O relatório anual sobre a situação da epidemia de Aids em 182 países trouxe boas notícias sobre a redução no número de casos de mortos e infectados pela doença. Segundo o documento publicado no início desta semana, 23 de novembro, pelo Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids, Unaids, e a Organização Mundial da Saúde, OMS, houve uma redução de 20% nos novos casos de contaminação, se comparada com a situação de 10 anos atrás. Somente em 2009, 2,6 milhões de pessoas contraíram o vírus e a Aids matou 1,8 milhão, 300 mil a menos que em 2004. O índice de contaminação é de 10,5% e o de homens que não têm relações homossexuais é de 0,8%. No Brasil, a prevalência entre adultos continua menor que 1%, por causa do tratamento com antiretrovirais e campanhas de prevenção.
Tratamento e prevenção
O avanço nos tratamentos com anti-retrovirais, medicamentos que reduzem a carga viral do HIV e, consequentemente, diminuem a probabilidade de progressão da doença, foram apontados como os responsáveis pelo prolongamento da vida das pessoas que vivem com HIV. No final de 2009, foi constatado que 33,3 milhões de pessoas estão conseguindo viver mesmo estando infectadas.
De acordo com o diretor-executivo do Unaids, Michel Sidibe, os investimentos em prevenção e tratamento estão dando certo, mas segundo ele, ainda há muito trabalho a ser feito. O Unaids informou que a quantidade de pessoas tratadas com antiretrovirais passou de 700 mil em 2004 para 5 milhões em 2009. Outra razão para a redução de casos é o uso de preservativos nas relações sexuais. Para Sidibe, “os investimentos na resposta à Aids estão dando resultados, mas os avanços ainda estão frágeis - o desafio agora é como trabalharmos todos juntos para acelerar o progresso".
É possível observar que os programas de prevenção estão gerando resultados positivos ao analisar dados como a redução, em cerca de 20%, nos casos de novas infecções em pelo menos 56 países, incluindo 34 da África subsaariana. Ainda assim, esta região continua sendo a mais afetada do mundo por novos casos. 69% de todas as novas infecções.
De acordo com o relatório das Nações Unidas, Etiópia, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue também vêm reduzindo suas taxas de novas infecções por HIV em mais de 25%. Na Nigéria, por exemplo, o número de infecções se estabilizou. Na contramão dessa tendência de redução estão os países da Europa oriental e da Ásia central, cujas taxas de novas infecções subiram 25%.
África Subsaariana
Em todo o mundo, cerca de 33,3 milhões de pessoas estão vivendo com o HIV. O índice de novas infecções diminuiu ou estabilizou-se em pelo menos 56 países. A África Subsaariana continua sendo a área mais afetada pelo vírus, com cerca de sete em cada 10 novas contaminações. O caso de contaminação ainda é pior no Brasil para os homens que fazem sexo com outros homens, pois o risco de contrair a doença é ainda maior, pelo menos é o que diz estudo realizado em 2009. Por outro lado, o número de novas contaminações citadas no relatório caiu em mais de 25% em Moçambique e na Guiné-Bissau; o quadro permanece estável na Angola. Já nos países da Ásia Central e Leste Europeu acontece o inverso, houve um aumento de 25% de novos casos de contaminação do vírus HIV.
Pr. José Geraldo Magalhães Jr.
Veja também:
http://www.onu-brasil.org.br/
Tratamento e prevenção
O avanço nos tratamentos com anti-retrovirais, medicamentos que reduzem a carga viral do HIV e, consequentemente, diminuem a probabilidade de progressão da doença, foram apontados como os responsáveis pelo prolongamento da vida das pessoas que vivem com HIV. No final de 2009, foi constatado que 33,3 milhões de pessoas estão conseguindo viver mesmo estando infectadas.
De acordo com o diretor-executivo do Unaids, Michel Sidibe, os investimentos em prevenção e tratamento estão dando certo, mas segundo ele, ainda há muito trabalho a ser feito. O Unaids informou que a quantidade de pessoas tratadas com antiretrovirais passou de 700 mil em 2004 para 5 milhões em 2009. Outra razão para a redução de casos é o uso de preservativos nas relações sexuais. Para Sidibe, “os investimentos na resposta à Aids estão dando resultados, mas os avanços ainda estão frágeis - o desafio agora é como trabalharmos todos juntos para acelerar o progresso".
É possível observar que os programas de prevenção estão gerando resultados positivos ao analisar dados como a redução, em cerca de 20%, nos casos de novas infecções em pelo menos 56 países, incluindo 34 da África subsaariana. Ainda assim, esta região continua sendo a mais afetada do mundo por novos casos. 69% de todas as novas infecções.
De acordo com o relatório das Nações Unidas, Etiópia, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue também vêm reduzindo suas taxas de novas infecções por HIV em mais de 25%. Na Nigéria, por exemplo, o número de infecções se estabilizou. Na contramão dessa tendência de redução estão os países da Europa oriental e da Ásia central, cujas taxas de novas infecções subiram 25%.
África Subsaariana
Em todo o mundo, cerca de 33,3 milhões de pessoas estão vivendo com o HIV. O índice de novas infecções diminuiu ou estabilizou-se em pelo menos 56 países. A África Subsaariana continua sendo a área mais afetada pelo vírus, com cerca de sete em cada 10 novas contaminações. O caso de contaminação ainda é pior no Brasil para os homens que fazem sexo com outros homens, pois o risco de contrair a doença é ainda maior, pelo menos é o que diz estudo realizado em 2009. Por outro lado, o número de novas contaminações citadas no relatório caiu em mais de 25% em Moçambique e na Guiné-Bissau; o quadro permanece estável na Angola. Já nos países da Ásia Central e Leste Europeu acontece o inverso, houve um aumento de 25% de novos casos de contaminação do vírus HIV.
Pr. José Geraldo Magalhães Jr.
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