sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Professor da FaTeo corrige erro de tradução de Bíblia


No início de janeiro, o Prof. Edson de Faria Francisco foi consultado pelo Prof. David Marcus, responsável pela disciplina de Bíblia do Seminário Teológico Judaico de Nova York, nos Estados Unidos, e responsável pelo fascículo de Esdras-Neemias da Biblia Hebraica Quinta (BHQ) (Stuttgart, 2006), sobre uma anotação feita pelos massoretas (observação de escribas judeus da época medieval sobre o texto bíblico hebraico) em Daniel 1.18, registrada no Códice de Leningrado B19a, datado de 1008-1009.
Nesta nota, escrita em aramaico, há um termo de difícil interpretação. Na Biblia Hebraica (BHK) (Stuttgart, 1929-1937) a anotação e o termo foram decifrados erradamente. O mesmo acontece na Bíblia Hebraica Stuttgartensia (BHS) (Stuttgart, 1967-1977) que também interpretou a mesma anotação e o mesmo termo de maneira errônea.
Os estudiosos do passado não conseguiram decifrar corretamente a observação textual feita pelos massoretas em Daniel 1.18, que é registrado no mencionado manuscrito bíblico hebraico do período medieval. O Prof. Edson conseguiu decifrar tanto a anotação quanto o termo, sendo aceita e aprovada pelo Prof. David Marcus. Este erudito incluirá a interpretação do Prof. Edson, sobre a referida nota massorética, no futuro fascículo de Daniel da BHQ, e dando-lhe os devidos créditos.
Fonte:www।metodista.br/fateo
Veja também a página na internet do professor Edson: http://www.bibliahebraica.com.br/index.हटमल
Continue Reading...

Conversão da cabeça aos pés



Sobre a trans­for­ma­ção da Igreja e do mundo, a par­tir de Atos 3.1–10

Não há dúvida de que Pedro e João eram homens pie­do­sos. O texto mos­tra que eles ora­vam três vezes ao dia no tem­plo. Não obs­tante, muita coisa ainda pre­ci­sava mudar em suas vidas. Senão, veja­mos: o texto tam­bém diz que havia um coxo que era levado dia­ri­a­mente à porta do tem­plo para pedir esmo­las, e que tinha mais de 40 anos (cf. 4.22). Isso nos faz pen­sar que Jesus deve ter cru­zado por ele em outras oca­siões quando visi­tou Jeru­sa­lém. Daí surge a per­gunta: Por que, então, Jesus não o curara antes? “Pedro e João subiam ao tem­plo para a ora­ção da hora nona”, i.e., às três horas da tarde. Isso tam­bém não é intri­gante? Pedro e João iam dia­ri­a­mente ao tem­plo, logo, cru­za­vam com o coxo todos os dias. E mais, naquele mesmo dia, já era a ter­ceira vez que Pedro e João pas­sa­vam pelo coxo. A pri­meira teria sido às nove horas e a segunda ao meio-dia, no tra­jeto rumo às suas ora­ções diá­rias. Por que só agora Pedro e João para­ram para falar com o coxo? Por que não o cura­ram antes? Parece que, de fato, Pedro e João nunca tinham visto aquele homem que, para nós, tipi­fica todas aque­las pes­soas a quem a Igreja deve alcan­çar com a men­sa­gem da salvação.

A nar­ra­tiva de Lucas deixa claro que foi pre­ciso haver pri­meiro a con­ver­são da “Igreja” (Pedro e João), para que depois hou­vesse a con­ver­são do “mundo” (coxo). Tal con­ver­são se deu em um pro­cesso fas­ci­nante: pri­mei­ra­mente foi neces­sá­ria a…

… Con­ver­são dos olhos
A reda­ção de Lucas repete tão insis­ten­te­mente os ver­bos olhar, fitar e ver que nos deixa des­con­fi­a­dos. Seria isso uma espé­cie de gagueira lite­rá­ria do autor ou, antes, uma admi­rá­vel trama nar­ra­tiva que pre­tende cha­mar a nossa aten­ção. Lucas parece inte­li­gente demais para optar­mos pela gagueira literária. Então, veja­mos a expres­são: “Vendo o coxo a Pedro e a João que entra­vam no tem­plo”. Este tipo de olhar carac­te­riza o olhar dis­pli­cente, é o ver sem enxer­gar. Com freqüên­cia a igreja olha o mundo da mesma forma. É por isso que, não raro, como Pedro, tam­bém nós pas­sa­mos por cima do “campo mis­si­o­ná­rio”, quase todos os dias, sem notá-lo?–?e faze­mos isso por tanto tempo.

Então, “Pedro fitando-o jun­ta­mente com João…”. O verbo fitar é o mesmo uti­li­zado para nar­rar o olhar de Jesus para o “jovem rico”, e sig­ni­fica, lite­ral­mente, olhar para den­tro (com olhar pene­trante). Isso sig­ni­fica que, até esse momento, o olhar da igreja (repre­sen­tada por Pedro) era um olhar super­fi­cial. E um olhar super­fi­cial só vê, obvi­a­mente, a super­fí­cie: um homem sujo, mal-cheiroso, de aspecto repug­nante… Mas, gra­ças a Deus, o olhar de Pedro se con­ver­teu. Ele con­se­guiu olhar para den­tro do homem, e viu, ali, uma pes­soa cri­ada à ima­gem e seme­lhança de Deus que deve­ria ser amada, res­pei­tada, e cuja dig­ni­dade deve­ria ser resgatada. Assim, Pedro lhe disse: “Olha para nós”. Isso mos­tra que, em geral, o olhar do mundo tam­bém é super­fi­cial em rela­ção à Igreja. Com freqüên­cia, as pes­soas espe­ram da Igreja ape­nas uma “esmola”: i.e., emprego, cura, casa­mento… Mas isso não passa de cos­mé­tica superficial.

Por isso, Pedro cor­rige o olhar do homem: “olha para den­tro de mim, não sou Pedro-o-primeiro-papa, não sou rico, não tenho prata nem ouro. Na ver­dade eu sou aquele que negou a Jesus três vezes, sou aquele que cor­tou a ore­lha de um ofi­cial, sou aquele que quis des­truir com fogo a uma cidade inteira, enfim, não sou nada, não tenho nada, mas o que tenho te dou: o nome de JESUS”. Só que não basta mudar o olhar, é pre­ciso que haja, ainda a…

… Con­ver­são das mãos
Imaginem-se no lugar do coxo, ouvindo Pedro dizer: “levanta-te e anda”. Pen­sa­ría­mos: “Ih, o papa pirou! Ele não per­ce­beu que eu nasci com limi­ta­ções físi­cas?” e con­ti­nu­a­ría­mos nossa vida, sen­ta­dos, esmo­lando à porta do templo. Pedro pre­ci­sou ser mais radi­cal: “e, tomando-o pela mão direita, o levan­tou”. A expres­são mão direita é car­re­gada de sig­ni­fi­ca­dos. Na tra­di­ção bíblica, reserva-se a direita para as pes­soas mais hon­ra­das, para aque­las que temos em mais alta conta. E, cá para nós, não dá pra levan­tar um defi­ci­ente físico só com um aperto de mão. Foi pre­ciso mais. Foi pre­ciso que Pedro e João se abai­xas­sem, o abra­ças­sem, sen­tis­sem de perto o seu cheiro e o sus­ten­tas­sem por algum tempo. Isso indica que Pedro e João fica­ram “con­ta­mi­na­dos”, pois a reli­gião de então con­si­de­rava ritu­al­mente impu­ros os defi­ci­en­tes físi­cos?–?e os impe­diam de entrar no tem­plo (por isso o coxo ficava “à porta”)?–?e con­si­de­rava igual­mente impu­ros aque­les que os tocassem.

É aqui que con­tem­pla­mos um qua­dro mara­vi­lhoso: a Igreja estende a mão ao mundo e o mundo estende a mão à igreja. Como na pin­tura A Cri­a­ção, de Miche­lan­gelo, na Capela Sis­tina: repre­sen­ta­ção terna do encon­tro divino-humano. E é de mãos dadas que a Igreja e o mundo pas­sam pela…

… Con­ver­são dos pés
Lucas conta que “logo os pés e arte­lhos [do coxo] se fir­ma­ram, e andou, e entrou com eles no tem­plo, andando, e sal­tando, e lou­vando a Deus”. Eis a mis­são da Igreja: aju­dar os seres huma­nos a se colo­ca­rem em pé nova­mente; a res­ga­ta­rem sua dig­ni­dade; a serem capa­zes de andar pelos seus pró­prios pés. Não cabe à Igreja car­re­gar as pes­soas (quer seja com seu pater­na­lismo, quer seja com sua repres­são mora­lista). Antes, seu papel é vê-las madu­ras, livres das supers­ti­ções, entrando por seus pró­prios pés na pre­sença de Deus.

Note­mos que o homem não entrou no tem­plo lou­vando a Pedro ou a João, nem a reli­gião que eles pro­fes­sa­vam. O homem pôde lou­var a Deus por­que os após­to­los não anun­ci­a­ram a si mes­mos. Antes, a Igreja reve­lou o olhar amo­roso de Cristo pelos excluí­dos, e estendeu-lhes os bra­ços aco­lhe­do­res de Deus.

Con­clu­são
Note-se que a ora­ção emol­dura esta nar­ra­tiva bíblica. A mis­são começa e ter­mina com ora­ção. A litur­gia é a “fonte e o ápice” da mis­são. Por isso ora­mos pela con­ver­são do mundo. Por isso ora­mos pela con­ver­são da Igreja. Mas ainda nos intriga a per­gunta: Por que Jesus não havia curado esse homem antes? Cer­ta­mente Jesus não pre­ci­sava ter os seus olhos con­ver­ti­dos, nem as suas mãos e, tam­pouco, os seus pés.

Tal­vez Jesus não tenha curado a todos os enfer­mos que encon­trou, pela mesma razão que não ali­men­tou a todos os famin­tos, nem evan­ge­li­zou a todos os povos. Por­que isso Cristo quer fazer com a nossa cola­bo­ra­ção. Curar o men­digo da porta For­mosa do tem­plo era tarefa para Pedro e João, e Jesus não faria isso no lugar deles. Da mesma forma, Pedro e João tam­bém não cura­ram, nem evan­ge­li­za­ram todas as pes­soas, mesmo depois dessa con­ver­são mar­cante. Ainda há muito tra­ba­lho a ser feito, e parte dele com­pete a nós ?–? nin­guém o fará em nosso lugar! Entre­tanto, só pode­re­mos cum­prir nossa mis­são se, ver­da­dei­ra­mente, nos con­ver­ter­mos inte­gral­mente, da cabeça aos pés. Se o pró­prio Pedro e até mesmo João pre­ci­sa­vam converter-se, que se dirá cada um de nós? Você gos­ta­ria de ganhar, hoje, novos olhos, novas mãos e novos pés? Eu quase nada posso lhe dar, mas o que tenho isso lhe dou: os meus olhos, as minhas mãos, os meus pés e o nome de Jesus.

Pastor Luiz Car­los Ramos (Em memó­ria do Rev. Elias Abraão, quem pri­meiro me con­ver­teu a este texto)
Continue Reading...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Reestruturação da Funai

Perspectivas 2010: Reestruturação da Funai e os 100 anos de indigenismo no Brasil
28/12/2009 - 16h26m
O decreto de reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai), assinado em 28/12 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de precisar ser alvo da atenção de missionários cristãos envolvidos na tarefa de evangelização dos índios, também cria a oportunidade de um espaço de influência através dos cerca de 3 mil cargos que poderão ser disputados em concursos públicos até 2012.

Segundo o governo, o decreto "complementa as ações do governo federal direcionadas ao fortalecimento da instituição, tendo em vista que em 2010 serão comemorados os cem anos do indigenismo no Brasil. Faz parte de um conjunto de medidas que visam a adequar a atual estrutura da Funai à realidade da questão indígena brasileira. A medida também busca o fortalecimento da capacidade de gestão descentralizada, com o objetivo de fazer com que o papel do órgão seja cumprido com maior agilidade e eficiência. E pretende promover a ampliação da cobertura de atendimento da Funai, a partir de uma estratégia organizada de abordagem e tratamento para cada povo indígena, de acordo com a cultura, a etnia, o território e a densidade demográfica".

"O reforço na estrutura do órgão também se faz necessário para o tratamento de problemas sociais vivenciados pelas populações indígenas ligados a questões como conflitos fundiários, saúde indígena, grilagem, tráfico de drogas, populações isoladas, entre outros." FFfffFFfffof
http://www.agenciasoma.org.br/
Continue Reading...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

CIEMAL abre Edital para coordenação

CIEMAL seleciona jovem para cargo de coordenação


O CIEMAL, Conselho de Igrejas Evangélicas Metodistas da América Latina de Caribe, está selecionando um novo(a) Coordenador(a) de Juventude para a Região do Cone Sul.
Divulguem essa informação aos seus grupos de jovens incentivando a participação nesse processo seletivo.
Os documentos devem ser validados pela Federação de Jovens de cada região e encaminhados para Diana Fernandes dos Santos Faraon, presidente da Confederação Metodista de Jovens (vanna_ssa@yahoo.com.br) até o dia 14 de janeiro, para que validemos e recomendemos a pessoa em instância nacional e encaminhemos sua inscrição no processo (veja abaixo informações no edital). O Ciemal revisará e avaliará as candidaturas para uma seleção definitiva com o comitê de seleção.
No Encontro de Capacitação da Região Conesul, de 15 a 23 de janeiro/10 em Assunción - Paraguay, acontecerá a eleição dos candidatos, na qual cada país terá direito a 1 voto mediante seu(sua) corresponsável, que representa toda a juventude, ou um(a) representante indicado(a) por ele(a).
CLIQUE AQUI PARA LER O EDITAL DE CONVOCAÇÃO (em espanhol)
Mais informações com:Diana Fernandes dos Santos FaraonRua Barbosa Lima, 300/303 - Centro Juiz de Fora - Minas Gerais - BrasilCep: 36010-050Tel: 55-32-8814-9105/ 21-3237-9093
Fonte.http://www.metodista.org.br/index.jsp?conteudo=9687
Continue Reading...

Arqueologia

A perigosa tarefa de desvendar o passado

Arqueólogos cristãos arriscam o próprio pescoço em busca de fragmentos que provem a fidedignidade da Bíblia
O cinema popularizou a figura de aventureiros que enfrentam todos os perigos para desvendar os enigmas do passado. Quem nunca assistiu, por exemplo, um filme do herói Indiana Jones, vivido pelo ator Harrison Ford, que arrisca o próprio pescoço em expedições pelos quatro cantos da Terra? Mas na vida real, os pesquisadores levam uma vida bem menos glamorosa, palmilhando antigas ruínas e cidades perdidas em busca de vestígios de antigas civilizações. Um trabalho duro, que passa longe dos olhos do grande público – a não ser, claro, no caso de uma descoberta espetacular. Com a arrancada da arqueologia bíblica, cada vez mais estudiosos cristãos têm se dedicado a juntar peças e documentos que comprovam a veracidade das Escrituras Sagradas. Movidos pelo interesse científico e pela paixão religiosa, pesquisadores ligados a universidades confessionais ou mesmo autônomos vasculham sítios arqueológicos, sobretudo na Terra Santa, em busca de provas de que heróis bíblicos como Davi, Sansão ou Gideão tenham existido de fato. E, a exemplo do intrépido Jones, também eles já passaram por maus bocados – com a diferença de que, no seu caso, os riscos foram reais.
O doutor Rodrigo Pereira Silva, especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica, tem mais de dez anos de experiência em escavações ao redor do mundo. Embora não se sinta um herói, ele admite que já correu risco de morte em algumas situações. Uma delas foi em Jerusalém. “Costumava sempre passar num mercado quando voltava do sítio arqueológico de Shaar ha Golan”, lembra. “Certo dia, não me lembro por quê, segui por outro caminho. Não demorou muito e alguns amigos vieram desesperados me contar que um atentado a bomba no mercado tinha feito 50 vítimas, entre mortos e feridos.” Silva, de 38 anos, é professor de Novo Testamento no Centro Universitário Adventista (Unasp) e curador do Museu de Arqueologia Bíblia, Paulo Bork, instalado naquela instituição, no município paulista de Engenheiro Coelho.
Cada descoberta, claro, tem seu preço. Além de muito trabalho e perseverança, Rodrigo Silva, volta e meia, é envolvido numa situação de perigo. Em 2001, no auge da Intifada, o pesquisador alugou um carro com placa israelense e dirigiu-se a Nazaré, área sob administração palestina. “Errei o caminho e fui atacado com paus e pedras pelos moradores da região, que devem ter pensado que eu era judeu.” No sufoco, fez o que qualquer crente faria – pediu socorro a Deus. “A ajuda veio através de outro motorista, que acenou para que eu o seguisse. Nem sei de onde veio o sujeito, mas ele me indicou o caminho certo e fugi dali”, lembra, divertido. Há dois anos, Silva fazia escavações em Tel Dan, próximo ao Mar Mediterrâneo, quando estourou um conflito entre Israel e Líbano por causa do seqüestro de dois soldados israelenses pelo grupo radical Hizbolla. “Eu só ouvia os caças israelenses passando por cima da minha cabeça e depois o estrondo das explosões dos mísseis.” Por segurança, todos os arqueólogos foram retirados da região. Mesmo assim, Rodrigo Silva não desiste do trabalho: “O que me move é a paixão pela descoberta, pois confio no cuidado e proteção de Deus”, afirma, cheio de fé.
“Vale a pena” – “Temos descoberto tantas evidências que iluminam a parte histórica da Bíblia que isso tem tornado muitos céticos em crentes”, comemora o pesquisador Michelson Borges, citando as palavras do arqueólogo Paulo Bork, um dos mais respeitados arqueólogos bíblicos do Brasil. Bork, que dá nome ao Museu de Arqueologia Bíblica da Unasp. O estudioso hoje vive nos Estados Unidos, onde dá continuidade aos seus trabalhos. “Ele me dizia que sempre existirão aqueles que não crêem na Bíblia e a criticam. Muitos deles não vão mudar sua forma de pensar, independentemente das evidências arqueológicas”, reconhece. Segundo Borges, Bork escavou, em mais de cinco décadas de carreira, em diversos países, como Egito, Iêmen, Jordânia e Turquia, além, é claro, de Israel. Sob o patrocínio do Museu Arqueológico de Jerusalém, realizou entre 1975 e 1978 um trabalho inédito para traçar e definir a localização dos muros e portões da antiga Cidade Santa.
Outro que conhece bem os perigos do ofício de coletar peças antigas in loco é Jorge Fabbro, coordenador do curso de pós-graduação em arqueologia do Oriente Médio Antigo na Universidade de Santo Amaro (Unisa). Ele estava em Megido – local apontado pelo Apocalipse como cenário da batalha do Armagedon, que deve anteceder ao fim dos tempos – em busca de peças da época da ocupação cananita da região, por volta do século 10 a.C. Encantado com a descoberta de uma escama de bronze que provavelmente pertenceu a um guerreiro do período, nem percebeu os combates entre caças israelenses e bases militares do exército do Líbano. Apesar do risco que correu, Fabbro acha que o trabalho valeu a pena. “Os achados foram abundantes e incluem as bases de imensas colunas e os alicerces de um templo monumental do ano 3100 a.C. e muitos outros itens”, entusiasma-se.
De outra feita, caminhando pelas ruas do bairro árabe da Cidade Antiga de Jerusalém a caminho do Monte do Templo, o arqueólogo inadvertidamente já ia entrando no santuário islâmico pela porta de acesso exclusivo a muçulmanos. Ele passava distraído pelas barracas de mercadores que vendem toda sorte de produtos e quinquilharias quando foi agarrado pelo braço. “Fui puxado com grosseria por um soldado da Autoridade Palestina, muito bravo, e nem tive tempo de explicar o engano”, conta. Fabbro só teve tempo de olhar o fuzil do militar e sair rapidamente dali. “É pena que os tempos mudam mas os conflitos humanos permanecem”, comenta o estudioso.
Marcelo Barros

Fonte.www.cristianismohoje.com.br
Continue Reading...

Bento XVI e o Meio Ambiente

Papa defende ampliação do conceito de defesa do ambiente

Fonte: www.agenciasoma.org.br
11/1/2010 - 18h36m

Já corre o mundo a notícia da declaração do papa Bento XVI sugerindo que os projetos de lei que oficializam o casamento entre pessoas do mesmo sexo é ameaça à Criação। Disse o líder católico, numa reflexão buscando evidenciar "a complexidade da problemática do ambiente", em discurso de "bons votos de início de ano" para o Corpo Diplomático do Vaticano, nesta segunda-feira, 11/1, na Santa Sé: "As criaturas são diferentes umas das outras e podem ser protegidas ou, pelo contrário, colocadas em perigo de diversas maneiras, como no-lo demonstra a experiência diária. Um destes ataques provém das leis ou dos projetos que, em nome da luta contra a discriminação, atentam contra o fundamento biológico da diferença entre os sexos. Refiro-me, por exemplo, a países europeus ou do continente americano". Ele disse ainda: "a liberdade não pode ser absoluta, porque o homem não é Deus, mas imagem de Deus, sua criatura. Para o homem, o caminho a seguir não pode ser fixado pelo que é arbitrário ou apetecível, mas deve, antes, consistir na correspondência à estrutura querida pelo Criador". O contexto da declaração do papa foi um balanço de realizações e discursos de 2009. Ele abordou outros temas de importância social. Por exemplo, fez um convite a todos para protegerem a criação. Lembrou que "a Santa Sé e a Federação da Rússia estabeleceram relações diplomáticas plenas"; "a visita do Presidente da República Socialista do Vietnam, país caro ao meu coração"; e "a crise dramática que atingiu a economia mundial, provocando uma instabilidade social grave e generalizada. Na encíclica Caritas in veritate, convidei a procurar as raízes profundas desta situação: em última análise, encontram-se numa mentalidade egoísta e materialista corrente, esquecida dos limites inerentes a toda a criatura". Referindo-se a Conferência do Clima da ONU, o papa lembrou que esta mentalidade ameaça igualmente a criação: "compartilho a preocupação crescente causada pelas resistências de ordem económica e política na luta contra a degradação do ambiente. Trata-se de dificuldades que se puderam constatar ainda ultimamente, em Copenhague de 7 a 18 de Dezembro passado. Espero que no decurso deste ano, primeiro em Bona e depois no México, seja possível chegar a um acordo para enfrentar de maneira eficaz esta questão. Trata-se de uma aposta tanto mais importante quanto em jogo está o próprio destino de algumas nações, nomeadamente alguns Estados insulares". O religioso chamou a atenção para a necessidade de uma abordagem mais ampla da defesa do meio ambiente: "como se poderia separar ou mesmo contrapor a proteção do ambiente e a da vida humana, incluindo a vida antes de nascer? É no respeito da pessoa humana por ela mesma que se manifesta o seu sentido da responsabilidade pela criação"; "como recordei na recente Cimeira Mundial da FAO sobre a Segurança Alimentar, "a terra é capaz de alimentar suficientemente todos os seus habitantes", desde que o egoísmo não leve ao açambarcamento por alguns dos bens destinados a todos"; e "a salvaguarda da criação implica uma gestão correta dos recursos naturais dos países e, em primeiro lugar, daqueles que se encontram economicamente desfavorecidos. Penso no continente africano, que tive a alegria de visitar por ocasião da minha viagem aos Camarões e a Angola no passado mês de Março". Neste caso, Bento XVI manifestou preocupação com "a erosão e a desertificação de amplas extensões de terra cultivável, por causa da exploração selvagem e da poluição do ambiente" na África: "é necessário adotar opções políticas e econômicas capazes de assegurar "formas de produção agrícola e industrial que respeitem a ordem da criação e satisfaçam as necessidades primárias de todos". O papa mencionou também o receio de uma crescente passividade das autoridades com as drogas: "eu queria pedir, uma vez mais, à comunidade internacional que não se resigne com o tráfico da droga nem com os graves problemas morais e sociais que a mesma gera". O problema do aumento das despesas militares e também o da manutenção e desenvolvimento dos arsenais nucleares foi outro tópico do balanço anual do papa. "Enormes recursos econômicos são absorvidos por tais finalidades, quando poderiam ser destinados para o desenvolvimento dos povos, sobretudo dos mais pobres. Por este motivo, espero firmemente que, por ocasião da Conferência para o exame do Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares, que se realizará no próximo mês de Maio em Nova Iorque, sejam tomadas decisões eficazes em ordem a um desarmamento progressivo, que vise libertar o mundo das armas nucleares. Alargando mais o horizonte, deploro que a produção e a exportação das armas contribuam para perpetuar conflitos e violências, como no Darfour, na Somália ou na República Democrática do Congo. À incapacidade das partes diretamente implicadas para saírem da espiral de violência e sofrimento gerada por estes conflitos, junta-se a aparente impotência dos outros países e das organizações internacionais para restabelecerem a paz, sem contar a indiferença quase resignada da opinião pública mundial". Sobre o terrorismo, afirmou: "como não mencionar o terrorismo, que põe em perigo tantas vidas inocentes e provoca uma difusa ansiedade?" As migrações mundiais foram alvo de outro apelo: "As graves violências que acabo de evocar, associadas aos flagelos da pobreza e da fome e também às catástrofes naturais e à destruição do ambiente, contribuem para engrossar as fileiras daqueles que abandonam as suas próprias terras. Face a tal êxodo, desejo exortar as Autoridades civis a diversos títulos nele interessadas para que trabalhem com justiça, solidariedade e clarividência". Enfim, defendeu a maior participação cristã na educação do povo: "as raízes da situação, que está à vista de todos, são de ordem moral e a questão deve ser enfrentada no quadro de um grande esforço de educação, para promover uma real mudança das mentalidades e estabelecer novos modos de vida. A comunidade dos crentes pode e quer participar nisso, mas, para o fazer, precisa que o seu papel público seja reconhecido. Infelizmente em certos países, sobretudo ocidentais, difundiu-se nos meios políticos e culturais, bem como nos mass media, um sentimento de pouca consideração e por vezes de hostilidade, para não dizer menosprezo, para com a religião, particularmente a religião cristã. É claro que, se se considera o relativismo como um elemento constitutivo essencial da democracia, corre-se o risco de conceber a laicidade apenas em termos de exclusão ou, mais exatamente, de recusa da importância social do fato religioso. Mas uma tal perspectiva gera confronto e divisão, prejudica a paz, perturba a ecologia humana e, rejeitando por princípio atitudes diversas da sua, torna-se uma estrada sem saída. Por isso, é urgente definir uma laicidade positiva, aberta, que, fundada sobre uma justa autonomia da ordem temporal e da ordem espiritual, favoreça uma sã cooperação e um espírito de responsabilidade compartilhada".
Continue Reading...

Em 2010 vire a página


Maria Newnum

A cada fim de ano corre-se o risco de lamentar os fracassos colecionados ou, simplesmente, virar a página.Situações de fracasso são sempre marcados por um sentido de“falência/morte”; um “luto” que é preciso vivenciar (dependendo da profundidade do caso) com as mesmas dores características do luto por morte.O fracasso permeia o cotidiano. Dia-a-dia as chances de algo dar errado são, geralmente, maiores do que as chances de sucesso. Fracassa-se ao depositar energia em projetos que não se concretizam, em relações sociais infrutíferas, num emprego sem perspectiva, num amor que se julgava sólido e simplesmente virou pó da noite para o dia, ou até mesmo, diante do absurdo fato de não ter corrido risco de fracassar. Ou seja, diante da inação, da falta de ter um objetivo para lutar...Enfim, se os “lutos cotidianos” não existissem não se teria inventado a “happy hour”, onde as pessoas se encontram para afogar as mágoas depois de um dia “daqueles”...
Mas, é da condição humana cair e levantar todos os dias; assim como sol que surge brilhante depois da chuva de granizo que destruiu “uma colheita feliz”। É da condição humana a capacidade de banhar-se sob a luz da lua e ressurgir mais forte sob o alvorecer do sol।Então, mesmo e apesar das dores, cada um possui dentro de si a força humana necessária para virar a página da vida e seguir em frente. Pode auxiliar nesse processo a vivência de uma fé religiosa, o apoio de amizades sinceras, à perspectiva de projetos futuros, e inclusive, apossibilidade de um novo amor ou novos amores; ou seja, a escolha de onde se investirá a energia que faz pulsar o sentido da vida. Se você caro/a leitor/as ainda não sabe o que faz “pulsar” o sangue que corre em suas artérias, nem o que faz “pulsar” fôlego de seus pulmões,aproveite os primeiros dias do Novo Ano para descobrir.Nunca se esqueça: Acima de tudo é a fé em si mesmo o elemento fundamental para que o Novo Ano seja, de fato, uma chance de “renovação plena” em todos os sentidos de sua vida.O desejo de um futuro melhor, sem a insistência nos “fracassos” anteriores e a escolha de onde depositará suas energias nesse ano que se inicia, poderá determinar todo o restante de sua vida. Se as páginas de sua vida estão empoeiradas, lembre-se: Virá-las e escrever um novo destino só depende de você.Feliz Ano Novo todos os dias...

Maria Newnum é pedagoga, mestre em teologia prática,

Para comentar ou ler outros artigos acesse:

Continue Reading...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Superar as Divisões


À luz da Carta de Paulo para a comunidade de Corinto

frei Carlos Mesters Francisco Orofino

Introdução
Da Roça para a Cidade
A primeira Carta de Paulo aos Coríntios nos coloca num ambiente bem diferente daquele em que Jesus viveu e trabalhou. Jesus dirige sua mensagem para o povo da roça da Galiléia. Paulo busca evangelizar uma grande cidade do império romano, um grande centro de comércio e de poder. Esta mudança da pedagogia de Jesus para a pedagogia de Paulo mostra a dificuldade das igrejas em levar a mensagem do evangelho para um ambiente bem diferente daquele vivido por Jesus lá na Galiléia. A cidade se torna o grande desafio missionário para a equipe de Paulo. Ler e meditar as cartas de Paulo é buscar caminhos para evangelizar as cidades de hoje, estruturadas dentro da proposta ideológica do império neoliberal.
Sessenta anos atrás, no Brasil, 80% do povo vivia na roça. Hoje, mais de 80% vive em cidades. Muitos deixaram a roça e vieram para a cidade, atraídos pela propaganda e pelos sonhos de uma vida melhor. Na roça, a vida é mais estável, calma, embora o trabalho na agricultura seja penoso e arriscado. Mas a fé se transmitia dentro da família, havia mais solidariedade e os filhos acompanhavam os pais na vida e na religião.
Clique aqui para ver o estudo completo em PDF

Continue Reading...

Entrevista com o Apóstolo


Entrevista com o Apóstolo Paulo
frei Carlos Mesters, Carmelita
O objetivo desta reflexão é abrir uma porta de entrada para a vida do apóstolo Paulo e, assim, oferecer uma chave de leitura para as cartas que ele escreveu. É uma porta em forma de entrevista que procura fornecer a ficha completa do apóstolo. Fazemos 41 perguntas a Paulo e procuramos as respostas nas cartas do próprio Paulo, nos Atos dos Apóstolos e nas informações que temos daqueles primeiros séculos.
As perguntas são dirigidas na segunda pessoa do singular ao próprio Paulo. Por exemplo: “Qual é o seu nome?” ou: “Onde você nasceu?”, etc. Mas as respostas serão dadas na terceira pessoa e não na primeira pessoa de “Eu, Paulo”, como se esperaria numa entrevista. É por dois motivos: 1. Não tive coragem. 2. Respondendo na primeira pessoa, fica mais difícil relativizar algumas conclusões ainda incertas da pesquisa histórica em torno da vida de Paulo, pois nem tudo é certo e claro. Há vários pontos obscuros que não passam de hipóteses.
Por exemplo, existe uma discussão entre os exegetas sobre a autenticidade de algumas cartas que a Bíblia atribui ao apóstolo Paulo. Elas não seriam de Paulo, mas de um discípulo de Paulo. Para a finalidade desta breve entrevista achamos não ser necessário discutir estas e outras questões difíceis. Tomamos as cartas da maneira como aparecem na Bíblia. A dúvida se uma determinada carta é ou não é de Paulo não diminui em nada o seu valor como palavra inspirada de Deus.
Aqui segue a entrevista com o Apóstolo Paulo:

1. Qual é o seu nome?
O primeiro nome é Shaúl ou Saulo (At 7,58), o que significa, “implorado”, “desejado”. Naquele tempo, além do primeiro nome em hebraico ou aramaico, era costume ter um segundo nome latinizado ou grego. O segundo nome era Paulo (At 13,9). É este o nome que ele prefere e usa em todas as suas cartas. Outros exemplos de nome duplo: João Marcos (At 12,12; 15,37), José Barsabas Justo (At 1,23), Simeão Niger (At 13,1), Tabita Dorcas (At 9,36).
2. Quando você nasceu?
Paulo deve ter nascido em torno do ano 5 da nossa era. Pois, quando escreveu a carta para o amigo Filemon, ele já se considerava “velho” (Fm 9). Velho, conforme os padrões daquele tempo, era a pessoa que tinha mais de 55 anos de idade। A carta para Filemon foi escrita quando Paulo estava na prisão (Fm 9), provavelmente na primeira prisão romana que durou dois anos, de 58 até 60. Deduzindo os 55 anos de 60, se obtém o ano 5. Como se vê, o cálculo da idade e da cronologia de Paulo depende de muitas conjeturas.
Continue Reading...

Credo Histórico em Dt 26.5-9


INTRODUÇÃO:
No Hinário Evangélico Metodista consta três tipos de Credos: o Credo Apostólico, o de Nicéia e o Credo da Coréia. Embora, raramente se vê um desses credos sendo recitados, eles são uma “Confissão de Fé”. O texto base do estudo de hoje, faz parte de um “Pequeno Credo Histórico” que era recitado pelo povo de Israel. Vejamos porque era necessário recitar os credos.
O livro de Deuteronômio faz parte dos cinco primeiros livros da Bíblia, chamados de Pentateuco. Milton Schwantes, especialista do AT, defende que o Pentateuco é um complexo literário aberto, pois “ao preparar a entrada na Transjordânia e ao ‘mostrar toda a terra’ (Dt 34.1) ou ao sedentarizar algumas tribos (Nm32) está assinalado que a história por ele narrada terá que ter continuação. Encontramo-la no livro de Josué (...) que conta a história de Israel desde a tomada da terra (por volta de 1200 a.C.) até o exílio babilônico (597/587 até 538 a.C.)” . Estes cinco livros são constituídos por algumas temáticas: humanidade, patriarcas, povo oprimido, deserto, Sinai/Horeb. Este texto de Dt 26.5-9 é denominado de “pequeno credo histórico” que, segundo a teologia desenvolvida por Gerhard Von Rad em Estudios sobre el Antiguo Testamento, é a grande chave para compreender a continuação do Pentateuco. A partir da análise do Credo Histórico de Dt 26.5-9, e também de textos como Dt 6.21-23 e Js 24.2-13, Von Rad argumenta que a promessa da terra a Israel está totalmente ligada com a posse da terra, por isso devemos ver os livros de Gênesis a Josué como uma unidade, assim teríamos, um hexateuco e não um pentateuco.
Clique aqui para baixar o estudo completo
Continue Reading...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Vídeo Istitucional


Conheça por meio deste vídeo a Sede Nacional da Igreja Metodista e os Projetos Sociais. Para assistir clique no vídeo abaixo. Para assistir outros vídeos vá para a sessão de vídeos.
Continue Reading...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Deusas em Corinto e Éfeso


Esse vídeo é a parte introdutória da defesa do Trabalho de Conclusão de Curso em Teologia da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em São Bernardo do Campo-SP. Os textos bases para discutir gênero foram I Co 11.2-16 e Ef 5.22-33. O título do TCC é: Uma discussão de Gênero no escrito paulino de I Co 11.2-16 e no deuteropaulino de Ef 5.22-33. Orientador: Dr. Paulo Roberto Garcia, Leitor: Dr. Paulo Augusto Souza Nogueira e o Moderador da Sessão: Dr. Tércio Machado Siqueira. Vá para a página de vídeos para assistir todos os vídeos ou clique no vídeo abaixo.
Continue Reading...

Parte 1 Gênero em Paulo


Esse vídeo é a primeira parte da defesa do Trabalho de Conclusão de Curso em Teologia da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em São Bernardo do Campo-SP. Os textos bases para discutir gênero foram I Co 11.2-16 e Ef 5.22-33. O título do TCC é: Uma discussão de Gênero no escrito paulino de I Co 11.2-16 e no deuteropaulino de Ef 5.22-33. Orientador: Dr. Paulo Roberto Garcia, Leitor: Dr. Paulo Augusto Souza Nogueira e o Moderador da Sessão: Dr. Tércio Machado Siqueira. Vá para a página de vídeos para assistir todos os vídeos ou clique no vídeo abaixo.
Continue Reading...

Parte 2 Gênero em Paulo


Esse vídeo é a segunda parte da defesa do Trabalho de Conclusão de Curso em Teologia da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em São Bernardo do Campo-SP. Os textos bases para discutir gênero foram I Co 11.2-16 e Ef 5.22-33. O título do TCC é: Uma discussão de Gênero no escrito paulino de I Co 11.2-16 e no deuteropaulino de Ef 5.22-33. Vá para a página de vídeos para assistir todos os vídeos ou clique no vídeo abaixo.
Continue Reading...

Parte Final Gênero em Paulo


Esse vídeo é a parte final da defesa do Trabalho de Conclusão de Curso em Teologia da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em São Bernardo do Campo-SP. Os textos bases para discutir gênero foram I Co 11.2-16 e Ef 5.22-33. O título do TCC é: Uma discussão de Gênero no escrito paulino de I Co 11.2-16 e no deuteropaulino de Ef 5.22-33. Vá para a página de vídeos para assistir todos os vídeos ou clique no vídeo abaixo.

Continue Reading...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Dízimo e sua origem


O conceito bíblico de Dízimo
(Prof. Dr. Tércio Machado Siqueira)
A palavra hebraica ma´aser, dízimo, carrega uma interessante história. O dízimo एरा também uma prática dos povos vizinhos de Israel. Eis algumas constatações:

No Egito:
Uma estela, datada do ano 380 a.C., menciona um decreto que estipula o pagamento ao templo de um dízimo de toda movimentação financeira do porto marítimo da cidade de Naukratis, bem como de toda mercadoria produzida। Assim também está decretado, na Estela Famine, datada do período Ptolomeus (séculos III e IV a.C.).

Na Mesopotâmia: No período sumério (fim do 3o. milènio a.C), há menções da prática de dar o dízimo para os templos. Os contribuintes eram pessoas particulares, grupos ocupacionais, cidades e reis, através de produtos agrícolas, ouro, prata e artesanatos.
Clique aqui para baixar o estudo.
Continue Reading...

Apocalipse

Apocalipse: uma mensagem de esperança

Pr. Ronan Boechat de Amorim

I – O assassinato de Jesus e a perseguição aos cristãos.
Quando o livro do Apocalipse foi escrito entre os anos 90 e 100 o povo cristão sofria uma intensa perseguição, que começou num primeiro momento em Roma, a capital do Império Romano, mas que se espalhou por todas as terras dominadas pelo Império. Mas quem perseguia os cristãos e por quê? Quem perseguia os cristãos era o Império romano que julgava que Jesus tinha sido um revolucionário que ameaçava a tranqüilidade do império ao supostamente afirmar que ele era o rei (messias) dos judeus.

Clique aqui para baixar o estudo

Continue Reading...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Eu sou contigo

Não temas que Eu sou contigo
INTRODUÇÃO:
Texto: Isaías 41.8-10, 13-14; 43.1-5;
Assunto: Confiança;
Tema: Confiar em Deus nas adversidades da vida.

Exórdio:
Hoje enfrentamos uma crescente miséria do povo, uma injustiça impune, uma corrupção que se alastra no meio dos políticos, o abando, o desemprego, a desigualdade social, a exclusão, a doença, a solidão, o desamor, a violência que aumenta a cada dia, a poluição ambiental que ameaça a sobrevivência humana, o terrorismo, homens bombas no Oriente Médio; no HAITI, como vimos recentemente nos noticiários, mulheres para matar a fome fazem biscoitos de barro, manteiga e sal... Tudo isso provoca em nós um forte questionamento: O que fazer diante de tal realidade? Parece um túnel escuro. Será que, tem saída para essa realidade? Como salvar a vida humana de tantas tragédias? E mais, como encontrar Deus no meio de tudo isso? Se Deus é bom, o por quê pessoas passam fome? Existe miséria?

Para ter acesso ao sermão completo clique AQUI!
Continue Reading...

Como Deus vê você?

O Olhar de Deus sobre as Igrejas
Texto: Ap. 3.14-22; Tema: Igreja e arrependimento.
I- Exórdio:
Irmãos e irmãs dificilmente ouvimos uma pregação tendo como base o livro de Apocalipse. Isso acontece talvez por alguns motivos:
1 - Apocalipse lembra final dos tempos e, consequentemente, nos leva a pensar
em um cenário de destruição, morte e dor.
2 – Ou talvez porque há uma enorme quantidade de símbolos e números no livro, o que dificulta ainda mais a interpretação.
O fato é que, na verdade, Apocalipse quer dizer revelação. A palavra de Deus revelada ao discípulo João quando ele estava preso na Ilha de Pátmos. Essa revelação por parte de Deus deveria ser entregue às Sete Igrejas da Ásia (v.11): Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, e Laodicéia. Cada uma delas com sua doutrina e seu modo de ser igreja. Percebemos que naquela época as igrejas não tinham uma nomenclatura como exitem hoje uma variedade muito grande de nomes de igrejas evangélicas, como por exemplo, Igreja Metodista, Assembleia de Deus, Batista, Igreja Evangélica Jesus está Voltando e Você Fica...

Para ter acesso ao sermão completo clique
AQUI!
Continue Reading...

(Des) construindo - Ne 4.1-9

(Des) construindo uma vida restaurada na presença de Deus
José Geraldo Magalhães Júnior - 26/09/2008

INTRODUÇÃO:

Texto: 4.1-9; 6.15; 7.5-10
Exórdio: Ao adquirirmos uma propriedade, se ela ainda não é cercada, murada, a primeira providência é erguer um muro para protegê-la contra os invasores e saqueadores. Alguns chegam a colocar cerca elétrica ou pedaços de vidros, alarmes para garantir uma maior segurança do patrimônio. A palavra muro vem do latim muru que significa: 1. Parede forte que circunda um recinto ou separa um lugar do outro. 2. Defesa, proteção. Nós tomamos a providência recentemente de proteger nossa igreja aumentando as grades, certo?

Explicação: É sabido de todos nós que uma das seguranças que o povo de Israel se utilizava para proteger-se, eram os muros. No entanto, Jerusalém fora destruída no ano 580 a.C. Nossa reflexão nesta noite, parte do princípio que tanto Neemias como Esdras desejavam fazer da reconstrução dos muros de Jerusalém, não apenas proteger a cidade, mas um símbolo da restauração espiritual da vida do povo. Assim, de acordo com o capítulo 8 versículo 8, eles “leram no livro, da Lei de Deus, claramente, dando explicações de maneira que entendessem o que se lia”.
Para ter acesso ao sermão completo clique AQUI!
Continue Reading...

Formas de adorar a Deus

Texto: João 4.24; Tema: Formas de adorar a Deus

INTRODUÇÃO: (Explicar o texto da mulher samaritana)
Esse texto nos transmite um diálogo entre um judeu, Jesus, e uma mulher de Samaria que o texto não revela o nome. O que João quis destacar na época não era a mulher, tanto que ele nem se preocupou com o nome dela, mas sim, a aproximação entre um judeu e um samaritano, o que não era comum na época. Diz o texto no verso 9: “como sendo tu judeu, me pedes de beber a mim que sou mulher samaritana (porque os judeus não se comunicam com os samaritanaos)”. Jesus, então, quebra esse preconceito ao se aproximar da mulher e, depois de um longo diálogo sobre onde se deve adorar, ou seja, no monte ou Jerusalém, a mulher no verso 23-24 ouve de Jesus: “Mas a hora vem, e os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e em Verdade, porque o Pai procura tais adoradores que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que seus adoradores o adorem em espírito em verdade”.

Para baixar o sermão completo Clique AQUI!

Continue Reading...

Direitos Humanos

No Dia Internacional dos Direitos Humanos, Câmara Municipal de São Paulo celebrou o Credo Social da Igreja Metodista
A iniciativa partiu de um vereador da Câmara após ler o livro Sal da Terra e Luz do Mundo - 100 anos de Credo Social Metodista, da Editeo
O Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, tornou-se uma data ainda mais especial para a Igreja Metodista no Brasil. A Câmara Municipal da cidade de São Paulo escolheu esse dia significativo para realizar uma Sessão Solene em homenagem ao centenário do Credo Social Metodista.
O vereador José Ferreira, o “Zelão”, que propôs a realização da solenidade, destacou que o Credo Social, documento que expressa a doutrina social metodista, antecedeu em 40 anos e certamente inspirou o texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos assinado em 1948.
A homenagem na Câmara Municipal nasceu da publicação de um livro e do desejo de que a Igreja e o poder público possam unir esforços em favor do bem कामुम.No início deste ano, a Editora da Faculdade de Teologia publicou o livro Sal da Terra e Luz do Mundo: 100 anos do Credo Social Metodista, com o registro das palestras da 57ª Semana Wesleyana, que celebrou o centenário do Credo Social. Este livro, oferecido a lideranças políticas brasileiras, a fim de estimular o necessário diálogo entre Igreja e sociedade, chegou às mãos do vereador Zelão por intermédio do pastor Alcides Barros. “Ao receber este livro, que expressa o diálogo da Igreja Metodista com a sociedade, me senti no dever de prestar uma homenagem, reconhecendo os valores sociais da Igr eja e estreitando os laços de solidariedade e compromisso com as causas sociais”, afirmou o vereador, ao presidir a cerimônia.

A solenidade realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal contou com a presença de várias lideranças da Igreja Metodista. A mesa, presidida pelo vereador, incluiu os bispos Adriel de Souza Maia, Nelson Luiz Campos Leite e Geoval Jacinto da Silva; o reitor da Faculdade de Teologia, Rev. Rui Josgrilberg; o secretário da Associação da Igreja Metodista, Dr Alexandre Rocha Maia; o pastor Alcides Barros, co-fundador da Comunidade Metodista do Povo de Rua; a secretária de Ação Social da 3ª Região Eclesiástica, Jairma de Assis Guello; a coordenadora do Ministério de Ações Afirmativas para Afro-descendentes, Diná da Silva Branchini e o reitor da Universidade Metodista de São Paulo, Márcio de Moraes. Prestigiando a cerimônia, havia pastores(as) e seus familiares, membros de igrejas, professores e alunos da Faculdade de Teologia. Vários políticos que não puderam comparecer à solenidade enviaram mensagens de felicitações, incluindo o governador do estado de São Paulo, José Serra; prefeito Gilberto Kassab, secretários de estado, vereadores e o reitor da Universidade de São Paulo, João Grandino Rodas.
O evento foi aberto pela execução do Hino Nacional Brasileiro, pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Contou também com a participação do coral Canto da Terra, da Faculdade de Teologia, que encantou os presentes com cânticos expressando esperança e o anseio por justiça, sentimentos presentes no movimento metodista desde os tempos de John Wesley, como destacou o bispo Adriel de Souza Maia em seu pronunciamento. O bispo Adriel lembrou, ainda, de uma máxima que pautava a vida e o ministério de John Wesley: Tornar o cristianismo uma religião solitária é destruí-lo. “Assim, reafirmamos que o Credo Social é mais que um documento, mas estilo de vida, partindo dos valores do Evangelho”, disse o bispo. “Nossa oração nessa casa, que é o ´altar do povo´, é que Deus nos ajude a fazer um novo Brasil justo e solidário. Ajuda-nos a ser realmente ´comunidade missionária a serviço do povo´. Oramos também em favor da Câmara, a fim de que a fé desse colegiado possa estar a serviço da dignidade da vida”.
O Rev.Rui Josgrilberg, reitor da FaTeo, também expressou o seu desejo de que a Igreja Metodista siga reafirmando, com sua ação missionária, os princípios de seu Credo Social. Após a exibição de um vídeo com alguns exemplos de projetos sociais desenvolvidos pela Igreja Metodista, ele destacou algumas ações históricas, como a criação do também centenário Instituto Central do Povo, primeira organização social do país e o apoio ao Projeto Meninos e Meninas de Rua de São Bernardo do Campo, que teve papel marcante na elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990. “Quero agradecer de modo especial ao vereador Zelão não apenas por propor essa homenagem, mas por sua sensibilidade em perceber que uma Igreja Metodista que tem um Credo Social de 100 anos precisa assinalar este evento para ela mesma e para a sociedade. Já tivemos maior presença pública e profética. Vivemos hoje momentos de hesitação. Sua homenagem serve de incentivo para retomarmos nossa vocação profética”.
CLIQUE AQUI para ler o discurso do prof. Rui Josgrilberg na íntegra.
Texto: Suzel Tunes
Fotos: Alexander Libonatto
Continue Reading...
 

Reflexões pastorais Copyright © 2009 WoodMag is Designed by Ipietoon for Free Blogger Template