Igreja Metodista em Vila Planalto – SBC
Culto de adoração a Deus – Dia dos Pais – Sermão pregado dia 14/08/2011
Título: Um pai com a visão de Deus; Texto: Gn 12.1-3; 13.14-18; 15.1-6;
Assunto: Dependência; Tema: Dia dos Pais.
INTRODUÇÃO:
Irmãos e irmãs, este texto menciona um homem que é chamado pelo apóstolo Paulo na Carta aos Romanos de “o Pai da fé”. Tendo em vista que hoje celebramos o Dia dos Pais, meu desejo é compartilhar com vocês uma reflexão sobre um bom PAI. Aliás, a palavra Pai ’ab (aba), tem vários significados, por exemplo: 1) pai de um indivíduo, 2) pode referir-se a Deus como pai de seu povo, 3) cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã, 4) antepassado (avô de uma pessoa), 5) Pode ser entendido como produtor, gerador, 6) também, à benevolência e proteção, cuidado. Portanto, Pai não é somente aquele que gera, mas o que protege e cuida.
Fico pensando nos Pais que encontramos nesse Brasil a fora. Mães que exercem o papel de pai, pois por “ene” motivos não têm um pai biológico por perto; fico pensando nos filhos e filhas que tiveram que fazer o papel de pai muito cedo, com dez, onze anos de idade, porque o pai faleceu e eles tiveram que assumir responsabilidades de adultos para cuidar dos irmãos.
Jovens e, até mesmo adolescentes que hoje são pais, muitos deles irresponsáveis porque transaram antes do casamento e não quiseram assumir a paternidade, ou seja, só quiseram o prazer sexual. E tem muito crente nesse meio! Não basta se prevenir com preservativos ou anticoncepcionais, mas guardar-se para seu/a futuro/a esposo/a para que as bênçãos de Deus sejam prolongadas na vida do casal.
Existem também os pais que fazem de tudo para os filhos, que mudam de cidades para os filhos estudarem, trabalharem. Vão migrando até conseguirem uma estabilidade para a família.
Explicação:
A história desses pais que largaram suas famílias é um pouco parecida com a de Abrão. Entretanto, Abrão recebeu uma ordem direta de Deus: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei” (Gn12.1). Ou seja, foi um teste de fé. Ele foi chamado a abandonar tudo que era importante para ir para uma terra totalmente desconhecida. Precisamos ter claro em nossas mentes que desde o início da história da Salvação, o plano redentor de Deus é atingir uma grande nação Gn 12.1-3.
A intenção de Deus é fazer seu povo prosperar. Nesta passagem Deus promete que Abrão será grande, “pai de uma grande nação”. Tanto o NT como no AT passam pela experiência de buscar o reestabelecimento do ser humano através da redenção, acima de tudo, pelo seu relacionamento com Deus pela fé.
Abraão é tido como o “pai” de todos aqueles que seguem o caminho da fé (Rm 4.12). Por meio de Abraão, a quem Deus o tornará em “grande nação”, Deus declara os seus planos para gerar filhos incontáveis (Gn 13.16): “Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência”. Esta promessa é confirmada em Rm 4.13 que diz:
“Não foi por intermédio da Lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé.”
É pela fé que somos justificados diante de nosso Pai, diante de Deus. Essa promessa feita a Abraão de ser “herdeiro do mundo” corre paralela a de Jesus de que os seus seguidores, que humilham-se em fé, também receberão o “Reino” e “herdarão a terra” (Mt 5.3-5). O que podemos aprender com este homem, o “pai da fé”, nesta noite? Queria falar sobre o “pai da fé”, mas também de nossa responsabilidade como filhos/as de Deus.
Destaco uma virtude importante que um/a filho/a tem que ter diante do Pai, para ter uma vida abençoada, próspera, uma vida frutífera...
Que é a obediência (Gn 12.1-2; 13.14-15)
Como filhos e filhas do Pai, precisamos acreditar nas promessas de Deus porque “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Nm 23.19). Deus prometeu a Abrão e no capítulo 15 Ele cumpre parte de sua promessa que era dar um filho a Abrão. No capítulo 22 Deus pede a Abraão seu filho Isaque em sacrifício. Precisamos entender isso como a dinâmica do Reino de Deus. Deus nos prova a cada instante.
Quando um pai sai de casa para trabalhar e promete algo para o filho, a primeira coisa que o pai vai ouvir quando chegar em casa é: “O Sr, trouxe meu presente papai?”. Sabe por que isso acontece? Porque o filho acredita nas promessas do Pai. Portanto, não prometa o que não vai dar.
Confesso que todas as vezes que leio esse texto, percebo que o plano redentor de Deus, se não fosse pela misericórdia do Senhor, tinha tudo para dar errado. Porque Deus faz uma promessa a Abrão de ser “pai de uma grande nação”. Como isso poderia acontecer se Abrão não tinha filhos? Não tinha como ter herdeiros. Novamente Deus lhe faz a promessa de ter um filho. (v. 6) diz que ele “creu no senhor e isso lhe foi imputado (contado) por justiça”.
Nosso grande desafio é ser uma bênção para nosso Pai celeste e terreno (12.2) “Sê tu uma bênção”. Deus quer de nós, filhos e filhas que sejamos uma bênção em tuas mãos, em nosso lar; ser um pai abençoador. É ter a visão de Abrão. Depois de uma contenda entre os pastores de Abrão e Ló (13.7-13) eles separam-se e Deus diz a Abrão (13.14): ... “ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente”. Ou seja, aonde você conseguir enxergar te darei por herança. Precisamos ter essa visão e olhar além.
Concluindo, podemos dizer que Deus, o Pai dos pais, de fato, abençoou Abraão de muitas maneiras, incluindo as bênçãos materiais como nos diz o texto em 13.2: “E ia Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro”. Também percebemos no cap. 24.35 onde o servo de Abraão relata: “O Senhor tem abençoado muito a meu senhor, e ele se tornou grande; deu-lhes ovelhas e bois, e prata e ouro, servos e servos, camelos e jumentas. Sara, mulher do meu senhor, era já idosa quando deu à luz um filho; a este deu a ele tudo quanto tem...”.
Em Gl 3.13-14, Deus promete dar a todos os fiéis as bênçãos de Abraão para que o Espírito de Deus chegasse até nós. Isso começa com o novo nascimento em Jesus. O desejo de Deus Pai, é que as bênçãos da promessa possam se estender até nós: a espiritual, a sentimental, da fertilidade, e a da prosperidade. Não podemos deixar de acreditar nas promessas de Deus para nossas vidas e famílias.
Abrão simplesmente “creu no Senhor e isso lhe foi imputado (contado) por justiça”. Obedeça e acredite para que também isso possa ser contado como justiça no dia do juízo.
Há de se destacar algumas características em Abrão: primeiro: ele era um homem de fé, certo? Fez uma jornada de quase 2400 km. Pensa que tinha avião naquela época? Era a pé mesmo, mudando sua tenda de lugar em lugar. Vejamos Gn 13.17-18:
“17Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. 18E Abrão mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao SENHOR.”
Ao ouvir o chamado de Deus (12.1-4) “Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito...” (v.4). Nem se quer questionou a Deus: Ah, Deus será que vai dar certo? Saiu sem saber para onde ia e, chegou à terra da promessa: Canaã.
Como filhos e filhas do Pai, precisamos acreditar nas promessas de Deus porque “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Nm 23.19). Deus prometeu a Abrão e no capítulo 15 Ele cumpre parte de sua promessa que era dar um filho a Abrão. No capítulo 22 Deus pede a Abraão seu filho Isaque em sacrifício. Precisamos entender isso como a dinâmica do Reino de Deus. Deus nos prova a cada instante.
Quando um pai sai de casa para trabalhar e promete algo para o filho, a primeira coisa que o pai vai ouvir quando chegar em casa é: “O Sr, trouxe meu presente papai?”. Sabe por que isso acontece? Porque o filho acredita nas promessas do Pai. Portanto, não prometa o que não vai dar.
Confesso que todas as vezes que leio esse texto, percebo que o plano redentor de Deus, se não fosse pela misericórdia do Senhor, tinha tudo para dar errado. Porque Deus faz uma promessa a Abrão de ser “pai de uma grande nação”. Como isso poderia acontecer se Abrão não tinha filhos? Não tinha como ter herdeiros. Novamente Deus lhe faz a promessa de ter um filho. (v. 6) diz que ele “creu no senhor e isso lhe foi imputado (contado) por justiça”.
Nosso grande desafio é ser uma bênção para nosso Pai celeste e terreno (12.2) “Sê tu uma bênção”. Deus quer de nós, filhos e filhas que sejamos uma bênção em tuas mãos, em nosso lar; ser um pai abençoador. É ter a visão de Abrão. Depois de uma contenda entre os pastores de Abrão e Ló (13.7-13) eles separam-se e Deus diz a Abrão (13.14): ... “ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente”. Ou seja, aonde você conseguir enxergar te darei por herança. Precisamos ter essa visão e olhar além.
Interessante irmãos/ãs, porque o futuro do ser humano depende de suas escolhas. Quando Abrão estava para se separar de Ló (13.7-13); Abrão propõe que Ló escolha a direita ou à esquerda. Então, Ló, ergue os olhos (13.10) e vê toda a Campina do Jordão e escolhe para si, ou seja, foi ele para o Oriente. O que ele não contava é que lá estava Sodoma e Gomorra, um lugar de perdição total. Nós somos frutos de nossas escolhas. Se eu escolher obedecer ao Senhor, ao Pai, serei abençoado/a. Nem sempre o que nossos olhos vêem é o melhor para nós. Por isso precisamos ter uma visão de Deus.
Concluindo, podemos dizer que Deus, o Pai dos pais, de fato, abençoou Abraão de muitas maneiras, incluindo as bênçãos materiais como nos diz o texto em 13.2: “E ia Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro”. Também percebemos no cap. 24.35 onde o servo de Abraão relata: “O Senhor tem abençoado muito a meu senhor, e ele se tornou grande; deu-lhes ovelhas e bois, e prata e ouro, servos e servos, camelos e jumentas. Sara, mulher do meu senhor, era já idosa quando deu à luz um filho; a este deu a ele tudo quanto tem...”.
Em Gl 3.13-14, Deus promete dar a todos os fiéis as bênçãos de Abraão para que o Espírito de Deus chegasse até nós. Isso começa com o novo nascimento em Jesus. O desejo de Deus Pai, é que as bênçãos da promessa possam se estender até nós: a espiritual, a sentimental, da fertilidade, e a da prosperidade. Não podemos deixar de acreditar nas promessas de Deus para nossas vidas e famílias.
Abrão simplesmente “creu no Senhor e isso lhe foi imputado (contado) por justiça”. Obedeça e acredite para que também isso possa ser contado como justiça no dia do juízo.
Abaixo, veja o vídeo exibido na ocasião em homenagem aos pais!
Que Deus nos abençoe
Pr. José Geraldo Magalhães Júnior