Cem Anos de Credo Social Metodista
Por Suzel Tunes*
Que tipo de Credo Social o nosso tempo está pedindo? Os professores da Fateo, Bispo Paulo Ayres e Rev. Cláudio Ribeiro falam sobre questões que desafiam as igrejas locais.
Cláudio Ribeiro, que atua como pastor na Igreja Jardim Santo André, na periferia da cidade, destacou que uma das maiores preocupações de sua comunidade é com trabalho e emprego. Para o neo-liberalismo, que descarta a participação do Estado na regulação da economia, não há cidadãos: apenas peças descartáveis da engrenagem.
Paulo Ayres lembrou-se de uma experiência chocante pela qual passou sua irmã, que realizava trabalho de ação social no morro Chapéu Mangueira, no Rio de Janeiro. Ela encontrou lá um menino que conhecia, portando uma metralhadora e tentou alertá-lo para o perigo de ingressar no crime. A resposta dele foi categórica: “Meu pai foi pobre a vida inteira. Se eu morrer, pelo menos morro de Nike no pé”.
Ele afirmou que o tráfico de armas, o narcotráfico e a prostituição respondem, segundo pesquisas, por 61% da circulação de recursos econômicos em todo o mundo. Ou seja, 61% da economia mundial tem origem ilícita.
Há, ainda, outras questões para as quais as igrejas devem acordar, como a questão agrária, indígena, a luta dos quilombolas e o racismo que ainda impede expressões culturais afro-brasileiras nos templos protestantes.
A palestra da manhã não fechou questões. Ficou aberta a pergunta: precisamos construir um novo credo social para o nosso tempo? Ou precisamos conhecer os documentos que temos e aplicá-los realmente?
Cláudio Ribeiro, que atua como pastor na Igreja Jardim Santo André, na periferia da cidade, destacou que uma das maiores preocupações de sua comunidade é com trabalho e emprego. Para o neo-liberalismo, que descarta a participação do Estado na regulação da economia, não há cidadãos: apenas peças descartáveis da engrenagem.
Paulo Ayres lembrou-se de uma experiência chocante pela qual passou sua irmã, que realizava trabalho de ação social no morro Chapéu Mangueira, no Rio de Janeiro. Ela encontrou lá um menino que conhecia, portando uma metralhadora e tentou alertá-lo para o perigo de ingressar no crime. A resposta dele foi categórica: “Meu pai foi pobre a vida inteira. Se eu morrer, pelo menos morro de Nike no pé”.
Ele afirmou que o tráfico de armas, o narcotráfico e a prostituição respondem, segundo pesquisas, por 61% da circulação de recursos econômicos em todo o mundo. Ou seja, 61% da economia mundial tem origem ilícita.
Há, ainda, outras questões para as quais as igrejas devem acordar, como a questão agrária, indígena, a luta dos quilombolas e o racismo que ainda impede expressões culturais afro-brasileiras nos templos protestantes.
A palestra da manhã não fechou questões. Ficou aberta a pergunta: precisamos construir um novo credo social para o nosso tempo? Ou precisamos conhecer os documentos que temos e aplicá-los realmente?
* Jornalista e editora chefe do Jornal Expositor Cristão: órgão oficial da Igreja Metodista
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