tag:blogger.com,1999:blog-79039689713784573592024-03-05T19:17:13.297-08:00Reflexões pastoraisAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.comBlogger141125tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-43457288906362610102013-07-06T20:24:00.003-07:002013-08-31T19:16:08.349-07:00Reportagem da viagem na Amazônia. Assista!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Em 2013 tive a oportunidade de acopanhar um grupo de norte americanos em uma viagem missionária no Amazonas. Experiência marcante que registrei nesse pequeno vídeo.Foram cinco dias nas águas dos rios Negro e Solimões atendendo às comunidades ribeirinhas. Assista!
<object width="560" height="315"><param name="movie" value="//www.youtube-nocookie.com/v/QsGR735wrg8?version=3&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="//www.youtube-nocookie.com/v/QsGR735wrg8?version=3&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="560" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-40544441165612183082013-06-11T07:29:00.002-07:002013-06-11T07:32:45.672-07:00Profissionais buscam qualificação na área de estética <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
O mercado da estética não pára de crescer. No grande ABC salões de beleza são abertos todos os anos. O que significa oportunidades de trabalho e renda. Somente no grande ABC, são mais de 30 mil pessoas formalizadas como empreendedor individual. A Consultora Jurídica do SEBRAE, Cíntia Bertão, explica como se formalizar e os cuidados necessários após realizar o cadastro.
Produção: Camila Luz
Reportagem: José Magalhães
Edição: Mariana Santos
Visite o Portal RROnline: http://metodista.br/rronline <br />
<div style="text-align: center;">
<object height="368" id="player_13326166" width="457"><param value="true" name="allowfullscreen"/><param value="http://player.mais.uol.com.br/embed_v2.swf?mediaId=13326166&tv=0" name="movie"/><param value="always" name="allowscriptaccess"/><param value="window" name="wmode"/><embed id="player_13326166" width="457" height="368" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" src="http://player.mais.uol.com.br/embed_v2.swf?mediaId=13326166&tv=0" wmode="window" /></embed><noscript><a href="http://mais.uol.com.br/view/13326166"></a></noscript></object></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-3259671833868377582013-06-08T13:26:00.000-07:002013-06-08T13:35:08.391-07:00Grafiteiro faz viagem ao futuro nos muros da Metodista<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13px;">Uma segunda paixão que tenho além da teologia é o jornalismo. Sempre tenho em mente que é preciso fazer o que se gosta para ser feliz. Vou usar esse espaço para publicar alguns vídeos, reportagens impressas e online para compartilhar um pouco do meu trabalho. O vídeo abaixo, foi em um evento na Universidade Metodista de São Paulo - Umesp que aconteceu no sábado, dia 8 de junho. (</span>Fonte: <a href="http://mais.uol.com.br/view/9p4y0ig452qu/grafiteiro-faz-viagem-ao-futuro-nos-muros-da-metodista-04020E983866E0A14326?types=V&" rel="nofollow" target="_blank">Uol/Rudge Ramos Online</a>).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13px;">O cotidiano e a cultura popular são as principais inspirações do grafiteiro Thiago Vaz em murais, graffiti e outras intervenções urbanas. O morador de Ribeirão Pires/SP começou a fazer arte na parede dos fundos da casa dos pais, em 1998. Hoje, além das ruas e muros do ABC, também leva o trabalho para outros estados e atua em oficinas de artes em Santo André.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13px;">O artista retratou a imigração temporal no muro da Universidade durante o 1º CAP - Cultura, Arte e Periferia, da Universidade Metodista de São Paulo.</span></div>
<span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 13px;"><br /></span>
<object height="360" id="player_14483818" width="480"><param value="true" name="allowfullscreen"/><param value="http://player.mais.uol.com.br/embed_v2.swf?mediaId=14483818&p=related" name="movie"/><param value="always" name="allowscriptaccess"/><param value="window" name="wmode"/><embed id="player_14483818" width="480" height="360" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" src="http://player.mais.uol.com.br/embed_v2.swf?mediaId=14483818&p=related" wmode="window" /></embed><noscript><a href="http://mais.uol.com.br/view/14483818">Grafiteiro faz viagem ao futuro nos muros da Metodista</a></noscript></object><br />
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-61500706399375996642013-05-28T11:40:00.002-07:002013-05-28T11:40:44.720-07:00Ação de Deus no silêncio: desafios para a Igreja no livro de Ester<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxX9VRTKHhcHGeldBKytCMIEhNafgmFMcXDA90lEr9MrxDFUd4UMc103GMonfFG0EDzPG6DtUnjf-Pl5oGNRhJ8QxZ4T_C2J3D25nAiKUaTh9BHA3sCl8C8f3fsgBfVLAxqZ32rSmJdyY/s1600/o-que-pode-significar-o-silencio-de-deus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxX9VRTKHhcHGeldBKytCMIEhNafgmFMcXDA90lEr9MrxDFUd4UMc103GMonfFG0EDzPG6DtUnjf-Pl5oGNRhJ8QxZ4T_C2J3D25nAiKUaTh9BHA3sCl8C8f3fsgBfVLAxqZ32rSmJdyY/s320/o-que-pode-significar-o-silencio-de-deus.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Deus não é citado no livro de Ester. O Espírito Santo também não. No entanto, Deus age em silêncio. A providência divina é simplesmente à ação d’Ele por meio do seu povo. Deus põe algumas pessoas à frente das demais, para poder salvar através das atitudes delas, os seus escolhidos e toda a nação. Por essa razão, o talento que Deus lhe deu precisa ser exercitado em favor de todas as pessoas, em benefício de todos aqueles que necessitam.</div>
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<br /></div>
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Nos dois primeiros finais de semana de maio tive a oportunidade de ir ao Amazonas acompanhar um grupo de voluntários em missão como jornalista e, obviamente como pastor. Foram 16 voluntários, dentre eles médicas, dentistas, enfermeiros, professoras e pastores. Navegamos pelos rios Negro e Solimões no Barco Hospital Metodista para dar assistência médica, odontológica, espiritual e educação às comunidades ribeirinhas. Foram oito comunidades visitadas – quase 500 pessoas beneficiadas pelos voluntários que colocaram os dons em prol do Reino de Deus. Só foi possível levar o evangelho integral aquelas pessoas porque houve disponibilidade e amor a missão.</div>
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Algo que para nós é comum, como por exemplo, um par de tênis, sandálias, calça jeans, para a população ribeirinha, quase não existe. As pessoas que moram às margens dos rios, na maioria das vezes, andam descalças ou de chinelo e bermudas, porque durante as cheias, os rios aumentam o nível das águas e elas vivem praticamente ilhadas, isoladas e distantes de Manaus. Atendimento médico pelo município, quando tem, é uma vez por mês. Ouvi histórias de Agentes Comunitários de Saúde que já fizeram partos dentro de canoas porque não dava tempo de chegar às unidades de saúde. </div>
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<br /></div>
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As devocionais diárias e experiências vivenciadas durante o dia e compartilhadas à noite, novamente me chamaram à atenção. O processo de conversão passa sim, pelo emocionalismo, pela empolgação da descoberta do evangelho, mas, sobretudo, pela justiça e amor. Ao converter a Cristo, nos convertemos também à justiça. Há pessoas que precisam da sua ação, de sua atitude, de uma palavra amiga, de um conforto espiritual. A missão acontece do lado de fora da Igreja, vai além da instituição religiosa, seja ela qual for.</div>
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<br /></div>
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Quanta pressão o povo judeu passou nos dias de Ester. Mas havia entre eles pessoas que tiveram a oportunidade de agir por meio de recursos humanos e políticos, sob a inspiração silenciosa do Espírito Santo de Deus, e de obter a salvação do povo. Normalmente é assim que Deus faz. Ele age por meio das pessoas! Da mesma maneira Jesus alertou os discípulos sobre as dificuldades que enfrentariam, e com isso, eles passaram a questioná-lo sobre onde está o Reino de Deus. A resposta foi bem prática: “O Reino de Deus está entre vós” (Lc 17.21).</div>
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<br /></div>
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O livro de Ester nos ensina a arte de governar, a arte de conviver politicamente, de usar a influência das pessoas que exercem autoridade para obter a prática da justiça e o bem das pessoas que necessitam de socorro. Você tem muito a contribuir! Há pessoas ao seu lado que estão aguardando a sua atitude, sua manifestação para que o silêncio de Deus se manifeste por meio de sua vida e alcance outras vidas.</div>
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<br /></div>
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Deus abençoe ao estudar o livro de Ester.</div>
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<i>Do amigo e pastor José Geraldo Magalhães Jr.</i></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-45063008647668064092012-01-31T08:44:00.000-08:002012-01-31T08:44:58.697-08:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIVv7w3YddEbA7iH2HSRrhkzMxr599KbQL87c3CSq0QbcLR-KyTFTLoFaVDGf9qCmDh1aJFi_5OqU_50oFW9cx4DQ8SYMAU_rGKvMbGu4URVCnHqXZaNg_0haCqZJSt6PZtP72YN9Jq5A/s1600/leitura_4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIVv7w3YddEbA7iH2HSRrhkzMxr599KbQL87c3CSq0QbcLR-KyTFTLoFaVDGf9qCmDh1aJFi_5OqU_50oFW9cx4DQ8SYMAU_rGKvMbGu4URVCnHqXZaNg_0haCqZJSt6PZtP72YN9Jq5A/s200/leitura_4.jpg" width="156" /></a></div>
Ler é uma tarefa que nem todos gostam. Por meio da leitura descobrimos os valores da vida, ainda mais quando se trata da história de um povo. Estou postanto um <a href="http://www.4shared.com/office/jJIoyGH1/plano_de_leitura_Bblica.html" target="_blank">cronograma </a>de leitura bíblica em um ano. No programa consta as leituras indicadas e um gráfico do que já foi lido e o restante que falta. Começamos hoje, dia 31 de janeiro. Est9ou postando também nas redes sociais do Facebook no evento <a href="https://www.facebook.com/?ref=tn_tnmn#%21/josegeraldomagalhaes/posts/355363987809796?notif_t=share_comment" target="_blank">LER A BÍBLIA EM UM ANO</a>.<br />
Leia com a gente e compartilhe os pontos interessantes que encontrou em sua leitura diária. Deus abençoe sua vida! <br />
<br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-64799120745772227552011-09-12T13:03:00.000-07:002012-01-31T08:45:11.020-08:00História da Beleza<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;">
<smallfrac m:val="off"><dispdef><lmargin m:val="0"><rmargin m:val="0"><defjc m:val="centerGroup"><wrapindent m:val="1440"><intlim m:val="subSup"><narylim m:val="undOvr"></narylim></intlim></wrapindent></defjc></rmargin></lmargin></dispdef></smallfrac></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkXjoSRrN0E2bYduE305fTO4l41hpGQPno_CclVyZTu4HtdKWA5H_mTmJozLm4_HFl2m7c2MQAYd9x85b6pkM-27_BgGiCe2_lb6M0EPIohaYBwpRHHl0zOs5aNHQM_OfJXSoVEiUwKnU/s1600/historia-da-beleza.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkXjoSRrN0E2bYduE305fTO4l41hpGQPno_CclVyZTu4HtdKWA5H_mTmJozLm4_HFl2m7c2MQAYd9x85b6pkM-27_BgGiCe2_lb6M0EPIohaYBwpRHHl0zOs5aNHQM_OfJXSoVEiUwKnU/s200/historia-da-beleza.gif" width="145px" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Me aventurei a ler um livro sobre a<i> História da Beleza</i> do italiano, Humberto Eco. Saí um pouco do "padrão" teológico dos textos aqui postados. O autor é conhecido pelos romances, como por exemplo, "O Nome da Rosa". Espero que as mais de 400 páginas possam ser uma verdadeira viagem pela História da Beleza percorrendo a Grécia e Roma antigas, sobretudo, desfrutando de textos de Platão, Kant, Dante, Engel e outros clássicos para entender a história do homem, da arte, sobretudo, do olhar. Esse livro foi uma inspiração para escrever o texto abaixo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Desde a antiguidade que existem padrões de estética que, de certa forma, foram se adaptando com o passar dos anos. Sem dúvida alguma, no século XX, houve uma evolução da beleza e do bem-estar. Neto (1996) chega afirmar que “o corpo é à base da percepção e organização da vida humana nos sentidos biológico, antropológico, psicológico e social”<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7903968971378457359#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[1]</span></span></span></a>. Desta forma, podemos considerar os sentidos do agir, sentir, pensar, falar que representam os modos e estilos de vidas diferentes se levarmos em consideração determinado grupo social.</span></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">A História da Beleza de Humberto Eco é uma das obras clássicas que tratam o tema. O escritor italiano conhecido por romances, como por exemplo, O Nome da Rosa, descreve um improvável explorador do futuro que retorna ao recém terminado século XX para descobrir o que era acatado belo em nosso tempo, Eco declara: “(o explorador) Será obrigado a render-se diante da orgia de tolerância, de sincretismo total, de absoluto e irrefreável politeísmo da Beleza”<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7903968971378457359#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[2]</span></span></span></a>. O que mais cativa na leitura da obra, é a erudição de Eco sem ser pedante em momento algum. </span></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Antes de chegar ao século XX, ele passeia pela Grécia e Roma antigas, pela Idade Média, Renascimento, pela estética vitoriana do século XIX, se apoiando, sobretudo, nas obras de Platão, Kant, Dante, Hegel e Kafka. Uma verdadeira viagem pela história do homem, da arte e, principalmente, do olhar.</span></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Diante desse fenômeno explorado, principalmente no século XX e XXI, o corpo é socialmente construído como parte da cultura que nos leva a interpretá-lo, seja para embelezar ou marcar uma determinada classe social como pertencimento ou exclusão a determinado grupo na sociedade. O corpo é, e sempre será submetido a vários tipos de transformações, mesmo que para isso seja preciso ocorrer algumas alterações de valores para o meio em que vive. </span></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Ao abordar o século XX em A História da Beleza, Eco pesquisa temas como a estética do consumo (a beleza atrelada ao valor comercial dos produtos) tão presente na primeira década do século XXI. Será o corpo uma máquina em ação? Segundo Mendes e Nóbrega<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7903968971378457359#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[3]</span></span></span></a> (2004. P.25) o corpo humano recebe uma instrução que o analisa apenas em sua aparência mecânica, ou seja, abre-se a possibilidade para uma remodelação e reconstrução transformando-o em um objeto rentável.</span></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt;">Nunca se falou tanto do corpo como hoje, nunca se falará tanto dele amanhã. Um novo dia basta para que se inaugure outra academia de ginástica, alongamento, musculação; publiquem-se novos livros voltados ao autoconhecimento do corpo; descubram-se novos preconceitos quanto à sexualidade, outras práticas alternativas de saúde; em síntese, vivemos nos últimos anos perante a incontestável re-descoberta do prazer, voltamos a dedicar atenção ao nosso próprio corpo<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7903968971378457359#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[4]</span></span></span></a>. (Codo e Senne 1985.)</span></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;"> Frente a essa relação instituída com o corpo, que traçamos nosso parecer sobre a cultura atual e a inquietação com a estética, pois além da busca inconstante pelo belo há, de acordo com Neto (1996), um "narcisismo e um individualismo exacerbados que levam as pessoas a acreditar no elixir da vida, em poções mágicas, na juventude eterna". </span></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">A busca por um determinado “padrão” estético tem levado ao consentimento público de desiguais, recursos para se chegar a esse tipo ideal de corpo exigido ou idealizado pela sociedade. A filósofa norte-americana, Susan Bordo (1993), advoga que a fantasia de estabelecer um corpo perfeito e esteticamente belo, é nutrida pelo capitalismo consumístico. Ela aponta ainda que uma indústria e uma ideia alimentada pela fantasia da reconstituição corporal sem limites, também representa uma provocação à moralidade, à historicidade, e à própria materialidade do culto ao corpo<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7903968971378457359#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt;">[5]</span></span></span></a> (Bordo, 1993).</span></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif; line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">As sociedades modernas impõem às pessoas uma responsabilidade pelo belo, ou seja, pela plasticidade do seu corpo. Logo, tanto os homens como as mulheres buscam uma aparência desejável mesmo que para isso, elas precisam sofrer alguns transtornos à saúde provocados, por exemplo, pela bulimia e o uso impróprio de anabolizantes. </span></div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;">
<br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7903968971378457359#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference">[1]</span></span></a> NETO, Samuel de Souza. Corpo, cultura e sociedade. In: NETO, Samuel de Souza. Corpo para malhar ou corpo para comunicar? São Paulo: Cidade Nova, 1996, p. 09-37.</span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7903968971378457359#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference">[2]</span></span></a> Eco, Umberto. <i>História da Beleza; </i>trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Record, 2004. Pág. 428. </span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7903968971378457359#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference">[3]</span></span></a> MENDES, Maria Isabel Brandão de Souza; NÓBREGA, Terezinha Petrucia. Corpo, natureza e cultura: contribuições para a educação. Revista Brasileira de Educação, n.27, p. 125-137, set/out/nov/dez 2004.</span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7903968971378457359#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference">[4]</span></span></a> CODO, W; SENNE, W. <i>O que é corpo(latria)? </i>São Paulo: Brasiliense, 1985.</span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7903968971378457359#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference">[5]</span></span></a> BORDO, Susan. Il peso del corpo. Milano: Feltrine, 1993.</span></div>
</div>
</div>
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-79375738830619988722011-09-10T09:47:00.000-07:002011-09-10T09:47:22.238-07:00Uma interpretação exegética do Salmo 37<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwtPcKH877IcZpAHoFOAhyphenhyphenLYlThK_pPUehyphenhyphenKP47fHcbJN0Mi7aWZymas2Bjv08egcGJKrSVhSoSDkM9L96yfX9Z3pgCaZJnUonRSAodCqqZgej2fTyRbtZ8zuSn1HfJvxwnJ9yw7apzT0/s1600/salmos_37_5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="285px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwtPcKH877IcZpAHoFOAhyphenhyphenLYlThK_pPUehyphenhyphenKP47fHcbJN0Mi7aWZymas2Bjv08egcGJKrSVhSoSDkM9L96yfX9Z3pgCaZJnUonRSAodCqqZgej2fTyRbtZ8zuSn1HfJvxwnJ9yw7apzT0/s320/salmos_37_5.jpg" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Entrega teu caminho ao Senhor...</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Salmo 37 tem sido usado para justificar a teoria da prosperidade. Segundo essa teoria, o justo, isto é, o crente fiel não passará fome. Eu já vi e ouvi pessoas abastadas justificarem suas recusas em ajudar o semelhante com este texto.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Será que este texto pode ser tomado para essa finalidade? Esta é uma questão importante para o testemunho da igreja. Vamos entender e interpretar o Salmo 37?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Eis que!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Javé apoiará sua mão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Jovem já fui,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">também envelheci;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">mas não vi um justo ser abandonado,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">e sua descendência procurar pão (Sl 37,25).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Vamos interpretar o verso 25.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(1) Não se pode isolar o verso 25 dos demais versos do Salmo 37.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(2) É preciso entender o momento de vida que o salmista passava ao compor esta poesia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(3) Havia um conflito entre justos e injustos nos dias do salmista. Esse conflito trazia-lhe muita preocupação. Este assunto é muito comentado em outros textos:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">... invejei os arrogantes, vendo a prosperidade dos malvados (Sl 73,3).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por que prospera o caminho dos malvados?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por que os apóstatas estão em paz? (Jr 12,1b). </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Socorro, Javé! Não há mais homem fiel!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A lealdade desapareceu dentre os filhos de Adão (Sl 12,2).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O autor do Salmo 37 também estava preocupado com a aparente vida vitoriosa dos arrogantes, presunçosos e orgulhosos de sua condição social.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Não te irrites por causa dos maus,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nem invejes os que praticam injustiça (Sl 37,1).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O conflito, que o salmista está descrevendo, tem dois grupos em duelo: </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(1) De um lado, o salmista usa, doze vezes, um adjetivo para caracterizar o grupo adversário: raxa´, malfeitor. menciona (v. 1a e 9) a existência dos mere´im, imprestáveis, ruins, nocivos, perigosos, mesquinhos (da raiz ra´a´); ele também menciona a presença dos que ´asah ´awelah, os que fazem perversidade ou produzem o erro (v.b) e daquele que fabrica plano vil, mezimah (v. 7b).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(2) Do outro lado estão os sadikim, justos (v.12.16.25.29.32.39), o `ebion, empobrecido (v.14), o yaxar, correto, honesto (v.14. 37), os hasidim, bondosos, piedosos (v.28) e o tam, íntegro (v.37). O salmista descreve a ação dessas pessoas desta forma:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- confiam em Javé, fazem o bem e apascentam a fidelidade (v.3);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- depositam alegria em Javé (v.4);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- deleitam com paz abundante (v.11)</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- recebem apoio de Javé (v.17);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Javé conhece os dias dos íntegros (v.18);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- os justos não se envergonharão nos dias maus/fome, porque Javé os saciará (v.19);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- os justos se compadecem e dão (v. 20);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Javé firma os passos do jovem geber (v.23);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Javé sustenta os jovens pela mão (v.24);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Javé não deixa sua descendência mendigar o pão (v.25);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- a descendência do jovem é uma bênção (v. 26);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Javé dará habitação para sempre (v.27);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Javé jamais abandona os seus fiéis (v. 28);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- os justos possuirão a terra e habitarão nela para sempre (v.29);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- a boca do justo medita sabedoria e fala o direito (v.30);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- o justo tem no coração a instrução e os seus passos nunca vacilam (v.31);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- há uma posteridade para o homem pacífico (v.37); </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- a salvação e a fortaleza nos tempos de angústia vêm de Javé (v.39);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Javé ajuda e liberta os justos (v.40). </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Assim, a afirmação - não vi um justo ser abandonado, e sua descendência procurar pão (Sl 37,25) - tem que ser lida, entendida e interpretada à luz do sustento, apoio, cuidado e ajuda de Deus ao justo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Conseqüentemente,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(a) ser justo não é um título conquistado através do cumprimento de certas formalidades;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(b) ser justo é conseqüência da prática de fé; não importa a riqueza ou a posição social.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(c) o justo não é abandonado ou mendiga pão por seus próprios méritos, mas porque Deus o sustenta. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Assim afirma Isaías:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ele faz forte ao cansado,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Os jovens sse cansam e se fatigam,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">e os moços de exaustos caem,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">sobem como águias,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">correm e não se cansam,</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">caminham e não se fatigam (Is 40,29-31).</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">Colaboração das aulas de exegese na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista co o professor, Dr. Tércio Siqueira.</span></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-54307278399134528082011-09-10T09:31:00.000-07:002011-09-10T09:33:55.058-07:00Quatro diferentes reações para enfrentar situações na vida<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfXjjKVWsu0xIbhzKew00C5yGM56TxG_kCFA7MtdOmXmrgvTK_vSCnSXYH-xtX0LJXN8-BGse_vW4IoSJ9dl61bjDw3V_VG9NdKtLeeDB8MjvvmZA0oOmOml0MG3Aqv5HfatuBR7uxv8E/s1600/tn_pensando-no-pouco-que-ha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="262px" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfXjjKVWsu0xIbhzKew00C5yGM56TxG_kCFA7MtdOmXmrgvTK_vSCnSXYH-xtX0LJXN8-BGse_vW4IoSJ9dl61bjDw3V_VG9NdKtLeeDB8MjvvmZA0oOmOml0MG3Aqv5HfatuBR7uxv8E/s320/tn_pensando-no-pouco-que-ha.jpg" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pensando no pouco que há / Traços de nanquim</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">I. A experiência na vida mostra que, ao enfrentar as aflições da vida, o ser humano tem, pelo menos, quatro diferentes reações: </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Primeira reação:</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Fugir e recusar-se a lutar pela superação dos problemas. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Contexto histórico:</strong> Por razões lingüísticas, provavelmente, o livro de Jonas foi escrito durante o período persa (século V ou IV a.C). Os que retornaram do exílio babilônico trouxeram uma boa experiência com os estrangeiros. Portanto, por que não falar, para eles, dos grandes atos de Deus? Entretanto, crescia, em Jerusalém, um grupo radical que insistia na identidade do povo da Aliança. Daí, a história de Jonas, o recalcitrante.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">No AT, os relatos do chamado de Deus, para uma missão, mostram uma tendência repetitiva: </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">1. Deus chama;</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">2. A pessoa recusa aceitar a convocação; </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">3. Deus insiste no chamado;</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">4. A pessoa decide aceitar o chamado de Deus, e</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">5. Deus envia para uma missão a pessoa chamada. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observação:</strong> O desafio dirigido a Jonas era anunciar a palavra de Deus aos ninivitas, porém ele fugiu, abandonando a missão. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Segunda reação:</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Mentir com medo de ameaças. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Contexto histórico:</strong> Jesus encontrava-se no Sinédrio, o tribunal supremo do povo judeu (anciãos, sumos sacerdotes e escribas), com poderes para prender, contando com uma polícia própria. Havia uma tensão, dentro e fora do recinto, a espera do resultado da pena que seria imposta sobre Jesus. Pedro, diante da pergunta de uma criada sobre sua identidade, ele nega três vezes que seja um discípulo de Jesus (Mt 26,30-35. 69-75).</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observação:</strong> A negação de Pedro tem sua razão no medo do clima desfavorável promovido pelo Império Romano e pela comunidade judaica. Confessar que Jesus é o Cristo e Senhor pode ser fácil na teoria e nas horas de paz; porém, é muito difícil quando se está diante da perseguição ou outras formas de conseqüências desvantajosas. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Terceira reação:</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Revoltar-se contra Deus. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Contexto histórico:</strong> O livro de Números narra um episódio da passagem de Moisés e o povo israelita pelo deserto de Parã. A caminhada pelos desertos, desde o Egito, trouxe, para parte do povo, muita insegurança e desconforto. A narrativa de Nm 14,1-4 reproduz essa revolta: Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Aarão (...) “Antes tivéssemos morrido na terra do Egito (...) e por que Javé nos traz a esta terra para nos fazer perecer (...) (v. 2-3).</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observação:</strong> A revolta do povo contra a decisão de Deus libertar os escravos hebreus atingiu de cheio a liderança de Moisés. Os livros de Êxodo e Números contam que o povo se revoltou várias vezes diante das dificuldades que a missão exigia enfrentar (Ex 14,11; 16,19-21; 17,3; Nm 11,4-6). </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Quarta reação:</strong></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Reagir em fé.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(4) Reagir em fé, colocando-se nas mãos de Deus para enfrentar as vicissitudes da vida.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>A Bíblia narra vários tipos de reações em fé diante das dificuldades:</strong> </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">1) Ser forte e firme</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Contexto histórico: Após o falecimento do grande líder, Moisés, Javé escolhe Josué para substituí-lo. É tempo de dúvida e incerteza em vista da tragédia que envolveu a perda do querido comandante Moisés. É um tempo perigoso para o cumprimento da missão. E Javé adverte ao novo líder: </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sê firme,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">e sê forte!</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Eis que! </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Tu farás este povo herdar a terra que eu jurei dar-lhes a seus pais.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> (...)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Eis que! Então,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Tu prosperarás teus caminhos,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> e tu triunfarás.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Não te ordenei? </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sê firme </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">e sê forte!</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Tu não estremeças,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> e tu não abales.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Eis que! </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Contigo (está) Javé</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> teu Elohim, em tudo que tu andares (Js 1,6.8b-9). </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observação:</strong> Para Javé, a arrancada final para a chegada e estabelecimento em Canaã era o sonho dos hebreus e, muito mais do que isso: era o cumprimento da promessa feita quando eles eram escravos de Faraó. Em primeiro lugar, Javé recomendava a Josué e ao povo: sê firme e sê forte! Não pode haver medo diante dos desafios.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">2) Não deixar de ler a Tora do Senhor </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Contexto histórico:</strong> Os 40 anos de caminhada pelo deserto deram aos escravos hebreus uma preciosa munição. Durante a longa caminhada, eles trouxeram uma história rica de sentido e valiosa para o projeto de construir uma nova sociedade. Não se constrói nada na vida em cima de bravatas, euforias e emoções vazias. É preciso lembrar e celebrar os grandes atos de Javé em favor dos hebreus escravos. É preciso também estudar e obedecer os preceitos de Javé para construir uma comunidade feliz. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tão somente,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Sê firme</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> e sê muito forte para cuidar de fazer </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> conforme toda a Tora que ordenou Moisés, meu servo.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Tu não desvies dela para a direita, para a esquerda, </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> para que tu tenhas sucesso em tudo onde andares.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Tu não apartarás este livro Torá de tua boca,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> e tu monologarás nele dia e noite para cuidar de fazer </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> conforme tudo que está escrito nele (v.7-8 a).</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observações:</strong> Posteriormente, o compositor do Salmo 19 observou que a Torá de Javé é, realmente, o fundamento da prometida e desejada sociedade. Essa comunidade não deve ser estruturada na riqueza, no poder político e na arrogância religiosa, mas baseada na recuperação dos valores da vida plena, na restauração dos incapacitados, da valorização dos pobres e da perpetuação da alegria de todos e todas. Todavia, para que tudo isso aconteça, é preciso cuidar de fazer conforme o Ensino que o Senhor deixou. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">3) Temer e servir ao Senhor.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Contexto histórico:</strong> Josué enfrentava um conflito que se estendeu por séculos: a unidade do povo em torno de Javé. Essa crise não diz respeito somente ao âmbito do culto, mas a unidade em torno da fé tem importância capital para a unidade política de Israel. Como a sociedade israelita tinha sua base no bayit, casa, Josué dirigiu-se à família como a mais antiga forma de comunhão, quer religiosa, quer política. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E agora,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Temei a Javé e</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> servi-o na perfeição e</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> na fidelidade.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Lançai fora os deuses aos quais serviram os vossos pais (...).</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> E se é mal aos vossos olhos servir a Javé,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Escolhei hoje a quem sirvais:</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Se aos deuses a quem serviram vossos pais (...), ou</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Mas, eu e a minha casa serviremos a Javé (Js 24,14-15).</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observação:</strong> Quando o imperador romano Constantino declarou-se cristão, ele buscou a unidade cultual dos/as seguidores/as de Cristo. Entretanto, sua intenção foi colocar o povo cristão sob a sua liderança política. O projeto de Josué foi mais abrangente: ele procurou colocar os israelitas sob a liderança de Javé. </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">4) Não ter medo</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Contexto histórico:</strong> No ano de 701 a.C, o temível Império Assírio cercou Jerusalém. Sua tática era sufocar os moradores, impedindo que eles recebessem água, especialmente. Entretanto, o rei Ezequias (716-687 a.C), prevendo o cerco da cidade, mandou abrir um túnel para conduzir água, da fonte Gion, para dentro dos muros de Jerusalém. Os assírios não tinham idéia dessa fabulosa obra de engenharia. O Salmo 46 é fruto da superação dessa situação perigosa que poderia trazer graves conseqüências para o povo de Jerusalém.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Eloim é para nós um refúgio,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> uma força,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> uma ajuda na angústia muito encontrado.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Assim, não temeremos no transtornar da terra</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> no vacilar das montanhas no coração dos mares.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Bramam e </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> espumam suas águas;</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> estremecem as montanhas em sua altivez. Selah</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Há um rio, </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> seus canais alegram a cidade de Eloim,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> santas moradas de Elion.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Eloim está no meio dela,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> ela não será abalada;</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Eloim a ajuda tomar a direção da manhã (v. 2-6).</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observações:</strong> O salmista interpretou a desistência de invadir e destruir Jerusalém como uma ação salvífica de Javé. Em decorrência disso, ele declara que ter medo, diante das angústias e transtornos, é uma atitude contrária à fé em Deus. O profeta Isaías reforça esta posição, falando para o rei Acaz (736-716 a.C): Se não o crerdes, não vos mantereis firmes (Is 7,9). E o poeta popular diz: “Quem anda com Jesus Cristo não tem medo de assombração”. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">5) Esperar com confiança.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Contexto histórico:</strong> Cada salmo bíblico contém uma história de vida. No Salmo 40, o compositor tinha passado por uma grave situação. Em meio à sua tribulação, ele pediu a ajuda de Javé, foi ouvido e, agora, vem agradecer Seu socorro. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Eu esperei ansiosamente por Javé:</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Ele se inclinou para mim e </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Ele ouviu o meu grito de socorro;</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Ele me fez subir da cova desolada</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> do lamaçal de barro;</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> e Ele colocou meus pés sobre uma rocha,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Ele deu estabilidade a meus passos.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Ele pôs em minha boca uma nova canção,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> louvor a nosso Deus.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Muitos verão </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> e temerão</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> e confiarão em Javé (Sl 40,2-4). </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observações:</strong> Este salmo é a reportagem da superação de um grande conflito. Ele faz lembrar a narrativa de Êxodo 3,7-9 onde Javé, em resposta aos insistentes pedidos dos angustiados escravos hebreus, aproxima dos queixosos e atende-os, tirando-os daquele “lamaçal de barro” para conduzi-los à Canaã, uma terra de mana leite e mel. O segredo é ter esperança no Senhor.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">II. Na Bíblia, quando o povo de Deus enfrentava um problema, ele reunia com a sua comunidade, no culto. Como comunidade, o povo crente tinha duas cerimônias bastante citadas na história bíblica.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(5) Lamentar perante o Senhor (não sacrificar);</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Contesto histórico:</strong> De fato, as lamentações não dependeram do espaço aberto na liturgia do culto público. Entretanto, os salmos de lamentação foram recolhidos a partir do culto no Templo. Esses salmos são provas históricas que a vida nos tempos bíblicos não menos angustiosa do que em nossos dias. Todavia, um detalhe é bastante saliente nessas lamentações: o povo crente queixava, porque confiava na pronta ação de Javé. Eis o exemplo do Salmo 12. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Salva Javé!</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Eis que! </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> O leal está no fim.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Eis que!</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Desaparecem os fiéis dentre os filhos de Adam.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Falsidade eles falam cada um ao seu amigo:</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Lábios bajuladores e duplo coração eles falam. </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Javé corta todos os lábios dos bajuladores,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> a língua do que fala grandezas,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> que dizem: por nossas línguas seremos fortes,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> nossos lábios (são) nossos.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quem (é) senhor para nós?</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Da violência dos miseráveis,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> do gemido dos empobrecidos,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">agora, eu levantarei, diz Javé:</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Eu porei em salvação. Ele respirará para ele.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> As palavras de Javé (são) palavras puras,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> prata refinada na entrada para a terra</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> que é purificada sete vezes.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tu, Javé, nos guardarás,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tu os protegerás dessa geração para sempre.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Por toda parte, os malvados andam,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">quando é exaltada a vileza para os filhos de Adam (Sl 12).</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observações:</strong> Este é uma lamentação comunitária, em vista de uma situação muito grave na comunidade. O salmista pede urgência na solução desse conflito. A ocorrência de, pelo menos, 40 composições com esse tipo literário, leva a crer que havia um espaço na liturgia do culto para as pessoas expressarem suas lamentações. No Salmo 12, o grupo queixa de pessoas más, da sua comunidade, que agridem, especialmente, com palavras. Apesar de sua angústia e decepção, os lamentadores confiam na atuação de Javé. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">B. Trazer à memória a história da salvação (Páscoa).</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Contexto histórico:</strong> A celebração da Páscoa é amplamente registrada do AT e NT. Não se trata de uma mera churrascada. A carne assada, para todos os familiares e agregados tinha um caráter significativo. Eles reuniam para trazer à memória a história da salvação do povo hebreu. Era preciso lembrar intensamente para que a nova geração soubesse que Javé está sempre pronto a ouvir o grito de angústia do povo oprimido, e libertá-lo de todo tipo de opressão.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(...) Quando vossos filhos vos perguntarem: “Que rito é este?”</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> Respondereis:</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> É o rito da Páscoa para Javé que passou adiante das casas</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> dos israelitas no Egito, quando feriu os egípcios, mas livrou</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> as nossas casas (Ex 12,26,28). </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Observações:</strong> Ao longo dos séculos, o povo bíblico celebrou a Páscoa como um memorial da libertação dos hebreus do Egito. É um sinal, isto é, anuncia o milagre da transformação de um povo escravizado em comunidade liberta pela intervenção milagrosa de Deus. A celebração da Páscoa, assim, nutre os celebrantes para a caminhada, enfim, para os embates próprios do dia-a-dia do povo crente. Antes de enfrentar os episódios da “paixão” e “morte”, Jesus prepara os discípulos para os desafios da vida, e diz: (...) no mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo (Jo 16,33).</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><em><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">Contribuição nas aulas de exegese do Dr. Tércio Machado Siqueira, professor na Fauldade de Teologia da Igreja Metodista</span></em></div><br />
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<tr><td style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzEgY4RyWo8oZGi2v7QPH9pTGkg_rE-YD87ivpoMr6esqG_B7s4Z6DdQVOLHo_s3ozm5P_VsKzFWG7WBWoYLidP7CxOVqCFxVARmdjoq-Ys_uzm7Z0qUwYs9T0AKAHk3wWExrANjNk_NI/s1600/Bispo_Peres+%25287%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzEgY4RyWo8oZGi2v7QPH9pTGkg_rE-YD87ivpoMr6esqG_B7s4Z6DdQVOLHo_s3ozm5P_VsKzFWG7WBWoYLidP7CxOVqCFxVARmdjoq-Ys_uzm7Z0qUwYs9T0AKAHk3wWExrANjNk_NI/s320/Bispo_Peres+%25287%2529.JPG" width="320" /></a></span></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Ao lado da esposa, Maria da Penha, o Bispo Peres compartilha sua visão de ministério e como deseja atuar na 3ª Região</span></td></tr>
</tbody></table><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">José Carlos Peres, o novo Bispo da Igreja Metodista, mostra cautela e personalidade meses antes de assumir a presidência da 3ª Região Eclesiástica. Em entrevista ao Expositor Cristão, o Bispo Peres reafirma as marcas de seu ministério: avivamento e santificação. Ele quer seguir os passos do atual Bispo Adriel Maia, mas, promete imprimir um ritmo particular nos próximos anos e incentivar o crescimento da Região.<br />
<br />
<b style="color: #b45f06;">Quais serão os primeiros passos como Bispo presidente da 3ª Região Eclesiástica? </b></span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b> </b>A ideia inicial é ver o encaminhamento que o Concílio Regional vai dar em relação ao Plano Nacional, para depois definir como será a contribuição episcopal. Minha pretensão é dar seqüência em projetos iniciados pelo Bispo Adriel. Se mudar alguma coisa, será na condução pastoral, já que temos estilos diferentes. Como dizem os jovens, temos “pegadas” diferentes. Desde 1988 e 1989, quando comecei como liderança de igreja, escolhi o caminho de avivamento e santificação que tem tudo a ver com metodismo. O avivamento é como que trazer à essência tudo aquilo que foi o metodismo da época de Wesley.<br />
<br />
<b style="color: #b45f06;">O sr. acredita que vai enfrentar dificuldades na 3ª Região, onde nos deparamos com Igrejas e pastores/as mais conservadores/as, ecumênicos, inclusive?</b> </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Como reverter esse quadro? O problema não é a opção teológica que a pessoa faz. Mas é se a pessoa é crente ou não. Tenho convivido com pessoas conservadoras, tradicionais, mas profundamente cristãs que tem a essência da palavra no coração. Nunca tive problemas com essas pessoas. Tenho problemas com quem tem dificuldades com a santificação, com novidade de vida, que tem a santidade como discurso, mas a prática está bem distante disso. Diria que não sou eu que tenho problemas com elas, mas elas que tem comigo porque a resistência está nelas em relação a mim. </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Na prática da santidade, tenho incentivado as pessoas a buscarem o princípio wesleyano de santificação. Isso não passa pelo fato da linha teológica, mas pelo compromisso com a Igreja, Palavra de Deus e opção pelo cristianismo. A pessoa pode ser tradicional, conservadora, carismática ou progressista, mas se for crente e envolver com os princípios da missão e do evangelho, dificilmente se tem problemas. Até porquê uma das marcas do metodismo é a unidade na diversidade. Não precisa ser igual a ninguém para se dar bem comigo, apenas me respeitar e eu respeitá-lo/a. Pontos que não podemos negociar da nossa fé, são os princípios cristãos e, como metodista, o princípio da santificação é inegociável.<br />
<br />
<b style="color: #b45f06;">O sr. passou por quatro Igrejas em 18 anos: Guarulhos, Catedral de São Paulo, Santos e Tucuruvi. Como avalia a itinerância pastoral? </b> </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">A itinerância é uma marca nossa. Da forma como ela se encontra estabelecida na cabeça de muitas igrejas, ou seja, a cada dois, três ou quatro anos tem que trocar o/a pastor/a, creio que não é a melhor itinerância. É preciso discutir isso para se ter uma itinerância mais contextualizada com nossa realidade. As estatísticas apontam que o pastorado mais longo é o que mais faz a igreja crescer. Isso será preciso pensar, até porquê tem-se um projeto aprovado no Concílio Regional que o pastoreio pode chegar até 12 anos; três períodos de quatro. A intenção é não mexer onde há projetos, sonhos, casamento pastoral entre igreja e pastor/a. </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Não vejo com bons olhos a mudança simplesmente por mudar, principalmente se está dando certo. Devo manter um pouco mais esse pastoreio para a igreja local porque é a partir da confiança da igreja no/a pastor/a que ela vai desenvolver os projetos. Às vezes a Igreja não cresce justamente por causa da mudança rápida de pastores/as, além de gerar insegurança na vida da comunidade.<br />
<br />
<b style="color: #b45f06;">O que pensa fazer para levantar as Igrejas com mais de 30 ou 40 anos que estão no Programa de Revitalização de Igrejas - PRI?</b> </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> Penso que dentro da revitalização, precisamos conversar com essas Igrejas. Não acredito que uma decisão regional vai mudar a cabeça das pessoas. É preciso conversar para saber o que elas pensam e qual a razão de tantos anos sem crescimento. O diagnóstico está na Igreja local. Creio que regionalmente vamos encontrar uma fórmula que vai dar uma ajeitada, até porquê quando se observa os documentos, cada igreja tem suas características, seu jeito de ser. </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">As Igrejas que estão no PRI devem ter suas dores, doenças, enfermidades e é conversando que vamos diagnosticar e saber como resolver o problema. Temos muitas ideias, planos aprovados e, um sentimento muito pessoal, é que nos falta uma metodologia segura para colocar tudo isso na prática. Nossa maior crise pela falta de crescimento da Igreja é a falta de metodologia. As ideias estão aí, mas ninguém sabe como colocá-las em prática. Um dos trabalhos que tenho em mente é como desenvolver a metodologia do crescimento saudável na vida da Igreja. <br />
<br />
<b style="color: #b45f06;">O Bispo Adriel está passando o bastão, embora não esteja se aposentando do ministério. O que lhe marcou e o que leva para o início de seu mandado episcopal? </b><br />
Creio que há muitas coisas em dez anos, mas três delas tem uma marca bastante significativa, tomando como experiência o cuidado dele comigo e minha família. A primeira marca foi a presença dele nos momentos que mais precisamos, como por exemplo, a morte de meu pai, meu sogro, a enfermidade de minha esposa e o casamento de meus filhos. Ele sempre esteve presente pastoreando. Isso é uma marca significativa. A segunda marca que tenho que me espelhar é a capacidade de dialogar com os diferentes. É difícil você encontrar uma pessoa que não se relaciona bem com o Bispo Adriel. Ele conversa, se posiciona, escuta e, para quem se relaciona com o público, isso é uma marca que precisa ser considerada. A terceira é a qualidade administrativa. </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Quando olho para a 3ª Região, há dez anos ela estava meio desencontrada, saindo de algumas crises episcopais que foram acontecendo. Nem gosto de relembrar isso, mas com ele a poeira se assentou. A Região conheceu um projeto de longo prazo, se encaminhou, tem um horizonte pela frente e a gente enxerga nosso alvo. Tem outras, mas essas três são fundamentais, basilares no ministério dele que eu quero levar. <br />
<br />
<b><span style="color: #b45f06;">Aproveite a oportunidade e deixe uma mensagem para as pessoas que já passaram em seu ministério pastoral.</span> </b></span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b> Uma mensagem a elas?</b> Se hoje estou onde estou eu devo a cada uma delas. Aquelas que foram bênçãos no meu ministério, que oraram, acreditaram em mim num período que eu nem sabia o que era ser pastor, aquelas que viram em mim a figura de um líder, e divido com elas a alegria desse momento. Sei que algumas pessoas podem ter se entristecido com minha forma de pastoreio. Também aprendi muito com elas. Aprendi que alguns caminhos a gente poderia ter evitado, outros poderíamos ter passado por eles, mas também aprendi ser tolerante, orar mais por elas, buscar mais a face de Deus. </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Todas as vezes que elas endureciam o coração eu buscava mais a confiança em Deus para ter o discernimento pelo Espírito. Acredito que essas pessoas também contribuíram muito para a formação do meu ministério pastoral. Divido com todas elas a alegria desse momento. No pastorado, não foram somente os membros que me deram suporte, alguns pastores também foram amigos importantíssimos, companheiros, conselheiros que deram direcionamento e creram que eu poderia fazer a diferença no pastorado. Minha oração é que Deus possa cobrir todas as pessoas com as mais ricas bênçãos.<br />
<i> </i></span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><i>Pr. José Geraldo Magalhães Jr.</i><br />
<span style="font-size: x-small;">Publicado originalmente no Jornal Expositor Cristão edição de setembro</span></span></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-68630005717563211812011-08-15T20:56:00.000-07:002011-08-15T21:08:16.628-07:00Um Pai com a visão de Deus<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"></div><div closure_uid_b2dwuh="179" style="text-align: center;"><span closure_uid_b2dwuh="178" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Igreja Metodista em Vila Planalto – SBC</strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><div closure_uid_b2dwuh="168" style="text-align: center;"><span closure_uid_37b4lv="133" closure_uid_b2dwuh="174" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Culto de adoração a Deus – Dia dos Pais – Sermão pregado dia 14/08/2011</span></div><div closure_uid_b2dwuh="169" style="text-align: center;"><span closure_uid_b2dwuh="162" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Título:</strong> Um pai com a visão de Deus; Texto: Gn 12.1-3; 13.14-18; 15.1-6; </span></div><div closure_uid_b2dwuh="170" style="text-align: center;"><span closure_uid_b2dwuh="173" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Assunto:</strong> Dependência; <strong>Tema:</strong> Dia dos Pais.</span></div><div closure_uid_4ql04l="155" closure_uid_b2dwuh="170" style="text-align: center;"><br />
</div><div closure_uid_h0kgu9="170" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong closure_uid_h0kgu9="169"> INTRODUÇÃO:</strong></span></div><div closure_uid_b2dwuh="171" style="text-align: justify;"> <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4X6VJTDcPT30SmpmuNCWbLY1fNCRgpqx5jME5k7r09CAwbAcSYdvim03EkWdgMm_-2ZxlSHUBR1jDcI561Gs9Typm6xGj4kYjJzyhrplxz3ddWGJ8FrBZ87xjFsdVfnuzazVER0HLxGA/s1600/rafaeeu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="302px" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4X6VJTDcPT30SmpmuNCWbLY1fNCRgpqx5jME5k7r09CAwbAcSYdvim03EkWdgMm_-2ZxlSHUBR1jDcI561Gs9Typm6xGj4kYjJzyhrplxz3ddWGJ8FrBZ87xjFsdVfnuzazVER0HLxGA/s320/rafaeeu.jpg" width="320px" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eu e meu filho Rafael no Campus da Metodista em 2009</td></tr>
</tbody></table></div><div closure_uid_4ql04l="242" closure_uid_b2dwuh="171" style="text-align: justify;"></div><div closure_uid_b2dwuh="172" style="text-align: justify;"><span closure_uid_b2dwuh="182" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Irmãos e irmãs, este texto menciona um homem que é chamado pelo apóstolo Paulo na Carta aos Romanos de “o Pai da fé”. Tendo em vista que hoje celebramos o Dia dos Pais, meu desejo é compartilhar com vocês uma reflexão sobre um bom PAI. Aliás, a palavra Pai ’ab (aba), tem vários significados, por exemplo: 1) pai de um indivíduo, 2) pode referir-se a Deus como pai de seu povo, 3) cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã, 4) antepassado (avô de uma pessoa), 5) Pode ser entendido como produtor, gerador, 6) também, à benevolência e proteção, cuidado. Portanto, Pai não é somente aquele que gera, mas o que protege e cuida.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><div closure_uid_kq58j6="143"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Fico pensando nos Pais que encontramos nesse Brasil a fora. Mães que exercem o papel de pai, pois por “ene” motivos não têm um pai biológico por perto; fico pensando nos filhos e filhas que tiveram que fazer o papel de pai muito cedo, com dez, onze anos de idade, porque o pai faleceu e eles tiveram que assumir responsabilidades de adultos para cuidar dos irmãos. </span></div><div closure_uid_kq58j6="143"><br />
</div><div closure_uid_kq58j6="143"><span closure_uid_h0kgu9="214" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Jovens e, até mesmo adolescentes que hoje são pais, muitos deles irresponsáveis porque transaram antes do casamento e não quiseram assumir a paternidade, ou seja, só quiseram o prazer sexual. E tem muito crente nesse meio! Não basta se prevenir com preservativos ou anticoncepcionais, mas guardar-se para seu/a futuro/a esposo/a para que as bênçãos de Deus sejam prolongadas na vida do casal. </span></div></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Existem também os pais que fazem de tudo para os filhos, que mudam de cidades para os filhos estudarem, trabalharem. Vão migrando até conseguirem uma estabilidade para a família.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div closure_uid_b2dwuh="183" style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong closure_uid_h0kgu9="215">Explicação:</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span closure_uid_b2dwuh="229" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A história desses pais que largaram suas famílias é um pouco parecida com a de Abrão. Entretanto, Abrão recebeu uma ordem direta de Deus: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei” (Gn12.1). Ou seja, foi um teste de fé. Ele foi chamado a abandonar tudo que era importante para ir para uma terra totalmente desconhecida. Precisamos ter claro em nossas mentes que desde o início da história da Salvação, o plano redentor de Deus é atingir uma grande nação Gn 12.1-3.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span closure_uid_h0kgu9="216" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A intenção de Deus é fazer seu povo prosperar. Nesta passagem Deus promete que Abrão será grande, “pai de uma grande nação”. Tanto o NT como no AT passam pela experiência de buscar o reestabelecimento do ser humano através da redenção, acima de tudo, pelo seu relacionamento com Deus pela fé.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span closure_uid_h0kgu9="213" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Abraão é tido como o “pai” de todos aqueles que seguem o caminho da fé (Rm 4.12). Por meio de Abraão, a quem Deus o tornará em “grande nação”, Deus declara os seus planos para gerar filhos incontáveis (Gn 13.16): “Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência”. Esta promessa é confirmada em Rm 4.13 que diz:</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div closure_uid_b2dwuh="187" style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em closure_uid_b2dwuh="206"><span style="font-size: x-small;">“Não foi por intermédio da Lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé.”</span></em> </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div closure_uid_b2dwuh="185" style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">É pela fé que somos justificados diante de nosso Pai, diante de Deus. Essa promessa feita a Abraão de ser “herdeiro do mundo” corre paralela a de Jesus de que os seus seguidores, que humilham-se em fé, também receberão o “Reino” e “herdarão a terra” (Mt 5.3-5). O que podemos aprender com este homem, o “pai da fé”, nesta noite? Queria falar sobre o “pai da fé”, mas também de nossa responsabilidade como filhos/as de Deus.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<div closure_uid_b2dwuh="197" style="text-align: justify;"><span closure_uid_b2dwuh="189" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Destaco uma <strong><em><u>virtude</u></em></strong> importante que um/a filho/a tem que ter diante do Pai, para ter uma vida abençoada, próspera, uma vida frutífera...</span></div><div closure_uid_b2dwuh="195" style="text-align: justify;"><br />
<div closure_uid_b2dwuh="190" style="text-align: justify;"><span closure_uid_b2dwuh="191" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Que é a obediência </strong></span><span closure_uid_b2dwuh="196" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>(Gn 12.1-2; 13.14-15)</strong> </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span closure_uid_b2dwuh="198" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Há de se destacar algumas características em Abrão: primeiro: ele era um homem de fé, certo? Fez uma jornada de quase 2400 km. Pensa que tinha avião naquela época? Era a pé mesmo, mudando sua tenda de lugar em lugar. Vejamos Gn 13.17-18:</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div closure_uid_b2dwuh="204" style="text-align: justify;"><span closure_uid_b2dwuh="199" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;"><em>“17Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. 18E Abrão mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao SENHOR.”</em></span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span closure_uid_b2dwuh="207" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ao ouvir o chamado de Deus (12.1-4) “Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito...” (v.4). Nem se quer questionou a Deus: Ah, Deus será que vai dar certo? Saiu sem saber para onde ia e, chegou à terra da promessa: Canaã. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span closure_uid_h0kgu9="217" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Como filhos e filhas do Pai, precisamos acreditar nas promessas de Deus porque “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Nm 23.19). Deus prometeu a Abrão e no capítulo 15 Ele cumpre parte de sua promessa que era dar um filho a Abrão. No capítulo 22 Deus pede a Abraão seu filho Isaque em sacrifício. Precisamos entender isso como a dinâmica do Reino de Deus. Deus nos prova a cada instante.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div closure_uid_b2dwuh="208" style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quando um pai sai de casa para trabalhar e promete algo para o filho, a primeira coisa que o pai vai ouvir quando chegar em casa é: “O Sr, trouxe meu presente papai?”. Sabe por que isso acontece? Porque o filho acredita nas promessas do Pai. Portanto, não prometa o que não vai dar. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Confesso que todas as vezes que leio esse texto, percebo que o plano redentor de Deus, se não fosse pela misericórdia do Senhor, tinha tudo para dar errado. Porque Deus faz uma promessa a Abrão de ser “pai de uma grande nação”. Como isso poderia acontecer se Abrão não tinha filhos? Não tinha como ter herdeiros. Novamente Deus lhe faz a promessa de ter um filho. (v. 6) diz que ele “creu no senhor e isso lhe foi imputado (contado) por justiça”.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span closure_uid_h0kgu9="218" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nosso grande desafio é ser uma bênção para nosso Pai celeste e terreno (12.2) “Sê tu uma bênção”. Deus quer de nós, filhos e filhas que sejamos uma bênção em tuas mãos, em nosso lar; ser um pai abençoador. É ter a visão de Abrão. Depois de uma contenda entre os pastores de Abrão e Ló (13.7-13) eles separam-se e Deus diz a Abrão (13.14): ... “ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente”. Ou seja, aonde você conseguir enxergar te darei por herança. Precisamos ter essa visão e olhar além.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<div closure_uid_h0kgu9="219"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Interessante irmãos/ãs, porque o futuro do ser humano depende de suas escolhas. Quando Abrão estava para se separar de Ló (13.7-13); Abrão propõe que Ló escolha a direita ou à esquerda. Então, Ló, ergue os olhos (13.10) e vê toda a Campina do Jordão e escolhe para si, ou seja, foi ele para o Oriente. O que ele não contava é que lá estava Sodoma e Gomorra, um lugar de perdição total. Nós somos frutos de nossas escolhas. Se eu escolher obedecer ao Senhor, ao Pai, serei abençoado/a. </span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nem sempre o que nossos olhos vêem é o melhor para nós. Por isso precisamos ter uma visão de Deus. </span></div></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span closure_uid_b2dwuh="209" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Concluindo, p</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">odemos dizer que Deus, o Pai dos pais, de fato, abençoou Abraão de muitas maneiras, incluindo as bênçãos materiais como nos diz o texto em 13.2: “E ia Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro”. Também percebemos no cap. 24.35 onde o servo de Abraão relata: “O Senhor tem abençoado muito a meu senhor, e ele se tornou grande; deu-lhes ovelhas e bois, e prata e ouro, servos e servos, camelos e jumentas. Sara, mulher do meu senhor, era já idosa quando deu à luz um filho; a este deu a ele tudo quanto tem...”.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span closure_uid_h0kgu9="220" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em Gl 3.13-14, Deus promete dar a todos os fiéis as bênçãos de Abraão para que o Espírito de Deus chegasse até nós. Isso começa com o novo nascimento em Jesus. O desejo de Deus Pai, é que as bênçãos da promessa possam se estender até nós: a espiritual, a sentimental, da fertilidade, e a da prosperidade. Não podemos deixar de acreditar nas promessas de Deus para nossas vidas e famílias.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span closure_uid_h0kgu9="221" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Abrão simplesmente “creu no Senhor e isso lhe foi imputado (contado) por justiça”. Obedeça e acredite para que também isso possa ser contado como justiça no dia do juízo. </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span closure_uid_b2dwuh="215" closure_uid_kq58j6="147" style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Abaixo, veja o vídeo exibido na ocasião em homenagem aos pais!</span></div><div closure_uid_b2dwuh="210" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Que Deus nos abençoe </span></div><div closure_uid_b2dwuh="227" style="text-align: justify;"><br />
</div><div closure_uid_b2dwuh="216" style="text-align: justify;"><div closure_uid_kq58j6="146"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>Pr. José Geraldo Magalhães Júnior</em></span></div></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><br />
<div class="separator" closure_uid_h0kgu9="222" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/YNH79_lKMWc/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/YNH79_lKMWc&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/YNH79_lKMWc&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div></div></div></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-62558047291894377232011-08-09T11:11:00.000-07:002011-08-09T11:36:45.693-07:00Jornalismo: Entrevistas realizadas em Brasília<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM-52fuGmr_Mm5LwrWMG8xiAJKSus0jveMmv-rrs5jjedUvad0v48V1fylN7KEQcCK2JnI8R-YS9v8eNCuMp2KzfF4LhdxQIrfUGKzB7ZoOhSS6lBMWPAbbjT-m91E1kZnIKWB1x6J-G8/s1600/cg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM-52fuGmr_Mm5LwrWMG8xiAJKSus0jveMmv-rrs5jjedUvad0v48V1fylN7KEQcCK2JnI8R-YS9v8eNCuMp2KzfF4LhdxQIrfUGKzB7ZoOhSS6lBMWPAbbjT-m91E1kZnIKWB1x6J-G8/s1600/cg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM-52fuGmr_Mm5LwrWMG8xiAJKSus0jveMmv-rrs5jjedUvad0v48V1fylN7KEQcCK2JnI8R-YS9v8eNCuMp2KzfF4LhdxQIrfUGKzB7ZoOhSS6lBMWPAbbjT-m91E1kZnIKWB1x6J-G8/s1600/cg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM-52fuGmr_Mm5LwrWMG8xiAJKSus0jveMmv-rrs5jjedUvad0v48V1fylN7KEQcCK2JnI8R-YS9v8eNCuMp2KzfF4LhdxQIrfUGKzB7ZoOhSS6lBMWPAbbjT-m91E1kZnIKWB1x6J-G8/s1600/cg.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;">Entrevistas realizada por José Geraldo Magalhães Jr. e Marcelo Ramiro com os Bispos eleito e reeleitos no 19º <a href="http://www.metodista.org.br/flip/ago2011/index2.htm?id=flip207&lan=pt%3Ep=1&bg=FFFFFF&he=580&dbmode=xml&localrun=true&closebutt=true&sendurl=true&iframe=false">Concílio Geral</a>, José Carlos Peres e Paulo de Tarso de Oliveira Lockmann, realizada em Brasília entre os dias 9 e 17 de agosto de 2011.</span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> Para ver as entrevistas dos demais Bispos e Bispa da Igreja Metodista, acesse</span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> </span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;">o canal do <a href="http://www.youtube.com/watch?v=ytUwodFgONg&feature=relmfu">youtube</a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/NOk5TBpQgF0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Entrevista com o Bispo reeleito, Paulo Tarso de Oliveira Lockmann</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ytUwodFgONg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-21744484248050863402011-08-09T10:52:00.000-07:002011-08-09T10:53:33.792-07:00Meu filho, meu amigo!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtJfrzEL0YfxgyhvL3JzwXQrhym9hrH6rIZWWKJcwb4gBUXgyEp0-MtZTaRHSmeu3ZZ8att_ETqrKcjqJMpYw9L23H4z-xcXslk7xcsQWF0R_HbGeVZiuKXWQr2_ZiPl0T2Ge_naovFg8/s1600/rafael.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtJfrzEL0YfxgyhvL3JzwXQrhym9hrH6rIZWWKJcwb4gBUXgyEp0-MtZTaRHSmeu3ZZ8att_ETqrKcjqJMpYw9L23H4z-xcXslk7xcsQWF0R_HbGeVZiuKXWQr2_ZiPl0T2Ge_naovFg8/s320/rafael.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rafael Quando tinha 1 ano e 4 meses</td></tr>
</tbody></table><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quisera eu ser puro e simples<br />
Como os olhos de uma criança<br />
Que expressam o verdadeiro sentido da vida<br />
Sem se preocupar com a bonança<br />
<br />
Rafael completa minha família com amor<br />
Com seus “por quês” e felicidade<br />
Ele cresce cada dia em Deus com temor<br />
Para suportar a solidão da grande cidade<br />
<br />
Seus olhos ficam como estrela a brilhar<br />
Expressando o que há de mais puro no coração<br />
Seu abraço apertado antes de deitar<br />
Enche-me de gozo o coração<br />
<br />
Minha vida é marcada no dia em que você nasceu<br />
Por emoção, choro e algo que não sei explicar<br />
Todo esse amor foi Deus quem me deu<br />
Só sei que por toda minha vida eu vou te amar<br />
</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">Você é meu sol para iluminar meus dias<br />
Que Deus te abençoe pra sempre<br />
Tu és um anjo em forma de gente<br />
Eu te amarei para sempre.</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">Do papai amigo</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">José Geraldo Magalhães Jr.<br />
</span></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-68048068641481419692011-07-02T11:23:00.000-07:002011-07-05T17:51:50.519-07:00Homens metodistas se comprometem com a missão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQWMuDkwDfyW3uhp883mfKM0ljv37thdiz4I4XiD2iBm9GdudFGB-tOdOaQVsg4NxY0_MMwAuJ4-M3BHKc0W4xK6z9l5tpO8BIpw37epY9Yy8K-aXgRweE8d6SQDWCrhFPJw7b5lBcmsc/s1600/Congresso+de+Homens_Creditos_Jos%25C3%25A9_Geraldo_Magalh%25C3%25A3es.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQWMuDkwDfyW3uhp883mfKM0ljv37thdiz4I4XiD2iBm9GdudFGB-tOdOaQVsg4NxY0_MMwAuJ4-M3BHKc0W4xK6z9l5tpO8BIpw37epY9Yy8K-aXgRweE8d6SQDWCrhFPJw7b5lBcmsc/s200/Congresso+de+Homens_Creditos_Jos%25C3%25A9_Geraldo_Magalh%25C3%25A3es.jpg" width="200px" /></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“A marca do evento foi à ênfase na ação missionária.” Desta forma, a Bispa da Região Missionária do Nordeste, Remne, Marisa de Freitas Ferreira, definiu o 12º Congresso Nacional das Sociedades Metodistas de Homens. O encontro foi um marco para a Confederação, pois agregou também o 1º Congresso da América Latina e Caribe de Homens Metodistas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cerca de 350 pessoas participaram do Congresso em Porto Seguro, BA, entre os dias 22 e 26 de junho. Representantes do Uruguai e Chile estiveram presentes. O chileno Guilhermo Matias Guedes, de 49 anos, disse estar entusiasmado com o evento. “Que Deus possa confirmar por meio desse encontro o desejo de missão e trabalho no coração dos homens metodistas, pois eles precisam dar testemunho no trabalho e na vida cristã”, declarou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/uvqPAcXswp8?rel=0" width="480"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
Homens de todas as Regiões Eclesiásticas e Missionárias participaram do Congresso. "O grande milagre de Deus é o encontro. A igreja só sobrevive quando se encontra e consegue viver com o diferente”, diz Nelson Alves, 64, membro na Catedral Metodista em São Paulo. Ailton Siqueira, 55, Presidente da Sociedade de Homens da Igreja Metodista em Nilópolis, RJ, também se pronunciou. "É um prazer imenso ver homens metodistas reunidos em prol da missão".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Congresso contou com palestras, plenárias administrativas norteando os trabalhos dos Homens no Brasil e com a eleição da nova diretoria da Confederação (*Veja a composição na página 9). “Tomamos decisões importantes e que certamente nos ajudarão na caminhada missionária”, diz o Presidente reeleito, Abdênego Eugênio.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Missão - A tônica do Congresso foi a parceria firmada entre a Confederação de Homens e a Região Missionária do Nordeste por um período de quatro anos. O objetivo principal é abrir uma Igreja Metodista em Porto Seguro, BA. A mais próxima da cidade está a quase 400 quilômetros de distância, em Vitória da Conquista, BA.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“Esse desafio não vai ser maior que a paixão dos metodistas em salvar vidas”, declara a Bispa Marisa. A demonstração desta verdade começou ainda no evento. Em uma das plenárias, que foi feita a proposta de abertura do campo missionário na cidade, vários congressistas se posicionaram. A proposta foi aceita e uma oferta foi levanta para o início dos trabalhos.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">De acordo com o assessor financeiro da Confederação, Salvio Domingues, 13,5 mil reais já estão em caixa. Homens metodistas de várias partes do país se comprometeram também a enviar três mil reais por mês durante o primeiro ano de missão. Gualter Pupo, 70, do Rio de Janeiro, destaca que apenas em unidade é possível expandir o Reino de Deus. “Devemos permanecer assim, unidos, em prol da missão”, disse.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O presidente da Federação de Homens da 1ª Região, Marcus Vinícius, também reforça que a Igreja vai cresce tendo como base as ações conjuntas do povo metodista no BRasil. “Somos reconhecidos pela palavra que gera amor e unidade. A Federação vai assumir o compromisso durante os quatro anos nesse projeto nacional”, se compromete.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Jeremias Ignácio, 66, de Cascadura, RJ, declara que vai acompanhar o trabalho missionário em Porto Seguro. “Quero visitar em breve a mais nova comunidade metodista. Não sei se vamos vir de Kombi, mas ainda quero estar nesta igreja” afirma entusiasmado com o avanço da missão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O historiador e pastor metodista, José Carlos Barbosa, acredita que é preciso relembrar o que os missionários fizeram quando chegaram ao Brasil. “Os metodistas foram a muitos lugares antes das igrejas e devemos continuar este trabalho”, disse. No Congresso, Barbosa lançou no evento o livro Adoro a sabedoria de Deus, em parceria com a Confederação. Toda a verba da edição dos 800 exemplares será destinada ao projeto em Porto Seguro.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Realização - O presidente da Confederação reeleito no congresso, Abdênego Eugênio, está satisfeito diante das conquistas. “O congresso atingiu plenamente seu objetivo. Realizamos um sonho e vamos continuar caminhando em prol da missão”, revela. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O desafio da Confederação agora é formar uma Federação de Homens na Remne. “Já estamos tomando as devidas providências em arcar com as despesas do encontro de homens no Nordeste onde será eleita a diretoria”, explica. Atualmente a Remne conta com 17 sociedades.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O Secretário Regional de Expansão Missionária da Remne, Dílson de Souza, 51, destaca a importância desse projeto para a região. “A implantação do metodismo em Porto Seguro veio em um ótimo momento e concretiza a expansão no sul e extremo sul. Agora vamos continuar este trabalho maravilhoso”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh77BMQT2SfRSsDqoVPkHM5lZ_FREavDHR0RNB9sgXBEaZBGnI7USpRNelSlD-Sugi_w68MeYyP8Tm7R8pQJddWt7MxLYyUsekRkOofwAgm6ePuOxWwbCNUpD8Ye20LfLqrLECYgcX52zg/s1600/Denise+Raquel_creditos_Jos%25C3%25A9GeraldoMagalh%25C3%25A3esJu%25C2%25B4nior.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh77BMQT2SfRSsDqoVPkHM5lZ_FREavDHR0RNB9sgXBEaZBGnI7USpRNelSlD-Sugi_w68MeYyP8Tm7R8pQJddWt7MxLYyUsekRkOofwAgm6ePuOxWwbCNUpD8Ye20LfLqrLECYgcX52zg/s200/Denise+Raquel_creditos_Jos%25C3%25A9GeraldoMagalh%25C3%25A3esJu%25C2%25B4nior.jpg" width="200px" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O casal metodista de Belo Horizonte, que mora em Porto Seguro há dois anos, se colocou a disposição para iniciar o trabalho. Denis Guimarães, 62, e Raquel Ferreira (foto ao lado) contam que se sentiam órfãos na cidade litorânea, mas, que, agora, estarão empenhados nesta nova missão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“Temos bons relacionamentos aqui com os vizinhos, fizemos bons amigos. Esse projeto veio de encontro ao nosso anseio como metodista. A gente sente muita falta de uma igreja esclarecedora”, afirma o casal. De acordo com a Bispa Marisa de Freitas, a Remne dará todo o apoio necessário para o início do trabalho e já no início do ano que vem um clérigo será designado para assumir o trabalho em Porto Seguro.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pr. José Geraldo Magalhães Jr.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">Publicado originalmente no site <a href="http://www.metodista.org.br/">http://www.metodista.org.br/</a> e no jornal <a href="http://www.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=2756">Expositor Cristão</a> edição de Julho 2011</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><a href="http://www.flickr.com/photos/53147979@N03/sets/72157626901432889/">Veja o álbum de fotos</a></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nova Diretoria da Confederação Metodista de Homens:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Presidente Abdenêgo Eugênio 3ª Região</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Vice: Celso Teixeira 1º Região</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sec. de Atas: Narciso Ferreira 6º Região</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Sec. Correspondente: Eliezer Elias Marques 2ª Região</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Tesoureiro: Inivaldo Correa 5º Região</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-26587273044823702592011-07-02T11:09:00.000-07:002011-07-02T11:29:06.789-07:00Pastores se reúnem em Mairiporã, SP<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNfARCw7A83w-MYHX4QHi4HdewST_3yWHkE_hgXzHCvs3dYLpP00SDT3PzRS_xcL5iSN3azOs2mLhT9C8cELN9raWBThG_HzDL3srkgtcrQ66ecP3TMylmLrvJ0Itpz0BzA1dhlR2Rajw/s1600/Mairipora_Credito_Jose_Geraldo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210px" i$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNfARCw7A83w-MYHX4QHi4HdewST_3yWHkE_hgXzHCvs3dYLpP00SDT3PzRS_xcL5iSN3azOs2mLhT9C8cELN9raWBThG_HzDL3srkgtcrQ66ecP3TMylmLrvJ0Itpz0BzA1dhlR2Rajw/s400/Mairipora_Credito_Jose_Geraldo.jpg" width="400px" /></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Cerca de 50 pastores e pastoras da terceira região eclesiástica da Igreja Metodista se reuniram em Mairiporã, SP, entre os dias 28 e 30 de junho para a "Clínica de Pastoreio de Pastores". O pr. Almir Salles, um dos palestrantes do evento, destaca a importância do cuidado com a família para que se possa desenvolver um ministério pastoral saudável: "é importante você está bem com sua família, isso implica em ser criterioso com a folga pastoral para ter um ministério bem sucedido".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O objetivo da clínica é oferecer suporte aos pastores/as e seus cônjugues com orações e assessoria no desenvolvimento de suas vidas e ministérios. Isso normalmente acontece através de grupos pequenos (três pessoas) que se reúnem regularmente para compartilhar experiências, desafios e orarem uns pelos outros.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">Foto: Pr. José Geraldo Magalhães Jr.</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: orange; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Veja também:</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;"><strong><a href="http://www.metodista.org.br/download/399/espiritualidade_e_etica.pdf">Bonhoeffer: voz profética e o cuidado espiritual de pastores e pastoras</a> </strong></span></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-42415134956251677752011-03-16T11:39:00.000-07:002011-03-16T11:48:04.140-07:00A mulher ainda sofre violência<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><h1 style="color: #990000; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></h1><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpZkA2DCGJalpIwXWP904fGK8INKpQYpiDL2xuUSQlIB16SO1c6Daf4IKNX2zkyfC2MKl9PzTkrW_jEQn25yDoAMwCpvf5OsqAckKL3r3UKpbVehKh4x786-wPfnVJ9j65o329oTSk-do/s1600/dique+den%25C3%25BAncia_divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpZkA2DCGJalpIwXWP904fGK8INKpQYpiDL2xuUSQlIB16SO1c6Daf4IKNX2zkyfC2MKl9PzTkrW_jEQn25yDoAMwCpvf5OsqAckKL3r3UKpbVehKh4x786-wPfnVJ9j65o329oTSk-do/s320/dique+den%25C3%25BAncia_divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">fonte: Expositor Cristão Março/2011</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"> <div style="text-align: justify;"><i>Por José Geraldo Magalhães e Diana Gilli</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A violência contra a mulher existe há milhares de anos. Um dos primeiros relatos não foi registrado em nenhuma Delegacia da Mulher e muito menos em um Disque-Denúncia, por essa razão o criminoso ficou com o paradeiro ignorado. Mesmo assim, o crime ficou na história. Na ocasião, houve um caso de relação sexual forçada com uma mulher na cidade de Siquém, em Israel (Mundo Antigo). A vítima, Dina, foi assediada por um homem com o mesmo nome da cidade, Siquém. A história diz que “o homem viu Dina, pegou-a e a forçou a ter relações com ele”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se fosse no século XXI, de acordo com o Secretário Executivo da Igreja Metodista, Dr. Alexandre Rocha Maia, “Siquém deveria ser enquadrado no Artigo 213 do Código Penal em vigor podendo pegar uma pena de 6 a 10 anos de reclusão”, no entanto, o crime de estupro foi registrado por Moisés por volta de 1450 anos antes de Cristo no livro sagrado, a Bíblia.O desfecho você encontra em Gênesis 34.1-3. Na ocasião, o criminoso não foi detido.</div><table border="0"><tbody>
<tr> <td><img alt="" height="136" src="http://www.vilaplanalto.metodista.org.br/arquivo/importacao/violencia__2.jpg" style="border: 1px solid black;" width="235" /></td> <td><div style="text-align: justify;">Casos como esse acontecem a todo instante. Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), que ouviu 2.770 mulheres nas cinco regiões do país no final do ano passado, casos devem ser apurados mesmo quando a vítima não quer.</div></td> </tr>
</tbody> </table><div style="text-align: justify;">O resultado aponta que 81,9% da população concordam que a violência doméstica cometida contra mulheres é um grande desafio para a sociedade. De acordo com a pesquisa, 91% dos entrevistados defendem que haja uma investigação mais rígida e 78,6% consideram que a aplicação da Lei Maria da Penha, lei 13.340/2006 (a lei levou o nome da farmacêutica Maria da Penha Fernandes, que lutou pela condenação de seu agressor) pode diminuir a violência contra as mulheres. Em 2011 a lei completa cinco anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>De onde vem a violência contra a mulher?</b></div><div style="text-align: justify;">De acordo com a Cartilha da Violência Contra a Mulher, “a raiz da violência está marcada na sociedade porque esta ainda dá mais valor ao homem, o que por sua vez se reflete na forma de educar os meninos e as meninas. Enquanto os meninos são incentivados a valorizar a força física, a agressividade, ação, a dominação e a satisfazer seus desejos, inclusive os sexuais, as meninas são valorizadas pela delicadeza, beleza, submissão, sedução, sentimentalismo, dependência, passividade e o cuidado com os outros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na maioria dos casos de violência contra a mulher, ela é gerada por causa do uso de álcool, drogas e ciúmes”. Essa “violência contra a mulher afeta sua saúde, sua integridade física e pode levar facilmente ao assassinato”, afirma Eva Alterman Blay, Profa. Titular de Sociologia e Coordenadora Cientifica do NEMGE (Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero) da Universidade Metodista de São Paulo (USP).</div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>Medo</b></div><div style="text-align: justify;">A Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Mulher, em Juiz de Fora, MG, registra uma média 500 ocorrências mensais e fica entre as cidades que apresentam índices mais altos ao se tratar de violência contra a mulher. Os números mais recentes mostram que, em agosto de 2010, foram 578 ocorrências e 476 no mês anterior do mesmo ano.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para a delegada, Sônia Parma, os números ainda são baixos. "A mulher não vem à delegacia logo após a agressão, a nossa porta é a última que ela chega", diz. Sônia aponta ainda que existam três tipos de violência: a psicológica que acontece geralmente no convívio familiar; a física que é visível e deixa marcas no corpo, aliás, esta é considerada a mais comum, com lesões leves; e a social que é praticada no convívio da sociedade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
O teólogo, Rev. Marcos Garcia, que desenvolveu seu doutorado em Ciências Sociais e da Religião e pastor da Catedral Metodista de São Paulo, afirma ter “testemunhos de jovens que se recordam de serem molestados na infância, tocados até mesmo na sua comunidade de fé”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Pais não quiseram denunciar</b></div><div style="text-align: justify;">Nathalia C. de 28 anos vive em Montes Claros, Minas Gerais e já passou na pele um tipo de violência. Ela tinha apenas 12 anos quando seu tio tentou molestá-la ainda dormindo. Ao sentir alguém lhe acariciando nas partes íntimas gritou e imediatamente seus pais se levantaram. “Meus pais ficaram estarrecidos, o sentimento era de desprezo, ódio, vontade de sair batendo, fazer justiça com as próprias mãos”, lembra-se a jovem.</div><div style="text-align: justify;">Mesmo assim, o caso não foi registrado em uma Delegacia, Nathalia e seus pais apenas cortaram o relacionamento familiar com o agressor.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo Marcos Garcia, “muitas vezes a pessoa sofre o abuso e não tem coragem de denunciar. Em algumas situações ela não tem força para isso (...) quando falamos em denunciar sempre o que nos vem à mente é ter que tomar uma posição. Às vezes queremos ficar de bem com todo mundo” disse. O pastor afirma ainda que “o lar cristão deve ser a base. É preciso considerar esse como um espaço de crescimento e desenvolvimento de uma vivência saudável”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Tive que passar por muitos tratamentos terapêuticos. Foi nojento, aquilo sempre me vinha à mente e de alguma forma eu ainda me sentia culpada, sei lá, passa tudo na nossa cabeça em um momento desses”, desabafa Nathalia C.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A jovem diz que todo esse pesadelo acabou com sua adolescência e a fez mudar de cidade. “Eu já pensei em acabar com a minha vida, mas vi que não valeria a pena, hoje vivo bem, não esqueci o que aconteceu, mas vivo bem”.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUvcvaTTPUs8E-yCP71IeVd8CV0kZBJtOi0qCTiV_PuAedWohyphenhyphenJ3CYeTh-5dFVrUGeu0VMYPeYCkdzu6O26qUWwZFk1_RE8BYzRE8GGnbqGhRErJsG1dLFQ6EBXkX0DTIV0yzqBxm2p60/s1600/assedio+moral.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUvcvaTTPUs8E-yCP71IeVd8CV0kZBJtOi0qCTiV_PuAedWohyphenhyphenJ3CYeTh-5dFVrUGeu0VMYPeYCkdzu6O26qUWwZFk1_RE8BYzRE8GGnbqGhRErJsG1dLFQ6EBXkX0DTIV0yzqBxm2p60/s400/assedio+moral.jpg" width="210" /></a></div><b>Violência moral contra a mulher</b></div><div style="text-align: justify;">Não é só o homem que violenta a mulher, muitas vezes são mulheres, só que de outra forma. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho – OITU, um dos casos que mais vem chamando atenção nos últimos anos é a questão do assédio moral, principalmente dentro do ambiente de trabalho. A violência moral é entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. Abaixo você pode ver os dados e sintomas apresentados em uma pesquisa realizada na PUC sobre a violência moral. <span style="font-size: small;"><span style="text-align: left;">Depois de um tapa nas costas e muitos insultos, Simone de Gouvêa Rosa, de 35 anos, recorreu à Justiça. Desde junho de 2007 briga por uma indenização. A acusação é de agressão moral e física por parte de sua chefia. Abalada, a funcionária diz que passou por um psiquiatra e uma psicóloga e teve de tratar da depressão com muitos remédios. “Tomava calmantes, não conseguia dormir. Naquela época não conseguia sair de casa, nem tirava o pijama, ficava enfiada no quarto o dia inteiro à base de antidepressivos, afirma. </span></span></div><table border="0" style="width: 540px;"><tbody>
<tr><td><br />
</td> <td><div style="text-align: justify;"><br />
</div></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;"><span style="text-align: left;">O pastor e psicólogo Nils Friberg alerta para os prejuízos que o assédio moral causa. De acordo com ele, a violência moral contra a mulher se caracteriza por gestos, condutas abusivas e constrangedoras; ainda humilhar, inferiorizar, amedrontar, menosprezar ou desprezar, ironizar, difamar, ridicularizar, risinhos, suspiros, piadas jocosas relacionadas ao sexo, ser indiferente à presença do/a outro/a, estigmatizar os/as adoecidos/as pelo e para o trabalho, colocá-los/as em situações vexatórias, falar baixinho acerca da pessoa, olhar e não ver ou ignorar sua presença, entre outros.</span></span> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De acordo com Diná Branchini, da Pastoral de Combate ao Racismo da Igreja Metodista, a mulher negra também sofre com o assédio. “Que ocorre, ocorre. Desde a questão estética, principalmente se ela mantém o cabelo mais natural, podem falar que não está bem arrumada. Já ouvi casos de pessoas que não estavam dentro do padrão estético”, afirma ela.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O assédio moral é tão antigo quanto o trabalho. É interessante lembrar que o primeiro assédio moral fruto de uma relação laboral se encontra na Bíblia, em Gênesis, capítulo 37, versículos: 3 a 24. José, filho de Jacó, foi vitima de assédio moral por parte dos irmãos, estes com ciúmes do amor do pai pelo irmão mais novo, tramaram sua morte, como não tiveram coragem de subtrair sua vida física, tentaram privá-lo da presença e do amor do pai. José era odiado pelos irmãos não somente, pelo fato de o pai amá-lo mais e sim, também, por ter mais responsabilidade e desempenhar melhor a tarefa que os demais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>O que pode ser feito?</b></div><div style="text-align: justify;"> - Procurar as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher (DDM);<br />
- Ir até os Juizados Especiais, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres, Defensorias Públicas e, em organizações de mulheres;<br />
- Disque-Denúncia 180, um serviço específico para receber queixas de violência doméstica contra a mulher que, somente até meados do ano passado registrou alta de 112% se comparado ao mesmo período do ano anterior (2009);<br />
- No caso de assédio moral no ambiente de trabalho é necessário denunciar o ocorrido ao Sindicato da classe trabalhadora ou no Ministério do Trabalho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Como fazer a denúncia</b></div><div style="text-align: justify;">É de suma importância contar tudo em detalhes e, se possível levar testemunhas, ou indicar o nome e endereço delas. Se a vida dos filhos/as e/ou familiares sofrerem qualquer tipo de ameaças e a pessoa sentir que está em perigo, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De acordo com o crime especificado, a mulher pode necessitar ou não de um advogado para entrar com uma ação na Justiça. Caso não tenha dinheiro para tal, o estado poderá nomear um/a advogado/a para defendê-la. O que acontece em muitos casos é a retirada da queixa por parte da mulher, assim o caso não segue adiante.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitas vezes a mulher se arrepende e desiste de levar a ação adiante. Em outros casos, a mulher vai até o final do processo para colocar um ponto nesse passado de medo e terror, além de pedir indenização pelos prejuízos sofridos. Para isso, ela deve procurar a Promotoria de Direitos Constitucionais e Reparação de Danos.</div></span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;"><span style="text-align: left;"><br />
</span></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-85756098009785578562011-02-10T10:49:00.000-08:002011-02-10T10:52:35.718-08:00Será a religião a porta do céu ou do inferno?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIDnvuptQO9F9vroLE0VHElpDolMxxDZOrGULSI3gIFzAsyVpZcT2mamzqpnnOcZxW0H1RkC2qpQCcDT9iyRVPW51Ev8TfaQKUovSA4NUur9GtBUMJb_VryiagHExqSWYifmC8e1VZ-7I/s1600/AAA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIDnvuptQO9F9vroLE0VHElpDolMxxDZOrGULSI3gIFzAsyVpZcT2mamzqpnnOcZxW0H1RkC2qpQCcDT9iyRVPW51Ev8TfaQKUovSA4NUur9GtBUMJb_VryiagHExqSWYifmC8e1VZ-7I/s200/AAA.jpg" width="200" /></a></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span class="style3">Sei lá, esses dias estive pensando no grande emaranhado de religiões que encontramos no mundo. Não sei se é possível enumerá-las, podemos classificá-las como, protestantes, históricas, pentecostais, neopentecostais e por aí vai... Mas uma coisa me deixa encafifado e, nesse sentido, posso dizer que o preparo teológico na faculdade de teologia fez muita diferença. Refiro-me ao fato de haver tantas divisões no mundo religioso. Deus que me livre se todo o mundo fosse "crente", aliás, todo mundo é crente porque crê em alguma coisa, mas me refiro ao jargão "crente" usado no mundo evangélico. Ah, mais você que conhece um pouco da Bíblia deve se perguntar: "por que ele está dizendo isso se a Palavra de Deus diz no Salmo 33.12 que 'feliz é a nação cujo Deus é o Senhor!', e você me diz que Deus me livre se todo mundo fosse crente?". Realmente é isso que falei, você não entendeu errado; isso é nada mais que um processo da catarse, ou seja, colocar para fora tudo aquilo que pensamos. Quer saber? Não aguento ver mais os líderes religiosos, prencipalmente aqueles que não passaram por uma faculdade, nada de preconceito, mas a academia abre a visão para uma outra realidade possível. Cansei de ver pessoas que se intitulam como sendo "pastores", "apóstolos", "missionários", "Dr. Divindade" entre tantos outros, pregando um Evangelho de mentira, sem teologia e, muito menos a preocupação em mudar ou lutar por mudar a realidade das pessoas, principalmente no que tange ao contexto social. Chega de enganação!<br />
<br />
Existem nessa mistura religiosa de crenças Igrejas sérias, comprometidas com o Reino e com o próximo, cito por exemplo, a Presbiteriana, Batista, Luterana, Metodista, os católicos, isso mesmo, não me refero a Igreja Católica e sim aos seus fieis, pois a história mostra como a igreja romana fez mal às pessoas. Quanto aos católicos, existem muita gente boa por aí, melhor que muitos crentes que não dão um bom testemunho e saem dando calotes por onde passam. Falo isso com conhecimento de causa.<br />
<br />
Quando entrei para a faculdade de teologia tinha e, ainda tenho, a intenção de ajudar as pessoas a enxergarem uma outra possibilidade, fazer com que a própria pessoa descubra os caminhos, as decisões a serem tomadas. Não tenho e nunca quero ter uma receita pronta para resolver os problemas dos outros, mas voltanto ao início deste post, religião do latim <i>religare</i>, nada mais é que ligar o homem a Deus. Teologia é estudar as coisas a cerca de Deus. E quando estuda-se as coisas a cerca de Deus, nota-se principalmente que o Criador andou no meio do povo (os relatos bíblicos mostram isso). Não sei o porquê dessa "disputa religiosa" de quem tem o maior templo, qual a igreja com o maior número de membros etc... Há muitas coisas erradas nesse meio, aliás, diga-se de passagem, que das pouquíssimas vezes que Jesus entrou no templo (2), uma vez foi para chutar o pau da barraca mesmo (Jo 2. 13-22), ou seja, quando adulto derrubou as mesas dos cambistas que usurpavam o povo com a venda de animais para o sacrifício; e a outra vez quando criança foi com seus pais, mas não sei se ele não gostou do que viu e fugiu da presença de José e Maria (Lc 2). Fala verdade, se igreja fosse tão bom assim, Jesus teria construído um montão delas, no entanto ele preferiu anunciar o Reino de Deus na montanha (Mt 5), no caminho (Lc 24.13-35), à beira da praia quando encontra os pescadores e pedem para que eles possam seguí-lo, nas casas, enfim, deixo aqui para gente pensar: o Reino de Deus é para todos, sem distinção de raça, cor, sexo... A religião em si que quer viver isolada de tudo e todos sem se preocupar com o lado social, sempre gera conflito, pelo menos é o temos visto no Oriente Médio. <br />
</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span class="style3">Como pastor metodista me identifico com a teologia wesleyana que é um dos pilares desta Igreja. Concluo esse pequeno texto com três frases de John Wesley, fundador do metodismo no século XVIII:</span></div><ul style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><li><span class="style3">"... o cristianismo é essencialmente uma religião social; e reduzi-la tão só a uma expressão solitária é destruí-la"; </span></li>
<li><span class="style3">"O Evangelho de Cristo não conhece outra religião que a social nem outra santidade que a santidade social. Este mandamento temos de Cristo, que o que ama a Deus, ame também ao seu irmão";</span></li>
<li><span class="style3"> "Todo projeto para refazer a sociedade, que não se importa com a redenção do indivíduo, é inconcebível... E toda doutrina para salvar os pecadores, que não tem o propósito de transformá-la em guardiã contra o pecado social é inconcebível".</span></li>
</ul></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-50417131449994497622011-01-27T08:31:00.000-08:002011-01-27T08:50:19.814-08:00Está na hora de colocar o Big Brother no paredão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtd0vdgFC15PWiS-5dF9zGBY16T6GYVe5W-ulghMR5V-vtlnqZV3piDk1IKS58iIY6jTIp6yC6HbAqoH10RfSAI1oa_YUeSruyfd1eA9JKXocYpcijBJNkktngnrDV5usgIrXZX-zhgAk/s1600/omuro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtd0vdgFC15PWiS-5dF9zGBY16T6GYVe5W-ulghMR5V-vtlnqZV3piDk1IKS58iIY6jTIp6yC6HbAqoH10RfSAI1oa_YUeSruyfd1eA9JKXocYpcijBJNkktngnrDV5usgIrXZX-zhgAk/s320/omuro.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Foi dada a largada! Desde o último dia 11 de janeiro, milhões de brasileiros estão na frente das telinhas para ver o reality show mais esperado do ano. Isso mesmo! Refiro-me ao Big Brother Brasil 11, o BBB, programa que chega a sua 11ª edição exibido na Rede Globo de Televisão todos os dias durante três meses ao ano. Você pode até achar estranho o porquê está saindo uma matéria na página de Cultura do Expositor sobre o BBB. A intenção é trazer a você, caro leitor(a), esclarecimentos sobre o reality show que tem influenciado milhares de pessoas, inclusive os cristãos.</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A atmosfera de Sodoma e Gomorra, conforme descrita na Bíblia tem invadido os lares brasileiros sem pedir licença, com cenas imorais, atos sexuais, palavras chulas, gestos obscenos e comportamentos condenáveis há cerca de dez anos. Mas nesta edição, a coisa parece ter ficado um pouco pior. Com medo de perder a audiência para outras emissoras, a Globo logo no primeiro dia do programa deixou claro que o BBB não terá limites.</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Basta ver a declaração do diretor do “Grande Irmão”, J. B. Oliveira, o Boninho, "hora de ir para o hotel passar as regras com os brothers e avisar que vale pancadaria (a frase não foi colocada na íntegra aqui) para ganhar o prêmio”. Em outras palavras, para faturar o prêmio de R$ 1,5 milhão, vale mesmo tudo, inclusive agressões físicas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Como se não bastasse a orientação absurda de Boninho aos participantes, o diretor do programa ainda incluiu neste ano o “sabotador” na casa. Esse (a) personagem ou pessoa será o/a responsável por atrapalhar o grupo de ganhar dez mil reais. Mais um motivo de divisão entre eles/elas.</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">E tem mais, que tipo de emoções e desejos um capítulo de BBB produz num/numa adolescente ou jovem solteiro(a)? Que tipo de estímulos e valores um programa desses produz num/numa jovem cristão que procurará se manter virgem até o seu casamento? O que eles/elas têm vontade de fazer após assistir BBB? Orar? Acho que não.</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Não é de se estranhar que em nossas igrejas tenhamos tantas pessoas "ficando", viciadas em masturbação e inclusive solteiros com vida sexual ativa (como mostrou uma pesquisa da Revista Eclesia, 52% dos jovens evangélicos brasileiros confessam haver tido relação sexual antes do seu casamento).</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O Inspirador do Big Brother Brasil </span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O mais famoso romance George Orwell, “1984”, trás no rodapé da capa do livro os seguintes dizeres: Big Brother is watching (Grande Irmão está vigiando você). O livro foi escrito no ano de 1948, mas por força dos editores, o título foi invertido para 1984.</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O livro narra o "futuro" na Pista de Pouso Número ou Inglaterra, parte integrante do megabloco da Oceania. É comum o conflito dos leitores com o continente homônimo real.</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O megabloco superficial de Orwell tem este nome por ser uma adesão de países de todos os oceanos. O tema principal de 1984 é a transformação da realidade. Não seria esse também o propósito das onze edições do Big Brother Brasil exibidos pela Rede Globo?</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Voltando ao livro, fingida de democracia, a Oceania existe em um totalitarismo desde que o IngSoc (o Partido) chegou ao poder sob a liderança do onipresente Grande Irmão (Big Brother). Contado em terceira pessoa, o livro narra à história de Winston Smith, membro do partido externo, empregado do Ministério da Verdade. O cargo de Winston é reescrever e distorcer informações de acordo com a importância do Partido. Nada muito distinto de um historiador ou jornalista. Winston interroga a opressão que o Partido desempenhava nos cidadãos. Se alguém refletisse diferente, cometia crimidéia (crime de ideia em novilíngua) e fatalmente ele desaparecia, ou seja, a pessoa era capturada pela Polícia do Pensamento e extinta. Paredão nele!</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A intenção de Orwell era apresentar um futuro fundamentado nas aberrações do presente. Winston Smith e todos os cidadãos tinham ciência que qualquer atitude suspeita poderia expressar seu fim, e não apenas sair de um programa de tv com o bolso cheio de dinheiro, mas desaparecer de fato. Não é o que acontece no BBB? Os participantes ficam se policiando nas palavras porque qualquer atitude por gestos ou palavras, pode servir contra eles mesmos. No livro, os vizinhos e os próprios filhos eram incentivados a denunciar às autoridades quem cometesse crimideia.</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Para expressar suas emoções, Winston escreve todos os dias em seu diário usando o canto "cego" do apartamento. Somente assim, ele não era flagrado pela teletela.A primeira frase que Winston escreve em seu diário é atual e justificável: abaixo o Big Brother!</span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Há uma intenção por trás do BBB que é nivelar toda a sociedade de tal forma que as pessoas achem que “tudo é normal”. Sinceramente, está na hora de colocar o BBB no paredão. Reflita: vale a pena assistir o BBB 11? Não deixe que a mídia influencie seus pensamentos.</span><br />
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<span style="font-size: small;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Por Pr. José Geraldo Magalhães Jr.</span></i></span><br />
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<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Fonte: Expositor Cristão Fev/2011</span></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-17914224006400816092011-01-11T07:34:00.000-08:002011-01-11T07:34:04.294-08:00A realização de um sonho precisa estar de acordo com a vontade de Deus<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="text-align: left;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;"><span style="text-align: left;"><span><span style="color: #666600;"><strong></strong></span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="text-align: left;"><span><strong><span style="color: #666600;"></span></strong></span></span></span><span><span style="color: #666600;"><span style="font-size: xx-small;"><strong> </strong></span></span></span></div><div style="text-align: center;"><span><span style="color: #666600;"><span style="font-size: xx-small;"><strong></strong></span></span></span></div><div style="text-align: center;"><span><span style="color: #666600;"><span style="font-size: xx-small;"><strong></strong></span></span></span></div></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF_nU1ejjuqUGTc_VDqVLjrRk7WpRaqsdmzEWHax-Dgu64ogIr3HdNlrC-_2UQ9t43QfNudfRczfcLe0cn3EharfUk-uq4k56VAY6D_jKtCL8gTZjTl2bqM5RX94b9brsHgUY3DQZvQqs/s1600/sonho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF_nU1ejjuqUGTc_VDqVLjrRk7WpRaqsdmzEWHax-Dgu64ogIr3HdNlrC-_2UQ9t43QfNudfRczfcLe0cn3EharfUk-uq4k56VAY6D_jKtCL8gTZjTl2bqM5RX94b9brsHgUY3DQZvQqs/s320/sonho.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: right;"><div style="text-align: right;"><span style="font-size: small;"><span style="text-align: left;"><div style="text-align: center;"><span><span style="color: #666600;"><span style="font-size: xx-small;"><strong>(Sermão pregado na Igreja Metodista em Vila Planalto - SBC - em 09/01/2011</strong></span><strong><span style="font-size: xx-small;">)</span></strong></span></span></div></span></span></div><br />
<span style="font-size: small;"><span style="text-align: left;"><div style="text-align: center;"><span></span></div></span></span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="text-align: left;"> <div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #666600;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #666600;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #666600;"><strong></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #666600;"><strong>INTRODUÇÃO:</strong> </span><strong><span style="color: #666600;">Título:</span></strong> A realização de um sonho precisa estar de acordo com a vontade de Deus; </span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #666600;"><strong>Texto:</strong> </span>Gênesis 37. 1-11; </span><span><strong><span style="color: #666600;">Tema:</span></strong> Sonhos</span></div><div style="text-align: justify;"><span><strong><span style="color: #666600;">Exórdio:</span></strong> Em janeiro de 1997, época de minha conversão, quando tudo era muito novo ainda — pois o novo convertido é cheio de dúvidas, questionamentos, problemas muitas vezes —, tive um sonho que, para minha experiência de novo convertido (dois meses), achei um pouco estranho. No entanto, hoje, 14 anos depois, eu compreendo melhor esse sonho de Deus, e quero compartilhá-lo com vocês nesta noite.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span> </span></div><div style="text-align: justify;"><span>Aconteceu que fui convidado por um grupo de irmãos da Igreja Metodista, que estava freqüentando em Juiz de Fora, para uma reunião de oração e depois uma pescaria. Como gosto de pescar, aceitei o convite! No sonho, eu estava numa roda de oração de mãos dadas, e depois saímos para o momento da pesca. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span>Estávamos numa ponte alta e meus colegas pescavam traíras, carás, lambaris, bocarras... e outros peixes de água doce. Mas meu anzol nem beliscava... até que senti um puxão forte e pedi ajuda aos irmãos e, ao puxar, começou a sair pessoas de dentro do rio, ou seja, eu estava pescando gente. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span>Confesso que acordei um pouco assustado, porque não entendi nada! Até o pastor me explicar que o tempo para minha vida tinha se cumprido ali e que o Reino de Deus tinha chegado, pois o Senhor estava me comissionando para Proclamar a sua Palavra. As coisas foram acontecendo em minha vida; na Igreja trabalhei em vários ministérios até o reconhecimento para minha recomendação ao Instituto Metodista Teológico João Ramos Jr. em Belo Horizonte, onde estudei durante quatro anos e, posteriormente à Faculdade de Teologia aqui na UMESP. Não pensem que isso é história de pescador!</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span>Por que estou dizendo isso nessa noite. Porque Deus sempre falou ao seu povo por meio dos sonhos. São vários exemplos bíblicos que temos sobre este assunto. O texto que lemos é um deles; Deus falou com José, com Ana, com Daniel, com Nabucodonosor, com Labão, Salomão, com Maria quando o anjo lhe apareceu em sonho. Enfim, esta é uma das formas de Deus se manifestar ao seu povo.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span>A mitologia grega nos apresenta um deus chamado JANUS que, era o deus dos portões e portas celestiais. Ele era representado por uma figura com duas faces olhando em direções opostas, o início e o fim. Daí o surgimento do mês de janeiro, ou seja, olhamos para trás, para o ano que terminou e, também olhamos para frente, para o ano que se inicia. Nesse início de ano é época de fazermos um “balanço geral”: o que deu certo e o que deu errado. É tempo de planejar, de sonhar... Qual sonho quero que se realize no início dessa nova década? Para isso...</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span><strong><span style="color: #666600;">Proposição:</span></strong> ...Quero desafiar vocês a resgatarem aqueles <strong><em>sonhos</em></strong> que já estão no arquivo morto de suas histórias. Encorajá-los(as) à abrirem os arquivos de suas memórias e trazer à tona os sonhos há muito esquecidos. Certamente você tem algo em seu coração que ainda não foi concretizado.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span><strong><span style="color: #666600;">Explicação:</span></strong> Este texto que nós lemos, nos ajudará a fazer isso, pois ele trás a história de José, um homem que sonhou e que passou por diversas situações para ver seu sonho realizado. Quero lhes apresentar algumas...</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #666600;"><strong>A- ...curiosidades da vida de José.</strong></span>1) O início da história de José acontece em Gn 35.2-5, onde seu pai Jacó reunido com os 12 filhos, inclusive José, aboliu a idolatria do meio do seu povo, porque ele era temente a Deus. Deus o honrou e não permitiu que sua descendência fosse destruída. Essa família foi poupada da ira de Deus.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span>2) José aprende com seu pai Jacó e torna-se um servo fiel ao Deus de Israel. Ele se separa para Deus, permitindo ser usado e fazer diferença entre seus irmãos que tinham um coração perverso e cheio de maldade.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span>3) José é filho de Raquel, isso quer dizer que ele é filho da velhice de Jacó. Por esta razão, Jacó o amava mais que os outros filhos. Essa proteção de Jacó sobre José, gerou ciúmes e ódio dos demais irmãos de José.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span>4) O significado do sonho (37.9) de José foi óbvio para seus irmãos. Está claro que José teria autoridade sobre toda a família de Jacó representada pelo Sol, lua e as estrelas.<br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span>5) Esses sonhos levaram José a ser vendido por seus irmãos, mas também numa concretização dos planos de Deus.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span><strong><span style="color: #666600;">Proposição:</span></strong> Assim, seguindo o exemplo de José relatado nos capítulos 35 a 40, gostaria de destacar duas virtudes para concretizarmos nossos sonhos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span><strong><span style="color: #666600;">Palavra chave:</span></strong> virtude - <span style="color: #666600;"><strong>Interrogantes:</strong> </span>Quais?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #666600;"><strong>DESENVOLVIMENTO:</strong> </span><span style="color: #666600;"><strong>Transição:</strong> </span>A primeira virtude é... </span></div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #666600;"><strong>I- ...saber que estamos no centro da vontade de Deus e por isso Deus é conosco (ler versículos 39.2)</strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span><strong><span style="color: #666600;">a. Passado:</span></strong> José foi um jovem marcado pela injustiça. Sofreu o desprezo e o ódio dos seus irmãos, que o jogaram vivo em uma cova e o mataram no coração. Diz o texto em Gn 37.19.20;24: “Tomando-o lançaram nua cisterna, vazia, sem água. Vinde, pois, agora, matemo-lo e lancemo-lo numa dessas cisternas; e diremos: um animal selvagem o comeu; e vejamos em que lhe darão os seus sonhos”. Venderam-no como mercadoria barata para livrarem-se dele. Sustentaram durante vinte anos uma mentira para Jacó, dizendo que seu filho José havia sido devorado por uma fera do campo, a fim de que o pai desistisse de procurar o filho amado. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span>No Egito, José sofreu outro golpe (cap.39). Foi injustiçado pela sua patroa, que queria deitar-se com ele, mas José não cedeu aos seus apelos nem à sua pressão. Então, sentindo-se rejeitada, ela transferiu para José a culpa que era dela, jogando-o injustamente na prisão (Cap. 40). Na cadeia ainda foi vítima de outra injustiça, a ingratidão do copeiro-mor de Faraó, que se esqueceu dele, não atendendo o seu apelo de rogar em seu favor junto ao supremo mandatário daquele poderoso império. Por esta causa, José ficou mais dois anos na prisão.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span>No entanto, ele era um homem que estava no centro da vontade de Deus. Por essa razão que o texto menciona que “Deus era com José e tudo que ele colocava a mão prosperava” (39.2-3).</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #666600;"><strong>b. Presente</strong>:</span> Talvez alguns dos seus sonhos se tenham perdido ao longo do caminho. Até mesmo o sonho de uma realização pessoal. Talvez, outros sonhos se tenham transformado em pesadelos, como o de José, para o sonho se concretizar ele foi odiado por seus irmãos, foi jogado em uma cova, vendido como escravo, preso e, somente depois ele prosperou e viu o seu sonho sendo concretizado. Quem sabe, você já sepultou na cova do esquecimento alguns dos seus melhores sonhos. Talvez já tenha desistido de alguns que durante muitos anos o mantiveram cheio de esperança. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span><strong><span style="color: #666600;">c. Futuro:</span></strong> Este ano, 2011, creio que será um ano de realizações de sonhos ou pelo menos o início dessa realização, pois sonhos não se concretizam da noite para o dia, mas os nossos projetos desde que estejam de acordo com a vontade de Deus se tornarão realidades, pois “O Senhor há de completar toda boa obra, para que a nossa alegria seja completa”. Quando estamos na vontade de Deus temos a certeza de que Ele está conosco (39.2). As vezes não conseguimos compreender o tempo de Deus para nossas vidas e é preciso dar tempo ao tempo...</span> </div><div style="text-align: justify;"><span><span style="color: #666600;"><strong>Continue lendo...</strong></span> <a href="http://www.vilaplanalto.metodista.org.br/download/43/Genesis_37_Sonhos.pdf">CLIQUE AQUI!</a></span><a href="http://www.vilaplanalto.metodista.org.br/download/43/Genesis_37_Sonhos.pdf"> </a> </div></span></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-10723313959624206292010-12-18T13:51:00.000-08:002010-12-18T13:51:14.903-08:00Um Natal de Esperança<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVWTjjcaYMkSSLgYj3ahA49igyu3g2Lq8yP-fSd2QNQYJoJ3JXKXjtGP2rvKah-dYeXvipIenEBxoEYBSjCAAQZi60NzaR-O19ApNwwzaEFr3J8a017A2GmIuA0H6AFHQRMVf36qc3JqI/s1600/PRESPI%257E1.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVWTjjcaYMkSSLgYj3ahA49igyu3g2Lq8yP-fSd2QNQYJoJ3JXKXjtGP2rvKah-dYeXvipIenEBxoEYBSjCAAQZi60NzaR-O19ApNwwzaEFr3J8a017A2GmIuA0H6AFHQRMVf36qc3JqI/s320/PRESPI%257E1.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Publicado originalmente no Jornal Expositor Cristão Dez/2010</div><div style="text-align: justify;">Ao chegar o mês de dezembro muitas coisas mudam, por exemplo, as lojas mudam a decoração, o comportamento das pessoas é alterado para um clima de harmonia e festa, e por aí vai. Dizem que as pessoas se deixam envolver pelo espírito do natal e, consequentemente, agem e sentem de modo diferente, mais fraterno e humano. Essas mudanças são tão marcantes e visíveis que já no início do século 20 o escritor Machado de Assis chegou a exclamar: "Mudaria o Natal ou mudei eu?" em seu poema Sonetos de Natal publicado em Poesias Completas em 1901. A grande questão é o porquê as pessoas comportam assim somente nessa época do ano? Parece que descobrem mais beleza na vida e vivem sorrindo para os outros e para suas próprias vidas, como se estivessem na vida a passeio. Não seria uma hipocrisia? Será que há mais esperança para as pessoas nessa ocasião? Afinal, o que muda, de fato, no dia 25 de dezembro?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Jesus, o nazareno</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para responder as perguntas acima, o primeiro fato que há de se considerar é o local e a data do dia 25 de dezembro para se comemorar o natal. Será que Jesus realmente nasceu dia 25 e em Belém? Os relatos bíblicos de Mateus e Lucas que trazem a infância de Jesus não informam a data do nascimento do Messias, mas nos dizem que a cidade que Jesus nasceu é Belém. Essa não é a versão do evangelista Marcos que aponta ser em Nazaré. O fato é que tanto Mateus como Lucas, na fase adulta de Jesus o chamam de “Jesus de Nazaré”, por exemplo, o fato narrado por Mateus quando Pedro nega a Jesus, ele conta que uma criada estava no Pátio e ao ver Pedro afirma: “Tu estava com Jesus, o Galileu (...) e saindo para o vestíbulo, outra criada o viu e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o nazareno” (Mt 26.69-71). Também percebemos o povo gritando em sua entrada triunfal em Jerusalém: “Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia” (Mt 21.11).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O mesmo acontece na narração lucana onde é mencionado que Jesus nasceu em Nazaré, embora o evangelista Lucas cite no capítulo 4 verso 16 que ele fora criado em Nazaré, sempre o chama de “Jesus de Nazaré”, por exemplo, ao realizar uma cura em Cafarnaum (Lc 4.34), ao curar o cego de Jericó (Lc 18.37), no caminho de Emaús no capítulo 24. No livro de Atos dos Apóstolos, também de autoria do evangelista Lucas, quando se refere a Jesus, o autor o trata da mesma forma (At 2.22; 3.6; 4.10; 10.38; 22.8). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Jesus, o belemita</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por que o local do nascimento de Jesus é considerado no mundo todo como sendo em Belém? O sacerdote e biblista argentino, Ariel Álvarez Valdéz, da Universidade Católica de Santiago de Esterro, Argentina, defende que isso é um fato histórico que precisa ser considerado, ou seja, os dois evangelistas, Mateus e Lucas, “quiseram afirmar que Jesus era o famoso Messias esperado pelo povo de Israel”, por essa razão eles citam que o nascimento de Jesus se deu em Belém, além do mais, segundo o biblista “o povo precisava entender que era necessário relatar a origem de Jesus levando em consideração a mentalidade judia, neste caso o futuro Messias deveria ser um descendente da família de Daví. Por volta do ano 500 a.C., apareceu em Jerusalém um profeta anônimo dizendo que o Messias viria de Belém. Essa profecia se encontra hoje no livro de Miqueias” (5.1-3), disse.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se levarmos em conta a profecia de Natan (2Sm 7.4-16), Álvarez tem razão, pois a profecia diz que Deus havia garantido a Davi que nunca iria faltar um descendente seu como sucessor no trono de Jerusalém. O profeta Miqueias, segundo Álvarez, quis dizer que “Deus não olhava com bons olhos a cidade de Jerusalém porque era uma cidade que havia prostituído tantos reis com o poder e não era um bom lugar para nascer o Messias Ungido, e Davi, o rei mais humilde que houve em Israel, havia nascido em Belém. Portanto, se os judeus quisessem um novo rei deveriam preparar o ambiente como Belém”. Álvarez acrescenta ainda que a profecia “não pretendia fixar um lugar geográfico para o nascimento do sucessor do rei, o Messias Ungido, mas era uma proposta para aos governantes de voltarem à humildade e sensibilidade de suas origens. Ela era uma advertência do que Deus queria para os reis de Israel”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Como surgiu o dia 25 de dezembro?</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para os cristãos, o local onde nasceu Jesus é indiferente, pode ser em Belém ou Nazaré. O que importa, de fato, é que Jesus é o Messias. O que dizer, então, do dia 25 de dezembro? Pois os evangelhos não mencionam a data exata do nascimento de Jesus. O pastor metodista, Edson Cortásio Sardinha, em matéria publicada no Jornal Avante, afirma que “a data do dia 25 de dezembro foi fixada pelos pagãos para celebrar o nascimento do sol Natalis solis invicti. Os pagãos só começaram a celebrar essa data no ano 274 d.C. Nesse período, a igreja estava passando pelos seus últimos e terríveis dias de perseguição. O paganismo estava ainda forte, e esta foi uma estratégia para apagar as raízes do Cristianismo e formar raízes religiosas nos pagãos”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No ano 336, a Igreja de Roma assimilou essa festividade pagã como data do nascimento de Jesus Cristo, prática essa que começou a ser difundida a partir de Roma para as demais igrejas cristãs. Finalmente, em 440 d.C., o dia 25 de dezembro foi oficialmente estabelecido como data do nascimento de Jesus, o que, até hoje, é aceito por toda cristandade. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>O que muda para as pessoas nessa época do ano?</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Começamos esse texto dizendo sobre as mudanças significativas na vida das pessoas nessa época do ano, aliás, parece que todo mundo fica calibrado pelo espírito natalino fazendo germinar algumas características humanas benéficas que, durante todo o ano estiveram arquivadas lá no fundo da personalidade de uma grande maioria das pessoas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando chega o Natal, as pessoas começam a ser mais sensíveis, elas abrem seus corações, muitas vezes, cheios de mágoas, ódios e tristezas para dar lugar à solidariedade estendendo as mãos como um gesto acolhedor de bondade, paz, alegria, festa e comunhão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nota-se no mês de dezembro uma nova energia que paira no ar, um espírito de otimismo se preparando para celebrar o nascimento de Jesus, mesmo que a pessoa não foi à Igreja com freqüência durante o ano, mas ela está envolvida nessa magia celestial. Uma grande maioria das igrejas cristãs prepara seus corais para exibirem as vozes dos tenores, contrautos e baixos em diversas apresentações, dentro e fora das igrejas como uma forma de anunciar a chegada do esperado Messias. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não há dúvida, há uma nova esperança nesse mês! O comércio por sua vez, aproveita a ocasião fazendo a inversão dos valores ao afirmar que um Natal feliz é aquele que você ganha e doa presentes. Como cristãos, não podemos cair nessa cilada do comércio e gastar, sem um planejamento, pois no início do ano as despesas aumentam, por exemplo, IPVA, material escolar, IPTU, matrículas entre outras, além de embutir na cabeça das crianças que no Natal elas têm que ganhar presente. E as crianças de baixa renda? Como ficam nessa época do ano?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Quem ganha com o Natal?</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Várias campanhas surgem nessa época do ano para beneficiar crianças carentes, por exemplo, alguns Supermercados são postos de arrecadação de brinquedos usados, e instituições como a UNIMED em João Pessoa que arrecadou toneladas de alimentos desde 2004. A Campanha está em sua 11ª edição, e a ideia é mobilizar todos os anos clientes, funcionários e cooperados na arrecadação de alimentos para doar a famílias carentes da Grande João Pessoa. De acordo com o site da instituição, O Natal pela Vida é promovida pelo Comitê de Entidades no Combate à Fome Pela Vida (COEP) e pelo Sistema Correio de Comunicação, em parceria com a Unimed João Pessoa e demais entidades participantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A iniciativa, que já arrecadou mais de 3 mil toneladas de alimentos para este ano, faz parte das ações que buscam alcançar os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que devem ser atingidas por 191 países, inclusive o Brasil, até 2015. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mais de 40 mil famílias espalhadas em 60 comunidades da Grande João Pessoa e de cidades do interior do Estado serão beneficiadas. A meta da cooperativa, para este ano, é de arrecadar 100 toneladas de alimentos, sendo 30 toneladas de fubá, 25 de açúcar, 20 de arroz, 15 de feijão e 10 de macarrão. A proposta de priorizar a arrecadação dos cinco tipos de alimentos é levar em conta não só a quantidade, mas o valor nutricional dos alimentos arrecadados para a Campanha Natal pela Vida. Esse é apenas um exemplo de instituições que fazem ações concretas para beneficiar famílias nessa época do ano.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Como contribuir?</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Que tal começar a praticar agora mesmo, espalhando alegria, entusiasmo pela vida e felicidade para as pessoas? Um sorriso amigo, um abraço, um elogio, um carinho, algumas palavras cordiais ou de amor durante todo o ano não custam nada, você os tem dentro de si em fonte inesgotável! Existem outras formas de garantir um Natal feliz para as crianças, como por exemplo, o “adote uma criança” que pode ser desenvolvido com as crianças carentes de sua comunidade. Mas, não basta dar o presente, tem que dar amor, atenção, o importante é apresentar uma visão participativa, inclusiva e presencial no momento de entregar um presente, o casaco ou fazer uma refeição junto com as crianças; o retorno será sempre um sorriso dobrado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Neste Natal, vamos produzir mais esperança. Isso é tudo que o povo precisa, apenas de esperança! O biblista, Dr. Milton Schwantes, professor da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista e no programa de Pós Graduação em Ciências da Religião na mesma Universidade, diz em seu livro Sofrimento e esperança no exílio que “os moradores das periferias urbanas viraram imensos acampamentos. As pessoas foram ficando sem nada, a não ser a escravidão ou o salário. Os povos latino-americanos foram transformados em exilados em seus próprios países. Aqui são habitantes. Mas aqui não são cidadãos” (p. 9). No exílio havia esperança! Esses imensos acampamentos é que precisam ser alcançados por cada um de nós.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Termino essa reflexão desejando um Natal com muita paz e alegria e que este ano que se inicia, não seja apenas um começo de ano, mas uma nova história em sua igreja, na sua família, em seus projetos pessoais e, principalmente, permita que o espírito natalino te envolva todos os dias do ano com a solidariedade, amor e compaixão do próximo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Boas festas!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>Pr. José Geraldo Magalhães Jr.</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Veja</strong> <strong>também:</strong> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Rede Nacional de Mobilização Social </span><a href="http://www.coepbrasil.org.br/"><span style="font-size: xx-small;">http://www.coepbrasil.org.br</span></a><span style="font-size: xx-small;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Objetivos do Milênio </span><a href="http://www.objetivosdomilenio.org.br/"><span style="font-size: xx-small;">http://www.objetivosdomilenio.org.br/</span></a><span style="font-size: xx-small;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Organização das Nações Unidas Brasil </span><a href="http://www.onu-brasil.org.br/"><span style="font-size: xx-small;">http://www.onu-brasil.org.br/</span></a><span style="font-size: xx-small;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Instituto de Responsabilidade Social de João Pessoa </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.unimedjp.com.br/unigente/noticia_detalhe.php?id=5769"><span style="font-size: xx-small;">http://www.unimedjp.com.br/unigente/noticia_detalhe.php?id=5769</span></a><span style="font-size: xx-small;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Site da Sede Nacional da Igreja Metodista </span><a href="http://www.metodista.org.br/"><span style="font-size: xx-small;">www.metodista.org.br</span></a><span style="font-size: xx-small;"> </span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-76965788673084921002010-11-26T07:30:00.000-08:002010-11-26T14:30:40.570-08:00Cai número de novas infecções com HIV<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9kejJcTa5PKAoPTmEBRPkT6VHwKoRBRkkd_0-QwjE3t1xL-62hiJktE9Ma38f6z7D-qUXtdXwrByT9N1nDQFPVkFB7hjmf2vFcIPtr73d3HylKqvkI5YQt838Jetj6VA3WFZue-Xms8U/s1600/AIDS_570.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9kejJcTa5PKAoPTmEBRPkT6VHwKoRBRkkd_0-QwjE3t1xL-62hiJktE9Ma38f6z7D-qUXtdXwrByT9N1nDQFPVkFB7hjmf2vFcIPtr73d3HylKqvkI5YQt838Jetj6VA3WFZue-Xms8U/s320/AIDS_570.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">O relatório anual sobre a situação da epidemia de Aids em 182 países trouxe boas notícias sobre a redução no número de casos de mortos e infectados pela doença. Segundo o documento publicado no início desta semana, 23 de novembro, pelo Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids, Unaids, e a Organização Mundial da Saúde, OMS, houve uma redução de 20% nos novos casos de contaminação, se comparada com a situação de 10 anos atrás. Somente em 2009, 2,6 milhões de pessoas contraíram o vírus e a Aids matou 1,8 milhão, 300 mil a menos que em 2004. O índice de contaminação é de 10,5% e o de homens que não têm relações homossexuais é de 0,8%. No Brasil, a prevalência entre adultos continua menor que 1%, por causa do tratamento com antiretrovirais e campanhas de prevenção.<br />
<br />
<b>Tratamento e prevenção</b><br />
O avanço nos tratamentos com anti-retrovirais, medicamentos que reduzem a carga viral do HIV e, consequentemente, diminuem a probabilidade de progressão da doença, foram apontados como os responsáveis pelo prolongamento da vida das pessoas que vivem com HIV. No final de 2009, foi constatado que 33,3 milhões de pessoas estão conseguindo viver mesmo estando infectadas.<br />
<br />
De acordo com o diretor-executivo do Unaids, Michel Sidibe, os investimentos em prevenção e tratamento estão dando certo, mas segundo ele, ainda há muito trabalho a ser feito. O Unaids informou que a quantidade de pessoas tratadas com antiretrovirais passou de 700 mil em 2004 para 5 milhões em 2009. Outra razão para a redução de casos é o uso de preservativos nas relações sexuais. Para Sidibe, “os investimentos na resposta à Aids estão dando resultados, mas os avanços ainda estão frágeis - o desafio agora é como trabalharmos todos juntos para acelerar o progresso".<br />
<br />
É possível observar que os programas de prevenção estão gerando resultados positivos ao analisar dados como a redução, em cerca de 20%, nos casos de novas infecções em pelo menos 56 países, incluindo 34 da África subsaariana. Ainda assim, esta região continua sendo a mais afetada do mundo por novos casos. 69% de todas as novas infecções.<br />
De acordo com o relatório das Nações Unidas, Etiópia, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue também vêm reduzindo suas taxas de novas infecções por HIV em mais de 25%. Na Nigéria, por exemplo, o número de infecções se estabilizou. Na contramão dessa tendência de redução estão os países da Europa oriental e da Ásia central, cujas taxas de novas infecções subiram 25%.<br />
<br />
<b>África Subsaariana</b><br />
Em todo o mundo, cerca de 33,3 milhões de pessoas estão vivendo com o HIV. O índice de novas infecções diminuiu ou estabilizou-se em pelo menos 56 países. A África Subsaariana continua sendo a área mais afetada pelo vírus, com cerca de sete em cada 10 novas contaminações. O caso de contaminação ainda é pior no Brasil para os homens que fazem sexo com outros homens, pois o risco de contrair a doença é ainda maior, pelo menos é o que diz estudo realizado em 2009. Por outro lado, o número de novas contaminações citadas no relatório caiu em mais de 25% em Moçambique e na Guiné-Bissau; o quadro permanece estável na Angola. Já nos países da Ásia Central e Leste Europeu acontece o inverso, houve um aumento de 25% de novos casos de contaminação do vírus HIV.<br />
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Pr. José Geraldo Magalhães Jr.<br />
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Veja também:<br />
http://www.onu-brasil.org.br/<br />
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</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-54870971387420453632010-11-02T09:15:00.000-07:002010-11-02T09:15:33.776-07:00As mulheres nas Cartas Paulinas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwRB9VVae2VQsAgsSU41oaSQlm5xzkjAAJKAY6m8GimryfRFsvs-kWoWsDZmM1ATxlwLg29evPaVwIKQzG4eOm4ijCSoy-KXhlOUM29Z7hGfOUAKkixt60gDPUvpzrLOVBfGvOL7zM29s/s1600/Veu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwRB9VVae2VQsAgsSU41oaSQlm5xzkjAAJKAY6m8GimryfRFsvs-kWoWsDZmM1ATxlwLg29evPaVwIKQzG4eOm4ijCSoy-KXhlOUM29Z7hGfOUAKkixt60gDPUvpzrLOVBfGvOL7zM29s/s320/Veu.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para perceber a questão do papel das mulheres no início do cristianismo, estaremos datando os escritos do Novo Testamento da seguinte forma: cartas autênticas de Paulo: I Ts, Gl, Fp, Fl, I e II Co e Rm, alguns autores concordam que são datadas entre os anos de 50-64 d.C.; as Deuteropaulinas de Cl, II Tm, I Pd, Tg e Mc entre os anos 67 a 90 d.C.. As cartas de II Ts, Ef, I Tm, Jd, Hb, Mt, Lc, At são datadas entre 90 a 100 d.C. e, por último as cartas de Tt, as Epístolas Joaninas e Ap datadas entre 100 a 110 d.C.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ao analisar a carta de I Coríntios nos capítulos 7.1ss (casamento e virgindade), 11.2ss (cabelo das mulheres) e 14.33ss (mulheres caladas na assembleia) com mais intensidade, pode-se concluir que um número considerável de mulheres, pertenceu a comunidade coríntia. No entanto, Ekkehard W. Stegemann e Wolfgang Stegemann em sua obra, afirmam que, a grande maioria das mulheres citadas por Paulo, ao que tudo indica, “é não-casada”. Mas há de considerar uma preocupação preconceituosa em relação às mulheres casadas no capítulo 14.33b-35 [1], pois no capítulo 11, quando solteiras, elas têm total liberdade no culto. Por outro lado, (cap.14) a mulher casada deve permanecer calada na assembleia. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Crossan, além de considerar o trecho do capítulo 14 uma inserção, o autor também compreende que a liderança feminina foi “cruelmente denegrida com a finalidade de instituir o controle exclusivamente masculino das assembleias cristãs”. Se por um lado, no capítulo 11.2-16 a mulher (solteira) poderia orar e profetizar, no capítulo 14.33b-35 elas, as casadas, deveriam permanecer caladas. Se tivessem dúvidas, deveriam perguntar ao marido em casa, portanto, uma posição muito preconceituosa em relação às mulheres. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Carlos Mesters advoga que é preciso fazer um equilíbrio entre os quatro textos que tem levantado diferentes opiniões: I Co 11.2-16; I Co 14.34-35; Ef 5.21-24 e I Tm2.9-15 (I Timóteo datado no final do primeiro século) que, para o autor, é “o resumo das palavras de Paulo contrárias à participação da mulher” [2]; com outros textos que enfatizam a participação da mulher na comunidade, como por exemplo, Priscila, Maria, Júnia, Trifena e Trifosa, a “querida Pérsida” (Rm 15.12), Júlia e “sua irmã”, Olímpias entre outras. Mesters considera que “as palavras duras de Paulo, contrárias à participação da mulher, não podem ser interpretadas como um ensinamento geral, válido para todos os tempos e situações”. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Nas cartas paulinas as mulheres são mencionadas várias vezes por Paulo (Rm 16), algumas delas podendo ser identificadas como judias, por exemplo, Priscila, Herodiana e Júnia (Rm16.3,7,11) ou de um modo mais genérico, mas elas estão ali, no meio das comunidades do I Séc.. Essas mulheres são lembradas por Paulo, entre outros, escravos e escravas ou aos demais membros de uma economia doméstica (Rm 16.11). A mulher Apóstolo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ser apóstolo, segundo a Epístola aos Romanos, não era difícil, e uma mulher poderia alcançar este status. O Novo Testamento indica somente Júnia, que é judia, considerada sob o título de “apóstolo” (Rm16.7). É verdade que muitos estudiosos interpretam “Júnia” ser “Júnias”, isto é, um homem, pois seu nome é “grafado em grego no acusativo, Junian. Por causa disso, o nome passou a ser identificado como masculino – argumentava-se que Junian era o caso do acusativo do nome masculino Junia (nu)s” [3]. Paulo a considera juntamente com Andrônico seus parentes e companheiros de prisão, como apóstolos exímios que o precederam na fé em Cristo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em relação à Júnia, Fiorenza afirma que tanto Andrônico como Júnia, realizam todos os critérios para um verdadeiro apostolado e, eram apóstolos mesmo antes de Paulo [4]. Duncan Alexander Reily afirma que um dos comentários mais antigos que apontam ser Júnia uma mulher, está o de Crisóstomo que, “na sua homilia nº XXXI fala com entusiasmo de Júnia e Andrônico”. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>A- As mulheres cooperadoras na missão</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com o conceito de Synergós, companheiro(a) de trabalho, colaborador(a), Paulo cita as pessoas que corroboravam com ele na propagação do evangelho. Tanto é verdade que Priscila e Áquila, além de serem mencionados nas Cartas Paulinas de Coríntios e Romanos, também são mencionados nas Cartas Deutero-Paulinas de II Timóteo e Atos, ou seja, 40 ou 50 anos mais tarde. Priscila ou Prisca foi uma mulher que desempenhou um papel missionário importante do lado de Paulo, juntamente com Áquila, seu marido. Prisca precedeu a Paulo no trabalho missionário, colaborou com ele, mas, sem ficar subordinada [5]. Nas Epístolas há, ainda, menção escassa de outros casais missionários como Filólogo e Júlia, e Nereu e sua irmã (Rm 16.7). Mas, há mulheres, como Febe, que são aludidas sem nenhum homem como: Maria, Trifena, Trifosa e Pérside (Rm 16. 6,12). </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Essas mulheres são consideradas por Crossan, como “as mulheres que realizaram uma difícil missão”, pois a expressão grega usada por Paulo para designar atividades apostólicas especiais é kopiao, que tem o significado de “trabalhar com empenho exaustivo”. Nesse sentido, Paulo emprega o termo grego duas vezes para si mesmo em Gl 4.11 e I Co 15.10, e quatro vezes em Romanos exclusivamente para as mulheres: Maria, Trifena, Trifosa e Pérside. Tudo indica que essas mulheres colaboraram exaustivamente com a missão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>B- As mulheres na assembleia</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A participação das mulheres na assembleia parece acontecer mais na comunidade de Corinto. Elas do mesmo modo oravam e profetizavam nas reuniões da comunidade (ver o item “o papel das mulheres na Ekklesía de Corinto” com mais profundidade), além da participação na glossolalia e sua interpretação e, no orar ou cantar de salmos (I Cor 14.2,26). Para Stegemann, a participação de mulheres na função de liderança, era também a forma comunitária da Ekklesía, equivalente à economia doméstica antiga. Essa função de liderança, segundo os pesquisadores Stegemann, atingiu seu ápice quando “no séc. III d.C. as comunidades cristãs pararam de reunir-se em casas e começaram a reunir-se na esfera pública, na polis”. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em Corinto, Paulo discute normas culturais aceitas referentes ao cabelo (11.13-15) e adorno da cabeça da mulher em público (11.5-6), como afirma Elliott, “não porque quer impor seus próprios padrões culturais (judaicos? gregos? romanos?) às mulheres coríntias, mas para estabelecer um princípio que considera basicamente incontroverso”, pois estes costumes trazem honra ou desonra para a “cabeça” social da pessoa.</span> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #cc0000; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Este estudo é parte integrante do trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista apresentado por José Geraldo Magalhães Júnior. Todos os direitos reservados.</span></div>___________________________<br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">Notas:</span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">[1] Este texto é considerado por muitos exegetas uma interpolação, além de ser um texto mais antigo. Por essa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>razão a mulher deveria permanecer calada na Assembléia, em caso de dúvidas que questionasse seu marido em casa.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">[2] <span style="font-family: 'Times New Roman'; letter-spacing: 0.1pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">MESTERS, Carlos<i style="mso-bidi-font-style: normal;">. Paulo Apóstolo</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">um trabalhador que anuncia o Evangelho</i>. São Paulo, SP. Paulus, 11ª Ed. 2008. p.96 a 105. Mesters considera o trecho do capítulo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">14.34-35</i> como autêntico. Por essa razão, o autor leva em consideração que é preciso considerar que Paulo “sofreu críticas por partes das comunidades conservadoras (I Co 11.16 e 14.36-38). Por isso, naqueles quatro textos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">[I Co 11.2-16; II Co 14.34-35; Ef 5.21-24 e I Tm2.9-15] </i>ele estaria pedindo moderação às mais apressadas”. Mesters quis dizer que o exagero de algumas mulheres poderia colocar em risco o processo de abertura à participação das mulheres dentro da comunidade. p.105.</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; letter-spacing: 0.1pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">[3] CROSSAN, John Dominic, 2007. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Em busca de Paulo...”</i><span style="color: red;"> </span>p.114. Para a tristeza dos que defendem essa tese, Crossan defende que há mais de 250 casos na antigüidade do emprego do nome Júnia para as mulheres e, nunca o uso da mesma forma (Júnia) como abreviação para o nome masculino Junianus. “O problema, naturalmente surgiu, por causa da saudação calorosa de Paulo para os dois membros desse casal e, especialmente, para a mulher, Júnia”.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; letter-spacing: 0.1pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">[4] FIORENZA, 1992, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“As origens Cristãs a partir da mulher...” </i>p.206. Reily aponta em sua obra: REILY, Duncan A.. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ministérios femininos em perspectiva histórica.</i> 2ª Ed. Campinas, CEBEP; São Bernardo do Campo, EDITEO, 1997. p.37<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que “discípulas e discípulos foram designados como membros do movimento de Jesus”. Nesse sentido, é o texto de Atos 9.36: “E havia em Jope uma discípula (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">mathétria</i>) chamada Tabita...”. O destaque dado a Tabita ou Dorcas sugere que ela exercia real liderança na congregação de Jope.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; letter-spacing: 0.1pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">[5] <span style="color: black; mso-bidi-font-family: Century;">Ao pesquisar os textos que aparece Prisca e Áquila, constatamos que o nome de Prisca é mencionado sete vezes, juntamente com o marido, das quais quatro vezes é nomeada em primeiro lugar (1 Cor 16.19; Rm 16.2-5; 2 Tm 4.19; At 18.18; 26). Pelas indicações dos trechos, Prisca foi missionária separada e mais conhecida do que Áquila. Parece, inclusive, segundo Atos dos Apóstolos 18.26, que era doutrinada, porque interveio no ensino cristão de Apolo, que é apresentado no segmento como homem culto. </span>Isso evidencia que ela desempenhou um papel importante na comunidade. No discurso de Fiorenza, contrariando essa posição, a autora defende que Prisca é reduzida à “dona de casa de Áquila e conseqüentemente esquecida” FIORENZA, 1992, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“As origens Cristãs a partir da mulher...” </i>p.209.</span></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-17531612020085814452010-10-25T11:16:00.000-07:002010-10-25T11:16:56.688-07:00Sinais da queda<h1 style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"></h1><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></div><div class="box-autor" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"></div><div class="destaque-conteudo1" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwln9bnQF_LT9c32hVXyENP9pPs1gwi4UuQsTAtj9ExcifuVYZ1HZrQC_KQlCUo04ibMP-7o5G12iv8Z-LEFWmumSSTrvSmAEIwyyPFBlRzf_7lUoWmD5S4Q7lfWuI6PvHlKfIst9W-Wo/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwln9bnQF_LT9c32hVXyENP9pPs1gwi4UuQsTAtj9ExcifuVYZ1HZrQC_KQlCUo04ibMP-7o5G12iv8Z-LEFWmumSSTrvSmAEIwyyPFBlRzf_7lUoWmD5S4Q7lfWuI6PvHlKfIst9W-Wo/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Revista Cristianismo Hoje </span><br />
<b>A queda de uma igreja passa por cinco estágios nem sempre fáceis de perceber</b></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"></div><div class="descricao-conteudo" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><br />
Um pouco antes de terminar meus estudos em teologia, fui convidado para pastorear uma congregação no sul do Illinois, nos Estados Unidos. Aquele foi meu primeiro grande despertamento para as realidades da liderança pastoral – e uma experiência um tanto desconfortável. As habilidades ou dons que levaram a congregação a me convidar a ser seu líder espiritual foram, provavelmente, meu entusiasmo, minha pregação e minha aparente habilidade – mesmo sendo ainda jovem – em alcançar pessoas e fazê-las sentirem-se cuidadas.<br />
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O que não havia sido mencionado era o fato de aquela congregação estar desiludida devido a uma terrível divisão provocada pelo pastor anterior, que encorajou um grupo de cem pessoas a sair com ele para formar outra congregação. E bastaram apenas alguns meses para que eu percebesse que entendia muito pouco sobre liderar uma organização com aquele tamanho e complexidade, e ainda por cima, tão ferida. Com meus 27 anos, eu estava completamente perdido. Passara meus anos no seminário pensando que tudo que alguém precisava para liderar era uma mensagem carismática e uma visão encorajadora, e tudo o mais na vida da igreja seria perfeito. Ninguém havia me falado sobre grupos a serem dirigidos, equipes esperando resultados e congregações precisando ser curadas. Há quem tenha bom conhecimento de como conduzir uma comunidade cristã. Eu não tinha.<br />
<br />
Foi naqueles dias de angústia que fui apresentado ao meu primeiro livro de liderança organizacional, <i>The Effective Executive</i> (“O executivo eficiente”), de Peter Drucker. Ali, percebi como as pessoas estão dispostas a alcançar objetivos que não podem ser atingidos. Aquele livro, provavelmente, me livrou de um nocaute no primeiro round em minha vida como um pastor. Desde aquela época, mais de quarenta anos atrás, incontáveis outros autores tentaram aprimorar os insights de Drucker. E nenhum deve ter tido mais sucesso nessa tarefa quanto Jim Collins. Não sei se ele tinha pessoas como eu em sua mente quando ele escreveu seus livros, mas muitos de nós, engajados ou não no trabalho pastoral, aprendemos muito com ele.<br />
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Recentemente, Collins e seu grupo de pesquisadores escreveram uma obra menor, com o nome <i>How the Mighty Falls </i>(ainda sem titulo em português), que segundo ele começou como um artigo e terminou como um livro. Collins afirma que foi inspirado em uma conversa durante um seminário, no qual alguns poucos líderes de setores tão diversos como o militar e o de empreendimentos sociais reuniram-se para explorar temas de interesse comum a todos. O tema era a grandeza da América e os riscos desse gigantismo. O receio geral era de que o sucesso encobrisse o perigo e os alertas do declínio. Saímos de lá pensando em como seria possível perceber que uma organização aparentemente saudável enfrentava sérios problemas.<br />
<br />
Parece ser cada vez mais real o fato de que grande parte dos líderes desconhece o problema vivido na sua organização. Em seu livro, Collins identifica cinco estágios no processo de derrapagem de uma instituição. O primeiro é a autoconfiança como fruto do sucesso. “Prestamos um desserviço a nós mesmos quando estudamos apenas sobre o sucesso”, afirma Collins. Uma pesquisa e análise acerca de empreendimentos, até mesmo na literaturas de liderança eclesiástica, mostra que poucos livros investigam as raízes do fracasso. Parece que existe no segmento cristão a presunção de que o sucesso é inevitável, razão pela qual não se torna necessário considerar as possíveis consequências de uma queda.<br />
<br />
A confiança exagerada em si mesmos, nos sistemas que criam ou na própria capacidade para resolver tudo faz com que os líderes não enxerguem seus pontos de fraqueza. Subestimar os problemas e superestimar a própria capacidade de lidar com eles é autoconfiança em excesso. A ganância e a busca desenfreada por mais é outra das principais situações que derrubam um grupo ou organização. Geralmente, quando se entra nesse processo descontrolado, abandonam-se os princípios sobre os quais a entidade foi constituída.<br />
A busca pelo crescimento exagerado é o segundo estágio que antecede a derrocada, seja de uma organização secular ou de um ministério cristão. Muitos líderes tornam-se cegos pelo êxtase do expansionismo. Constantemente surge uma necessidade em tais líderes de mostrarem-se capazes, e eles não conhecem outra forma de fazer isso que não seja tornando seus empreendimentos maiores, independente das consequências.<br />
<br />
É a incessante idéia de que tudo tem que crescer e crescer. Todavia, impressiona o fato de que acobrança de Jesus aos seus discípulos estivesse relacionada à necessidade de fazer novos discípulos, e não de construir grandes organizações. Ele parecia saber que discípulos bem treinados em cada cidade e povoado dariam conta de conduzir o movimento cristão de forma saudável. Talvez Jesus temesse exatamente o que está acontecendo hoje: a sistematização do movimento cristão, sua centralização e expansão tão somente para causar uma impressão.<br />
<br />
O terceiro estágio de declínio identificado por Collins é desencadeado quando líderes e organizações ignoram ou minimizam informações críticas, ou se recusam a escutar aquilo que não lhes interessa. A negação dos riscos é um perigo iminente – e riscos não levados a sério são justamente aqueles que, posteriormente, causam grandes estragos na organização. É preocupante, para Collins, quando organizações que baseiam suas decisões em informações inadequadas. Em meu ministério de liderança, cedo aprendi a temer conselhos que começam com expressões como “Estão dizendo” ou “O pessoal está sentindo”. Prefiro valorizar dados precisos, vindas de pessoas confiáveis, sábias, que se engajam na tarefa de liderar a comunidade com sensatez. Isso nos possibilitou caminhar ao lado de gente que jamais imaginávamos que caminharia conosco. Nada me foi mais valioso do que receber, delas, informações que me ajudaram a conduzir minha congregação.<br />
<br />
O estágio quarto começa, escreve Jim Collins, “quando uma organização reage a um problema usando artifícios que não são os melhores". Ele dá como exemplo uma grande aposta em um produto não consolidado, o lançamento de uma imagem nova no mercado, a contratação de consultores que prometem sucesso ou a busca de um novo <i>herói</i> – como o político que vai salvar a pátria ou o executivo que em três meses vai tirar a empresa do buraco. Eu me lembro de épocas nas quais eu estava desesperado por vitórias que fariam com que minha igreja deixasse de caminhar na direção em que estava caminhando – para o abismo. Ao invés de examinar o que nossa congregação fazia nas práticas essenciais de serviço ao povo, centrada no serviço a Cristo, fui tentado a me concentrar em questões secundárias: cultos esporádicos de avivamento, programações especiais, qualificação de nossa equipe de funcionários. Hoje eu vejo o que tentei fazer: promover salvação de vidas através de publicidade, uma grande apresentação o um excelente programa. Graças a Deus, aprendi – assim como aqueles ao meu redor – que artifícios assim não funcionam. O que funciona é investir em pessoas, discipulá-las, conduzi-las a Jesus e adorá-lo em espírito e em verdade, fazendo com que as coisas estejam em seu devido lugar.<br />
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Collins menciona ainda o estágio cinco da decadência, que é o da rendição. Se as coisas saem do eixo organizações como igrejas tendem a perder a fé e o espírito. Penso que o templo em Jerusalém deve ter ficado dessa forma quando Jesus se retirou de lá e disse que não voltaria àquele lugar. Ele estava antecipando o dia, que estava por vir, quando não restaria pedra sobre pedra ali. Não muito tempo atrás, eu estava em frente ao templo de uma igreja no País de Gales. Na porta, estava a seguinte placa: "Vende-se". Uma outra placa indicava que aquele prédio havia sido construído no período do grande avivamento britânico, no século 18. Agora, o prédio estava escondido entre a vegetação, completamente abandonado.<br />
<br />
Quando começa a morte de uma organização? Quem perdeu os sinais que indicam vida? Quem abandonou os princípios essenciais? Quem não entendeu as informações? Quem está correndo, completamente perdido no meio da multidão, sem saber pra onde ir? Essas são boas perguntas. Se ignoradas, a igreja cairá.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-31461496294570676912010-10-25T08:25:00.000-07:002010-10-25T08:25:28.765-07:00Lausanne III busca respostas das igrejas ao mundo globalizado<span style="font-size: small;"></span><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ_nI87jwmICIGu-ahH5RohhX1qdPyQbyVIjpm-TewVcB5LWwpYJ2k5dpqiNwJPLUZ_V5lVjZxf8jG6f8eUE3ZPPt2XmNG5HCBqW47xvccPuC9EFKCgGViSLZvVSUnTsZFItHIKElh2CE/s1600/cristianismo+evang%C3%A9lico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ_nI87jwmICIGu-ahH5RohhX1qdPyQbyVIjpm-TewVcB5LWwpYJ2k5dpqiNwJPLUZ_V5lVjZxf8jG6f8eUE3ZPPt2XmNG5HCBqW47xvccPuC9EFKCgGViSLZvVSUnTsZFItHIKElh2CE/s320/cristianismo+evang%C3%A9lico.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span><span id="goog_1995778432"></span><span id="goog_1995778433"></span>fonte: ALC Notícias</span></span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="text-align: left;"> <div style="text-align: justify;">Cristãos só podem provar ao mundo a verdade por meio da transformação de suas vidas, disse o teólogo chinês Carver Yu no III Congresso Lausanne de Evangelização Mundial, reunido de 17 a 25 de outubro na Cidade do Cabo, África do Sul.</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Carver Yu reconheceu a pluralidade, mas combateu o pluralismo. A pluralidade, definiu, faz parte da cultura humana. Já o pluralismo “é uma ideologia que proclama que a verdade é uma construção cultural válida somente para a cultura que a construiu”.</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">O Congresso de Lausanne III partiu para a defesa da verdade, diante de um diagnóstico absoluto de que o pluralismo, a secularização e o mundo globalizado são os males sobre os quais as igrejas devem responder, informou o jornalista Lisânder Dias, da Rede Mãos Dadas, e que participa do encontro.</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) enviou delegação à Cidade do Cabo liderada pelo secretário geral, pastor Olav Fykse Tveit. Ao longo das décadas, o CMI e líderes do movimento de Lausanne têm se engajado no diálogo sobre a natureza da missão cristã, na evangelização e na ação social.</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Tveit é o primeiro secretário geral do CMI a ser convidado para participar de Congresso do movimento de Lausanne. Em sua saudação, ele falou da visão comum dos cristãos sobre a missão integral de Deus. “Vamos manter a estrada aberta, deixar o diálogo fluir, de modo que aprendamos uns com os outros sobre como participar na missão de Deus, com o respeito aos outros como um corpo em Cristo", disse.</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">O ano 2010 foi escolhido para este III Congresso Lausanne porque marca o 100º aniversário da Conferência Missionária Mundial de 1910, realizada em Edimburgo, na Escócia. O encontro de Edimburgo foi um evento marcante para os séculos seguintes, sua expansão missionária foi identificada por historiadores do cristianismo como o início do moderno movimento ecumênico.</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Vários eventos de 2010 estão sendo realizados em todo o mundo em homenagem a este centenário, incluindo uma consulta realizada em junho, em Edimburgo, na qual Tveit fez e observações introdutórias.</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Ele disse aos 4.200 congressistas reunidos na cidade sul-africana, procedentes de 200 países, que a reconciliação "é toda sobre o que significa ser cristão". E lembrou: "Somos chamados a ser um, para se reconciliar, para que o mundo creia que Deus reconcilia o mundo em Cristo".</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Na abertura do congresso, no domingo, 17, o reverendo S. Douglas Birdsall, presidente executivo do Movimento Lausanne, também enfatizou o tema da reconciliação. Ele deu as boas-vindas aos participantes, dizendo que a reconciliação é "nosso foco, nossa vocação e a nossa paixão. É este evangelho da conciliação que nos une."</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Birdsall chamou os delegados a se aproximarem uns dos outros, assim como eles chegavam perto de Deus. "Este é um congresso de trabalho com uma tarefa específica. Seus resultados estarão na forma como todos nós olhamos para Deus, e como isso pode ajudar a mudar o curso da evangelização do mundo para as próximas décadas", disse.</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">A diversidade do congresso na Cidade do Cabo é ecoado pelos grupos de estudo bíblico, no qual os delegados se reúnem todas as manhãs para refletir em conjunto sobre um texto de Efésios. Os participantes partilham suas próprias observações e aplicam o que leram em seu próprio contexto. Cada grupo é como um microcosmo da igreja global, proporcionando a oportunidade de se sentarem juntos, aprender uns com os outros, mostrar preocupação com o outro, estimular, desenvolver parcerias e também orar uns pelos outros.</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Lausanne é um movimento organizado numa rede global de "profissionais reflexivos", que partilham uma visão para o trabalho de evangelização mundial. Começou em 1974 quando o pastor batista Billy Graham e o clérigo anglicano John R. W. Stott convocaram o Congresso Internacional de Evangelização Mundial em Lausanne, na Suíça, informou Loro Lerefolo.</div></span></span><span style="font-size: small;"><br />
<span style="text-align: left;"></span><span style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">O objetivo era buscar acordo em "uma declaração bíblica sobre o evangelismo" e dizer "qual é a relação entre evangelização e responsabilidade social". O Pacto de Lausanne, aprovado no I Congresso, foi um grito de guerra para muitos cristãos, e para alguns, definiu o que se entende por "evangelicais".</div></span></span></div><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: left;"> </span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-3155288949394604202010-10-23T20:19:00.000-07:002010-10-23T20:21:17.079-07:00Mulheres na Bíblia<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71saOk40mqDjkBZTGl4WAfRbhjOtnNV6SuQW0rficCNRi1v0cPB7kquvGzO1RLZ2QqTAWSJY6k-X-A14Gg0MVwhcqgHzUn99q_frOawWs-7xAbH6nLBFOH47Fa5uFRJLBVpkbmKfk7P4/s1600/mulheres_na_biblia_big.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi71saOk40mqDjkBZTGl4WAfRbhjOtnNV6SuQW0rficCNRi1v0cPB7kquvGzO1RLZ2QqTAWSJY6k-X-A14Gg0MVwhcqgHzUn99q_frOawWs-7xAbH6nLBFOH47Fa5uFRJLBVpkbmKfk7P4/s320/mulheres_na_biblia_big.jpg" width="222" /></a></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Antes do episódio em Nova York algumas mulheres precisam ser lembradas e, a Bíblia pode nos ajudar nisso. Sara foi uma delas, mãe de Isaque aos cem anos, teve um papel fundamental para se cumprir à promessa na vida de Abraão. Débora ocupou um lugar de destaque nas Escrituras. Foi uma profetisa. Também era mulher casada e juíza em Israel. Débora condenou, pelo menos, a negligência dos homens (Jz 4:4-10). Uma profetiza que julgava Israel. Seus dons proféticos lhe deram grande influência em um tempo de desespero e confusão (Jz 4.6, 14; 5.7), sendo uma verdadeira “mãe de Israel”. Através do seu glorioso cântico de triunfo (cap. 5), sendo uma das mais antigas e preciosas poesias hebraicas, Israel teve paz por quarenta anos (Jz 5.32).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Hadassa era uma mulher guerreira, valente, perdeu seus pais sendo muito jovem. Talvez esse nome não nos seja desconhecido. Foi criada por seu tio Mordecai e teve seu nome mudado para Ester ao ser consagrada Rainha. Ela não tinha medo das ameaças, tanto que arriscou a sua vida em favor do seu povo, os judeus. “Se perecer, pereci” dizia ela (Et 4.16). Através da oração e intercessão livrou os judeus da morte. Instituiu juntamente com Mordecai a festa do Purim entre os judeus, que significa festa da sorte até os dias de hoje.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quando nos aproximamos do Novo Testamento, descobrimos a posição das mulheres piedosas, honradas e belas no mais alto grau. A virgem Maria "agraciada”, "bendita entre as mulheres”; sua prima Isabel, mãe de João Batista; Ana, idosa viúva de oitenta e quatro anos, dedicada ao serviço de Deus, são as mais belas personagens conectadas ao nascimento de Cristo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Maria, a irmã de Lázaro, assentava-se aos pés do Senhor para ouvir a Sua palavra. Foi ela que O ungiu para o Seu sepultamento, uma ação que jamais perderá a sua fragrância: "onde quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua” diz o texto de Mateus (26:13; Jo 12.1-8). Ela recebeu um elogio que não poderia ser mais elevado: "Esta fez o que podia” (Mc 14:8). </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Maria Madalena? Aquela que “dela saíra sete demônios” (Lc 8.2) e era rejeitada pela sociedade, foi acolhida por Jesus e, a ela foi concedida a alta honra de transmitir a maravilhosa mensagem da ressurreição de Cristo aos Seus discípulos: "Dize-lhes que eu subo para o meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”(Jo 20:17). </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Pensem nas mulheres que serviam ao Senhor Jesus relatado no capítulo 8 de Lucas: “Joana, Suzana e muitas outras que prestavam assistência com seus bens” (Lc 8:3). Que honra!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As mulheres anônimas. Uma é chamada por Jesus de “Mulher” (Jo 4.21), para nós a “Mulher Samaritana”, que teve coragem e ousadia de pedir a Jesus a “água da vida” (Jo 4.15) e, largando seu cântaro junto ao poço, partiu em direção à cidade para anunciar aos outros sobre o Cristo e, “muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito” (Jo 4.28-29, 39).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Em outra ocasião a Bíblia chama de: “uma mulher da cidade, pecadora” (Lc 7.36). Mas teve a coragem de ir a casa do fariseu Simão, com um vaso de alabastro com ungüento e, “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com ungüento” (Lc 7.38). Pela sua atitude audaciosa, recebeu de Jesus a Salvação pela sua fé.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">E quando chegamos ao tempo quando Cristo já havia subido aos céus, e o Espírito Santo já havia sido enviado, somos lembrados das "mulheres gregas da classe nobre” de Beréia, “que examinavam as Escrituras todos os dias, ao receberem a palavra pregada por Paulo e Silas, para ver se as coisas, de fato, eram assim” (At 17. 10-12). </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Também aquelas que o apóstolo Paulo elogiou, que trabalharam no Senhor (Rm 16). Ou Priscila, que sob a liderança de seu marido, teve o privilégio de instruir o eloqüente Apolo, declarando-lhe "mais pontualmente o caminho de Deus” (At 18:26). Que belo e honrado caminho foi esse trilhado pelas mulheres cristãs!</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><em>Pr. José Geraldo Magalhães Júnior</em></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7903968971378457359.post-61675782590511188352010-10-23T15:15:00.000-07:002010-10-23T20:27:18.910-07:00Teologando com duas teologias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS-W_rShEUQtrjR0GTm3uy3bAMucxrKjQ19W8MjRYPRytR2Pl-HL1764zILn6xgaf6aH25xwp7UumzmkqW9qMgwqzIkEve21TovecsR_z7aWAbT6s6WQU1jw_lmwfh3PPXy_RHF-mO2ng/s1600/Charge-1_thumb%5B6%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS-W_rShEUQtrjR0GTm3uy3bAMucxrKjQ19W8MjRYPRytR2Pl-HL1764zILn6xgaf6aH25xwp7UumzmkqW9qMgwqzIkEve21TovecsR_z7aWAbT6s6WQU1jw_lmwfh3PPXy_RHF-mO2ng/s320/Charge-1_thumb%5B6%5D.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><em>José Geraldo Magalhães Júnior</em> </span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Essa reflexão pessoal tem como objetivo destacar as duas linhas teológicas: a teologia da libertação e a teologia integral. Primeiramente precisamos entender que a teologia estuda o discurso, a imagem sobre Deus, pois ela não pode discutir Deus porque quando se discute sobre Deus, obviamente está discutindo sobre algo e, se transformarmos Deus em algo, isto é idolatria. Portanto, a maioria das teologias cai na idolatria.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Para entender a teologia é preciso de três elementos: a revelação, fé e razão. A teologia nasce de uma prática concreta de fé. Isso é Teologia da Libertação. Para se entender essa teologia, é preciso enxergar, refletir e agir (VER, JULGAR e AGIR); é uma prática da vida real das pessoas. Não se desenvolve ou se faz teologia desconectado da vida real. Em outras palavras o teólogo tem que ter experiência e não discurso.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">A Teologia da Missão Integral é a comunicação e presença do Evangelho. Queremos dizer com isso que, essa teologia correlaciona comunicação e presença, sem colocar um sinal de igualdade entre essas realidades. A comunicação na Teologia da Missão Integral, tem seus desdobramentos sociais porque convoca as pessoas e comunidades ao arrependimento e ao amor pelos outros em todas as áreas da vida, além de ver o compromisso social como comunicação e presença, ela é a proclamação da boa nova que se dá por meio do testemunho da graça de Deus. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Um de seus pilares é a diaconia, que em seu sentido cristão significa serviço ao próximo. Diante da alegria pelo que Deus tem feito, ao abençoar as vidas, a Missão Integral propõe como resposta a promoção da diaconia. Nesse sentido, Missão Integral e diaconia são expressões que não podem vir separadas. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Percebemos a diaconia nas primeiras comunidades cristãs, que reflete os testemunhos de fé por meio da vida solidária (At 2.44-45; 4.32-35), já que, como disse Paulo, "se um membro sofre todos sofrem com ele" (1Co 12.26). O fundamento dessa ação solidária repousa nos ensinos e prática de Jesus Cristo. Por isso, para a Missão Integral, o amor a Deus só é possível se este alcança o próximo (1Jo 4.20). </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Na prática, amar ao próximo consiste em propiciar dignidade humana e reintegração na sociedade (Mt. 9.35ss). Por seu ministério e morte, Cristo assumiu a fraqueza humana e sofreu o poder de morte do mundo para, então, superá-los. Assim, a Teologia da Missão Integral desafia ao testemunho do amor de Deus, enquanto ação solidária.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Essas duas linhas teológicas nos ajudam a refletir sobre as realidades das igrejas locais que padecem por uma falta de originalidade e criatividade. Para se trabalhar e desenvolver propostas reais na comunidade, o pesquisador Richard Niebuhr detaca: </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Ser responsável é ser capaz e ser requerido a prestar contas de alguma coisa a alguém. A idéia de responsabilidade, com a liberdade e a obrigação que ela implica, tem seu lugar no contexto das relações sociais. Ser responsável é ser um ser na presença de outros seres, em quem se está vinculado e para quem se é capaz de responder livremente; responsabilidade inclui serviço ou cuidado com as coisas que pertencem à vida comum dos seres. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">O homem terá de prestar contas a Deus, tanto das coisas boas como das más (Rm 14.12). Por essa razão, é necessário incluir nos membros das igrejas a mentalidade que a igreja é responsável. Segundo o pensamento de Niebuhr a comunidade universal tem membros, e a igreja universal está dentro dessa comunidade que deve prestar contas a Deus. A igreja só é igreja porque é de Cristo. Niebuhr aponta os três tipos de igrejas: Mundana, Isolada e Apostólica ou Pioneira.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Desta descrição geral da responsabilidade da Igreja nós nos movemos agora para a consideração de sua prestação de contas da sociedade. A natureza da última deve ser iluminada para nós de alguma forma se nós consideramos, antes de tudo, os caminhos nos quais a Igreja tem sido e pode ser socialmente irresponsável. Dois tipos de tentações parecem prevalecer especialmente na história: a tentação do mundanismo e a do isolacionismo. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">As igrejas Mundanas e Isoladas são aquelas que o autor as chama de irresponsáveis, que se isolam em seus mundos sem prestar contas à sociedade. A mundana é calada, muda e recebe benefícios para si próprios. O que ele chama de igreja responsável é a Apóstola, Pastora e Pioneira. Porque apóstola é enviada a falar a pessoas e grupos. Já pioneira é aquela que vai à frente mostrando ao mundo as coisas a cerca de Deus. E Pastora é a que vê e cuida dos sofrimentos da sociedade. Esse seria um modelo adequado de igreja na sociedade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Não podemos distorcer ou interpretar a missão da Igreja. Padilla trata questões em O Que É Missão Integral? Sobre o Evangelho de Jesus Cristo como sendo uma mensagem pessoal e, ao mesmo tempo, um Deus que se revela a cada indivíduo chamando-os pelo nome e um Deus com um propósito de abarcar todo o mundo. Existe uma falta de valorização das dimensões mais amplas do evangelho o que, de certa forma, tem gerado uma distorção da missão da igreja. O autor defende que “a obra de Deus em Cristo Jesus tem a ver diretamente com o mundo em sua totalidade, não meramente com indivíduo”. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Acreditamos que a ação social é o caminho e, o propósito da evangelização é conduzir o homem a uma reorientação de sua vida. E a salvação não é exclusivamente o perdão dos pecados, mas a transferência do domínio das trevas à esfera onde Jesus é reconhecido como Kyrios (Senhor) de todo o universo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Temos percebido que essas atividades têm motivado os membros com atitudes concretas, pois não estamos indo à igreja somente para adorar a Deus, mas para promover a vida aqueles e aquelas que não tinham esperança. Isso é fazer teologia! </span></div></div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17348309155736150825noreply@blogger.com0