O Trabalho, o Salário, o Comércio e o Banco
Por José Geraldo Magalhães Júnior
A contribuição de Calvino para a compreensão do sentido cristão do salário é de grande importância. Ele situa o problema no quadro bíblico, mostrando que o salário só pode ser entendido à luz do gratuito dom de Deus. Mas, isso não impede que o Estado exerça certo controle no mesmo, sendo garantido por acordos contratuais e em caso de opressão possa ser recorrido as autoridades.
Certamente é com respeito ao comércio do dinheiro que o pensamento econômico de Calvino é mais revolucionário. Biéler cita o Concílio de Nicéia em 775, que proibia o empréstimo a juros, claro, que a regra tinha lá as suas excessões, por exemplo, todo aquele que dava de empréstimo era autorizado a exigeir uma indenização caso sofresse danos reais.
Os primeiros reformadores condenavam o uso dos juros, fiéis a tradição da Idade Média, mas admitiam as excessões. Lutero, por exemplo, rebate a idéia dizendo que mais que o juro em si, são as taxas elevadas que devem ser consideradas usura. Por outro lado, Calvino, liberto pela fé de todas as tradições, aborda a questão em uma perspectiva bíblica, considerando ato de avareza a aplicação para fins de lucro de um empréstimo que é solicitado para socorrer alguém. Em se tratando de taza de juro, importa que o Estado estabeleça certas normas para que haja um ordem no âmbito social. Portanto, no pensamento de Calvino, o comércio do dinheiro, deve ser facilitado na medida que é necessário para o desenvolvimento da indútria e do comércio, mas com limites sadios evitando que a vida da sociedade seja perturbada pelos excessos de avareza.
Na concepção de Calvino sobre a vida econômica, ele buscava o equilibrio social de um lado, sempre renovado pelos bens e direitos da pessoa; do outro o respeito das necessidades do conjunto social. Seu pensamento sobre o econômico e social, abriga um tempo de preocupação pela pessoa e pela sociedade. Para Calvino, não se deve buscar os bens materiais por cobiça. Se a pessoa vive na pobreza, que suporte-a com paciência. Por outro lado, se a pessoa é tida como rica, que não venha se prender nas riquezas. Segundo Calvino é preciso trabalhar honestamente para ganhar a vida, pois, o sustento vem de Deus. E por último, quem nada possui que não deixe de render graças a Deus pelo pão de cada dia. Mas é necessário ter em mente os ensinamentos de Jesus que deu-se por nós em morte de cruz. Ou seja, é preciso comunicar ao próximo com alegria, amor, e com as graças que se recebe de Deus, ela possa ser repartida com aqueles que nada tem.
Certamente é com respeito ao comércio do dinheiro que o pensamento econômico de Calvino é mais revolucionário. Biéler cita o Concílio de Nicéia em 775, que proibia o empréstimo a juros, claro, que a regra tinha lá as suas excessões, por exemplo, todo aquele que dava de empréstimo era autorizado a exigeir uma indenização caso sofresse danos reais.
Os primeiros reformadores condenavam o uso dos juros, fiéis a tradição da Idade Média, mas admitiam as excessões. Lutero, por exemplo, rebate a idéia dizendo que mais que o juro em si, são as taxas elevadas que devem ser consideradas usura. Por outro lado, Calvino, liberto pela fé de todas as tradições, aborda a questão em uma perspectiva bíblica, considerando ato de avareza a aplicação para fins de lucro de um empréstimo que é solicitado para socorrer alguém. Em se tratando de taza de juro, importa que o Estado estabeleça certas normas para que haja um ordem no âmbito social. Portanto, no pensamento de Calvino, o comércio do dinheiro, deve ser facilitado na medida que é necessário para o desenvolvimento da indútria e do comércio, mas com limites sadios evitando que a vida da sociedade seja perturbada pelos excessos de avareza.
Na concepção de Calvino sobre a vida econômica, ele buscava o equilibrio social de um lado, sempre renovado pelos bens e direitos da pessoa; do outro o respeito das necessidades do conjunto social. Seu pensamento sobre o econômico e social, abriga um tempo de preocupação pela pessoa e pela sociedade. Para Calvino, não se deve buscar os bens materiais por cobiça. Se a pessoa vive na pobreza, que suporte-a com paciência. Por outro lado, se a pessoa é tida como rica, que não venha se prender nas riquezas. Segundo Calvino é preciso trabalhar honestamente para ganhar a vida, pois, o sustento vem de Deus. E por último, quem nada possui que não deixe de render graças a Deus pelo pão de cada dia. Mas é necessário ter em mente os ensinamentos de Jesus que deu-se por nós em morte de cruz. Ou seja, é preciso comunicar ao próximo com alegria, amor, e com as graças que se recebe de Deus, ela possa ser repartida com aqueles que nada tem.
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