangelho Social, Walter Rauschenbusch (1861-1918).“Para Wesley, em seu texto Marcas de um Metodista, de 1742, o caráter de ummetodista não tem intenção de se distinguir dos outros homens a não ser pelosprincípios do cristianismo” relembrou o professor José Carlos. Por outro lado, Rauschenbusch estabeleceu uma distinção entre o que chamou de “antigo evangelho dasalvação” e “o novo evangelho do Reino de Deus”. Diz ele, “Não se trata de levarindivíduos para o céu, mas transformar a vida aqui na terra na harmonia do céu”1. Eleexpressa a restauração da antiga fé que em algum processo da história se perdeu. “Opovo de Deus nunca se eximiu de sua responsabilidade ou criação em geral, masprincipalmente frente aos excluídos, pobres, mulheres, crianças, oprimidos e rejeitados.Portanto, o credo social é tido como um elemento fundamental da herança cristã”,afirmou professor José Carlos.


As palavras de um dos Pais da Igreja, João Crisóstomo, também foram citadasem sua fala ao referir sobre o período medieval, Reforma e época atual: “Vale muitomais nutrir a Cristo que tem fome, que ressuscitar os mortos em nome de Jesus”.“Existem raízes profundas na fé que professamos”, acrescentou.
Veja a continuação do texto em Parte II

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